Aluno 166
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Aprendi a escrever lendo. Quando era pequena costumava deitar ao lado de minha mãe e fingir ler seus romances favoritos juntos dela, porém, não entendia muito o que aquelas coisas queriam dizer. Melhor dizendo, entendia nada. Com 5 para 6 anos de idade ganhei minha primeira coleção de livros com histórias infantis e junto deles o livro O Pequeno Príncipe, foi o primeiro livro qual finalizei a leitura sozinha.
O contato com a leitura e estas histórias me fizeram ter vontade de criar e viver as minhas próprias e criar meu mundo de fantasias, “mundo encantado”, onde tudo era possível. Lá pelos 7 anos ganhei um caderno, onde anotava e criava algumas coisas e histórias aleatórias. Mantivera ele e minhas histórias comigo durante um bom tempo da infância até o inicio da adolescência. Depois perdi o interesse pelo mundo do faz de conta e vieram os diários propriamente ditos, aqueles em que os textos começavam com “querido diário...” e terminavam cheios de coraçõezinhos apaixonados.
Nunca fui muito boa nos textos regrados, nas redações e dissertações de escola. Acredito que para criar tanto textos mais dinâmicos quanto fantasias, é preciso ter uma mente aberta a novas e antigas histórias e experiências. Da adolescência para cá aprendi a usar as palavras como minhas aliadas, tanto para aliviar o pensamento quanto transcrever minhas ideias para um assunto de maior seriedade. Escrevia mais para mim e ainda escrevo, de forma livre para libertar o pensamento e acalmar as ideias. Mas, penso eu, que na escrita somos todos de alguma forma camaleose, que nos adaptamos ao assunto proposto ou pensado no momento.
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