Aluno 139
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Em maio de 2017, meu amigo Douglas chegou em minha casa atordoado. Ele suava, estava ofegante e disse: -Pablo, tem uma cama para eu dormir? Arrumei a cama e o acolhi sem fazer muitas perguntas.
Passou um dia, dois dias e somente no terceiro resolvi investigar o que havia acontecido. Preparei o terreno, comprei algumas cervejas e umas pizzas com o objetivo de ajudar o meu amigo a resolver os seus problemas internos. Logo na primeira tentativa meu amigo desaba em lágrimas, confesso que não fiquei surpreso.
Seu pai Juairez desde as poucas vezes que o vi, sua postura era de um homem fechado, que não aceitava opiniões contrárias as dele. Boatos circulavam pela rua fé de que ele, às vezes, era agressivo com a esposa e isso não era diferente com seu filho.
Depois de ficar mais calmo, Douglas me contou que fez uma tatuage escondida de Juairez. Ele a fez como uma tentativa de revogar sua liberdade, consequentemente seu pai o expulsou de casa por tempo indeterminado.
Atualmente, ele mora comigo e a relação de Douglas com seu pai ainda está em aberto. Esse acontecimento me mostrou o quanto tenho liberdade e como eu devo desfrutar dela. Desde então, me expresso da maneira que acho melhor, no modo como me visto, do jeito que eu falo ou na arte em geral. Dessa forma meu foco é o de ser o mais livre possível no meio de tanta gente reprimida.
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