sexta-feira, 21 de julho de 2017

Como comecei a escrever

ALUNO 134
REESCRITA


Desde muito nova ouvia histórias contadas por meus pais, eles tinham o costume de toda noite ler algum livro ou ao menos um capítulo antes de me colocar para dormir. A leitura muitas vezes também acontecia após o almoço, antes de ir para a escola. Esse hábito proporcionou uma curiosidade dentro de mim, me levando mais tarde a descoberta da escrita. Assim que comecei a ter aulas de português, já queria ler todas placas e ‘outdoors’ que via na rua e escrever minhas próprias histórias baseadas nos livros que passei tanto tempo ouvindo.
Na pré-adolescência, com muitas sagas de filmes baseadas em livros sendo lançadas, despertou em mim um espírito leitor próprio, fazendo com que eu fosse atrás das verdadeiras histórias por trás daquelas tramas. Assim comecei a criar um hábito de ler livros de fantasia, mistérios e romance que são meus favoritos até hoje. Além do hábito de leitura, comecei a escrever pequenos contos, muitas vezes com relação aos livros e filmes que via. Tinha o costume de deixar eles escondidos, e seguidamente misturar fantasia com realidade, misturando fatos que ocorriam na minha vida com aventuras de grandes personagens, que no final sempre ficavam com as mesmas características emocionais que eu.  
Um pouco mais velha, minhas inclinações para o mundo da literatura já eram notáveis. Sempre me destacava tirando as melhores notas e recebendo elogios dos professores. Com isso, foi mais fácil compreender que caminho tomar para o meu futuro, sabia que teria que ser alguma profissão voltada para linguagens e que usasse criatividade. Minhas habilidades em recontar as histórias dos livros lidos no colégio em forma de pequenos textos acabaram por me dar destaque e receber incentivos para trilhar uma “estrada” onde pudesse continuar escrevendo.
Tenho certeza que os incentivos desde de cedo dos meus pais, seguidos de grandes e inspiradores professores de literatura no colégio traçaram a caminhada que sigo hoje. Por isso, sou muito grata a todas essas etapas, desde ouvir histórias no almoço contadas pela minha mãe até elogios na escola, que me levaram a escolher o melhor caminho, que foi minha entrada no curso de Letras.

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