quarta-feira, 26 de julho de 2017

Menos é mais

Aluno 153
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No último final de semana, acompanhei Camila à despedida de um amigo que iria morar em outro estado. Além do fast food, o anfitrião serviu algumas bebidas aos convidados: cerveja, vinho e whiskey. Camila optou pelo vinho e eu resolvi acompanhá-la – somente na decisão da bebida. Consegui contar somente até a terceira taça, depois disso, não consegui controlar mais a quantidade de bebida ingerida por ela.
Após uma noite de incalculáveis taças de vinho, Camila declarou-se cansada, disse que as doses ingeridas até então eram suficientes e a única coisa que restava para ela era sua cama. Vendo a situação da minha amiga, resolvi levá-la para sua casa. Já passava das 4 horas da manhã quando chegamos. Devido ao horário, Marcela, mãe de Camila, propôs que eu ficasse no quarto das visitas. Definitivamente, não é o melhor horário para chegar sozinha em casa. Resolvi ficar.
Na manhã seguinte, ouvi Marcela sair de carro. Depois de algum tempo escutei barulhos no banheiro e fui verificar, Camila poderia estar precisando de mim. E estava. Enjoada, disse estar também fraca e com dores muito fortes na cabeça. Recorri aos infalíveis conhecimentos do senso comum – desconheço a opinião de profissionais da saúde sobre – para amenizar os problemas da minha amiga.
O primeiro passo foi um remédio contra enjoos que ela costumava ingerir acompanhado de muita água. A água também participou do processo de cura, pois ela precisava hidratar-se. Camila disse que estava fraca pois havia ficado muitas horas sem comer, então me pediu um café para ter mais energia. Resolvi não dar a ela pois a cafeína poderia estimular mais ainda seu metabolismo, e a última coisa que ela precisava era de agitação. Recorremos ao almoço que sua mãe havia deixado pronto. Servi arroz e umas fatias de tomate.
–  Mas e o strogonoff? - perguntou Camila insatisfeita com escassa refeição.
Enjoada e há horas sem comer. Quer melhorar ou somar mais indisposições? - respondi. Mesmo infeliz com a refeição, ela concordou e resolveu se ajudar. Após um almoço lento e leve e algumas doses de água, ela encaminhou-se para outro banho para que pudesse descansar melhor depois.

Minha cabeça ainda tá doendo...
E lá fomos nós novamente consultar a mini farmácia de Camila; dessa vez foram os analgésicos. Escolheu o de sua preferência, tomou o remédio e foi dormir novamente. Enquanto ela se recuperava, fui para casa.
Algumas horas depois, recebi uma ligação dela agradecendo por ter ajudado-a. Sua mãe tinha um compromisso com sua avó, aquelas “reuniões de tias”, como descreveu, e ficaria ocupada durante toda a tarde. Logo não poderia auxiliá-la naquele momento. Encerramos a conversa falando sobre a efetividade dos feitos para curar o resultado do excesso de bebida ingerida. Resolvi deixar uma dica eficaz para próximas ressacas: beber significativamente menos.

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