O texto dispõe de muitas passagens demasiado abstratas, que compõem os parágrafos sem um motivo aparente. Mais especificamente falando, pode-se observar que no segundo parágrafo, por exemplo, há uma listagem de informações como idade, nome e outras características físicas; informações estas que não mantêm uma correlação e que, portanto, comprometem a unidade temática do texto. A proposta atual é, no entanto, o contrário: eleger um traço ou característica específicos sobre si e fazer com que eles descrevam a autora. A sua singularidade se encontra na sua percepção de mundo? Então, como sugestão e apenas sugestão, você pode discorrer sobre isso na segunda versão da sua produção textual, introduzindo esse aspecto como tema principal logo no primeiro parágrafo (isso situará seu interlocutor) e desenvolvendo-o nos demais.
Para além do que já foi sugerido, é importante lembrar: a partir do momento em que você delimitar o tema sobre o qual discorrerá – seja ele sua concepção de mundo, a sua sensibilidade em relação a injustiças ou o que for –, procure manter-se fiel a ele. Evite, portanto, perder-se inconscientemente em ideias secundárias que venham a surgir enquanto trata do assunto nuclear, a menos que elas sejam informações que acresçam ao tema principal. Tenha em mente, também, que afirmações meramente inclusas no texto (como é o caso do trecho em que diz gostar muito de música, filmes e livros), sem sustentações que as tornem críveis, são afirmações das quais o leitor pode duvidar. Se não houver um desenvolvimento concreto dessas ideias, não haverá, por consequência, subsídios para que o interlocutor avalie a veracidade de tais afirmações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário