Aluno 177
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Como toda criança aprendi a ler por volta dos 7 anos, e já sabia ler bem aos 8. Quando comecei a ler minha madrinha começou a me levar para a biblioteca pública para pegar livros e revistas, pelo que acabei tomando gosto, e acabei virando uma frequentadora assídua da biblioteca.
A leitura está ligada ao letramento (Rottava, 2010) que é a condição de não apenas ler e escrever, mas também cultivar o hábito e exercê-lo. Sempre gostei da ideia de escrever sobre tudo e todos, mas, realmente, sempre fui mais ligada a questão da leitura, o incentivo que recebi quando nova da minha madrinha me levou até onde me encontro agora (cursando Letras) e se tornou uma das coisas mais importantes da minha vida.
A leitura foi e ainda é um meio que encontro de adquirir conhecimento e também de estar em outro mundo, de transpassar minha vã existência. Para mim, mesmo a leitura em sala de aula naquela época não era um simples maneira de ser “treinada” a decodificar aquele material (Rottava, 2010), mesmo essas leituras obrigatórias (Britto, 2010) me faziam feliz e plena, simplesmente aumentando cada vez mais a minha paixão.
Esse habito que desenvolvi de ler, por gosto e com vontade, me transformou em uma pessoa mais empática e capaz de entender os outros. Aos poucos me ajudou a superar a minha timidez e criar laços com pessoas, principalmente por ver personagens que haviam os mesmos problemas que eu.
Comecei a ver os olhos de forma critica enquanto crescia, pois o tipo de leitura mudava, das revistas da Turma da Monica eu passei a ler livros sobre política e cultura e, como Britto (2010) diz, a leitura promove uma forma de pertencimento crítico ao mundo. Para mim, a leitura se transformou de um hábito a uma atitude carregada de um principio de humanidade (Britto, 2010) que me ajudou a me tornar uma pessoa muito melhor do que eu seria sem ela.
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