Aluno 122
1 Versão
Duas longas pontas de um cordão repetidas vezes entrecruzado, formando vários X sobre o calçado. Uma ponta de um lado, uma de outro, caídas à espera do laço. Começa-se com um passo simples, um nó e nada mais. Uma ponta para cada lado? Não, uma ponta por cima e outra por baixo, e puxa. Tem-se o nó. Com uma ponta do cordão, segurando-o pelo meio, faz-se uma orelhinha – era assim que ditava o antigo desenho animado que ensinava o difícil processo de amarrar os cadarços. Pronto, uma orelhinha. A outra ponta faz a volta na orelhinha. Faz a volta por qual lado? Tanto faz, só faz a volta. Feita a volta, agora o cordão passa por baixo, novamente segurado pela metade, formando uma segunda orelhinha… e o dedo ficou preso. Tudo é então desfeito e, suspiro, começa-se novamente. Vamos lá, passo a passo: nó, orelha, volta. Isso, agora sim. Puxa-se a segunda orelhinha e pronto: temos um laço, cadarço amarrado. Tentativa, erro, tentativa, erro, tentativa… acerto! Como todos os processos da vida, é assim que se amarra os cadarços.
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