quarta-feira, 30 de abril de 2014

Apresentação

1ª Versão
Por Aluno 30

                Cara Lucia, meu nome é Aluno 30, tenho 18 anos e sou caloura do de letras da UFRGS.
                Fui informada que será minha professora ao longo deste primeiro semestre, por isso acredito que devemos nos conhecer melhor. Eu escolhi letras devido a grande admiração que tenho por minha professora do ensino médio, de Literatura e Inglês, ela é uma pessoa maravilhosa e inspiradora e foi ela quem plantou e regou a semente do sonho de fazer letras dentro de mim.
                Hoje, sabemos que ser professora não recebe muito prestígio na nossa sociedade, mas eu não me deixei abalar pelas piadinhas e comentários desmotivadores que fizeram a mim e continuei sonhando em receber, algum dia, toda a admiração e respeito que eu dou e dava aos meus professores.
                Entender um pouco sobre os motivos que me trouxeram até o  curso de letras não é o bastante para que me conheças o suficiente, então acho que precisa saber um pouco mais sobre mim: eu mudei muito no último ano (2013) e te contar sobre isso não te faria conhecer muito sobre mim então acho melhor contar que eu faço voluntariado, com meu antigo colégio o São Judas Tadeu, há mais ou menos sete anos e essa atividade considero muito importante para minha formação como pessoa.
                O voluntariado e nossos projetos me acrescentam muito, proporcionando inúmeras oportunidades e colocando pessoas, sentimentos, e lugares na crueldade que antes eu só via na TV. Graças a essas experiências ganhei noções de humanidade, humildade, amor, respeito, gratidão, felicidade e realização que não possuiria por outros meios.
                O voluntariado é meu compromisso que guardo com maior carinho, é minha terapia, minha fonte de amor e de carinho mais pura e mais satisfatória.
                Mas, agora, finalizando as informações sobre mim: tenho bons amigos, alguns que me acompanham a 14 anos, adoro música, sou bem eclética, e adoro dançar – já fiz ballet, jazz e street dance.
                Espero que tenhamos um ótimo semestre.
Com carinho, da tua mais


nova aluna, Morgana.

Parecer_Aluno30

            Seu texto não apresenta uma unidade temática, isto é, um fio condutor que guiará o leitor durante o texto. Repare que, no primeiro parágrafo, você dá a entender que o assunto principal será sobre o fato de você fazer letras. No quarto parágrafo, no entanto, há uma mudança no assunto e você passa a contar sobre sua atividade voluntária. A impressão que fica é que se têm dois textos independentes. Sugiro que você faça alguns recortes e deixe claro qual será o assunto principal na reescrita.
            Em alguns momentos você abusa de palavras abstratas que deixam o texto genérico e atrapalham a compreensão do leitor. No quinto parágrafo, por exemplo, quais seriam as “noções de humanidade, humildade, amor, respeito, gratidão, felicidade e realização que você ganhou”? Perceba que são palavras subjetivas, que dependendo da pessoa podem ter significado. O que é noção de humanidade para você pode não ser para outra pessoa. Por isso é importante que um texto tenha objetividade e concretude,  qualidades discursivas aliadas que contribuem com a clareza do texto. Para garantir essas qualidades discursivas, mostre um envolvimento com o que foi escrito: forneça exemplos e explicações para que o leitor crie uma imagem do que está sendo dito.
            Outra qualidade discursiva importante para sua apresentação pessoal é o questionamento, visto que ela faz com que o leitor se interesse pelo texto. Apresente um problema e equacione-o junto ao seu leitor. Por fim, evite o dialogo com a “Lúcia”, pois seu texto pode ter outros leitores. O final mais parece uma carta, e não é essa a proposta. Sugiro que revise a pontuação e faça o uso de conectores para garantir uma melhor coesão textual. 

Apresentação

Reescrita
Por Aluno 30


A maioria das pessoas desde a infância sabem o que “querem ser quando crescerem”, elas até podem mudar de ideia ao longo do caminho, mas a maioria das pessoa de um jeito ou de outro sabe o que quer fazer de faculdade e com o que quer trabalhar porém quando eu era criança só pensava em ser princesa da Disney. Saber o que queria fazer da vida sempre foi um mistério pra mim e foi no ensino médio que não saber se tornou um problema sério.
As minhas idéias de cursos para fazer na faculdade estavam sempre em mudança indo e voltado, com exceção de um curso que estava sempre ali vendo os outros cursos chegarem e partirem como os ônibus da parada em frente ao shopping que ficava o cursinho. Aliás, eu era aquela aluna no cursinho pré-vestibular que até o meio do ano estava ali sem saber porque, que estudava todos os dias, que acordava e dormia cedo, que acordava cedo até aos sábados para aulas extras sem saber porque, sem saber para quê.
Este curso que ficava de espectador dessa parada de ônibus que nunca parava até era legal, eu gostava de me imaginar nele, mas ele, coitado, sempre foi vítima da minha negação. Não que eu quisesse realmente fazer outro curso, mas queria muito querer fazer outra coisa. Entende?
Eu não tinha muito apoio: de um lado era meu pai dizendo “tu és tão inteligente, por que não faz direito?” do outro as pessoas que diziam “quer morrer de fome?” e ainda tinha os colegas que perguntavam “por que tu faz cursinho para isso? É um curso tão fácil de passar. O meu é bem mais difícil, tu não tem porque se preocupar” mas eu tinha porque me  preocupar, primeiro porque eu ainda não tinha assumido pra mim mesma o meu curso e segundo porque se eu não passasse no vestibular mesmo depois de um ano de cursinho eu teria um problema sério com meus pais.
Apesar da minha trajetória de negação ser repleta dessas pessoas que me colocavam para baixo eu encontrei, também, pessoas que me fizeram aceitar. A primeira, que conheci, dessas pessoas foi a minha professora Marcia Marques, do ensino médio, ela é incrível, é a maior responsável por eu estar no curso que estou, foi ela quem me apoio nos meus momentos de crise (antes de inscrições para vestibulares em que eu tenha que selecionar meu curso e surtava por causa disso), foi ela e meu amor por ela me fez querer seguir seu exemplo. No cursinho pré-vestibular tive outro professor maravilhoso que quando soube o curso que eu pretendia fazer passou a me chamar de “colega”, e ser considerada colega daquele mestre me fazia sentir incrível. Também no cursinho encontrei mais uma diva, a professora Tati que me disse frases que ecoaram na minha cabeça e que foram decisivas para completar a minha aceitação, frases como “ótima ideia, baseia teus argumentos pela literatura porque isso tu sabe, e muito” ou como “mas Morgana, isso é porque nós somos mulheres da literatura”.
Depois dessa frase e de como ela brilhou dentro de mim não tinha como negar...
Prazer, meu nome é Aluno 30, eu faço licenciatura em letras na Universidade Federal do Rio Grade do Sul e eu sou uma mulher da literatura. 

Parecer_Aluno 4

            O texto não parece ter unidade temática clara, ou seja, não há um gancho que permita que o leitor mantenha o foco durante a leitura. É preciso definir, já no primeiro parágrafo, qual assunto vai ser tratado no decorrer do texto. Entretanto, há um assunto distinto apresentado em cada um dos parágrafos e por esta razão não se pode compreender qual é o fato principal e quais são os secundários que contribuem para a explicitação do tema central.
            O primeiro passo para a reescrita é escolher um único assunto para desenvolver. A partir dessa escolha, os parágrafos seguintes devem dar credibilidade a esse tema. O uso de exemplos mostra o envolvimento do autor com os fatos, o que é imprescindível para uma apresentação pessoal.  Esses exemplos devem ser dados com clareza, apresentando objetividade e concretude. No primeiro parágrafo, por exemplo, você fala que para conhecê-la só é necessário saber de duas ideias que estão fixadas em sua mente. Que ideias são essas? As informações dadas no texto não podem ser “de graça”, os tópicos citados devem ser desenvolvidos, de forma que o leitor tenha o total entendimento do que está sendo dito.
            Outro ponto importante para uma boa apresentação é o questionamento. É essa qualidade discursiva que desperta o interesse do leitor para seguir com a leitura. Como o texto possui poucos exemplos que não dão valor aos vários assuntos listados, não há uma coerência. A apresentação de um problema desperta o interesse do leitor a continuar lendo para descobrir/pensar sobre uma solução.
            Em relação aos aspectos linguísticos, há uma série de inadequações na ortografia, acentuação e pontuação. É necessário rever palavras como “veses”, “contradissão”, “excencial” e “talves”. Além disso, o uso de acento em “idéia”, “influencía” e a falta de acento em “alguem”, devem ser revisadas. Também seria interessante para a reescrita definir um título e digitar o trabalho.



Apresentação

1ª Versão
Por Aluno 4

Eu sou uma pessoa comum, me chamo Carolina e tenho dezoito anos. Sou bem simples de ser entendida você apenas precisa saber de duas ideias que estão fixadas na minha mente e saberá praticamente tudo que precisa saber sobre mim.
Com o tempo percebi que sou uma pessoa comum eu não me destaco e não me acho alguém marcante sou apenas mau um na multidão. Com isso em mente tento me destacar sempre, mas muito mais na minha mente do que pessoalmente. A minha imaginação se tornou essencial para mim, só assim eu posso ser o centro de tudo e não cometer alguns dos erros que sempre evito.
Isso também se reflete no que eu gosto na minha aparência, o meu cabelo ruivo e a minha pouca altura (um metro e meio), porque são coisas que me destacam e mesmo com as piadinhas sobre isso eu não fico triste ou mudaria essa parte de mim.
A outra ideia é a de estar sempre se perguntando o que as pessoas estão pensando de mim. Isso influencia muito os meus gostos principalmente com relação a roupas e maquiagens antes de ser vaidosa eu penso “será que alguém vai rir de mim?”. Apesar de tudo não gosto de qualquer tipo de atenção, não quero me destacar por ter errado ou dito a coisa errada e as vezes sou muito tímida por causa disso.
Eu me esqueci de falar que sou uma contradição ambulante. Como eu tento ser justa e entender todos os lados da historia é comum que eu me contradiga as vezes, que eu tenha opiniões diferentes sobre o mesmo assunto.
Sabendo disso você tem quase tudo que precisa para me conhecer. Essa sou eu, talvez não tão simples como eu imaginei, mas ainda assim eu 



Neve

Reescrita
Por Aluno 4
A primeira vez que vi a neve foi algo inesquecível, desde aquele dia não existe nada que eu goste mais no mundo, foi amor a primeira vista. Eu amo ver aqueles floquinhos de neve, que as vezes são confundidos com chuva, caindo do céu, ou então o quão embelezados ficam os cabelos com aqueles pontinhos brancos como se o próprio inverno fosse seu cabeleireiro. E o quanto é bom brincar na neve, fazer anjo de neve, boneco de neve e brincar de guerra de bolas de neve.
Você, caro leitor, deve achar que sou um criança, mas não sou, tenho dezoito anos e nem faz tanto tempo assim que vi a neve, foi a um pouco mais de um ano. Entretanto tudo começou a muito tempo antes quando comecei a fazer aulas eu um cursinho de inglês. Depois de vários anos estudando finalmente consegui certificado de conclusão e fluência na língua inglesa e como presente por essas conquistas um intercâmbio para a Inglaterra e Escócia onde conheci a neve pela primeira vez. Apesar de ter minha primeira experiência com a neve na Inglaterra foi na Escócia que tive mais contato, já que nevou bem mais enquanto eu estava lá.
Sabe leitor, eu sou uma pessoa muito criativa e sempre imaginei com seria a neve como seria tocar nela, a sensação de cair um tombo ali, será que é fofo mesmo? Minha mãe me dizia que eu sou tão criativa que quando mais nova ela creditava que eu podia ver a neve com a minha imaginação. Ela me disse que uma vez em pleno verão eu estava de luva, cachecol e toca na rua com os braços abertos olhando para o céu e com a língua de fora imaginando pegar a neve com a língua. Ou então eu pegava os brincos e colares dela dizendo ser a arainha da neve e tudo mais que era transparente se tornavam minhas esculturas de neve e gelo.
Infelizmente no país onde eu moro não neva praticamente nunca e nas raras ocasiões em que neva, nunca acontece na cidade onde eu moro e nem em tamanha quantidade como na Escócia, por isso neve era quase como um sonho muito distante, algo que eu só via através de fotos e filmes na televisão, e como na época não fazia aulas de inglês nem me passava pela mente que eu iria sair desse meu mundo de fantasias onde neve era real. Assim é fácil entender que quando eu vi a neve pela primeira vez e com os meus próprios olhos, podendo até mesmo tocá-la eu realmente me senti como se tivesse cinco anos de novo, mas dessa vez era real, era um sonho tão distante se tornando realidade, eu amei tanto aquela sensação que me negava a pegar a neve com luvas e em consequência disso acabei rachei as mãos, por causa do frio.
Mas infelizmente, como tudo na vida minha viagem acabou e eu tive que retornar para o meu pais e dar adeus a minha querida neve. Quando eu voltei o que me impressionou é que poucas pessoas me perguntaram da neve, acho que para elas aquilo também era um sonho impossível também. No começo foi meio frustrante todo aquele calor quando tudo o que eu desejava era o frio eu queria pelo menos mais uma vez tocar a neve.
Desejando a neve de novo em minha vida eu percebi que quando me tornasse professora, (algo que se tornou meu desejo após adquirir fluência em inglês) eu contaria ao meus alunos sobre a magnitude da neve e todos os outros aspectos que eu amei nela, assim eles teriam a curiosidade em conhece-la, o que os faria além de prestar mais atenção na minha matéria, inglês. Eu também poderia ter a oportunidade de seguir o exemplo das professoras que em acompanharam no meu intercambio e acompanhar o meus futuros alunos. Desse modo eu veria a minha amada neve novamente.
                O meu amor pela neve não pode ser explicado disso eu sei, mas eu entendo ele, pois eu e a neve somos muito parecidas. As vezes somos tímidas deixando de mostrar mais de nós como no meu país onde raramente ela aparece e em pouca quantidade. Em alguns lugares somos espaçosas, estamos em toda parte dando um toque nosso ao ambiente, sendo até um pouco bagunceiras, como no meu quarto, sempre bagunçado, ou numa nevasca que “bagunça” uma cidade inteira. E nós duas temos a vontade de com apenas um único floco de neve fazer alguém se apaixonar, como ela fez comigo e como eu quero fazer com os meus alunos onde com uma simples ideia de conhecer a neve eu possa fazer eles experimentarem essa paixão pelo inglês e talvez u futuro repleto de outras oportunidades.


E assim somos, eu e a neve eu poderia falar mais sobre nós duas, mas tenho que voltar para o meu mundo de fantasias o único lugar onde a tenho visto ultimamente, mas não estou mais triste com isso, e sim determinada. Determinada a encontra-la de novo para podermos partilhar novamente desse nosso amor.

terça-feira, 29 de abril de 2014

Parecer_Aluno21

            Aluno 21, você não pode definir o seu leitor como sendo apenas a professora, pois o texto também será lido por outros. Dessa forma, a apresentação pessoal deve ser menos uma mensagem dirigida a alguém e mais um texto que possa ser lido por qualquer pessoa. Para adquirir as características da apresentação pessoal pedida, é necessário escolher uma peculiaridade e dar seguimento a escrita baseando-se nela. Incorporar exemplos claros, concretos e objetivos que enriqueçam os fatos também é imprescindível.
            O principal problema do seu texto é quantidade de informações que é dada. É importante se focar em um único tema e trazer fatos secundários que se relacionem diretamente com o primeiro. Você pode falar sobre a sua relação com o Brasil ou com a língua portuguesa, desde que isso fique claro para quem lê. Além disso, é preciso apresentar um questionamento que desperte o interesse do leitor para a leitura.
            Em relação aos aspectos linguísticos, é preciso rever algumas inadequações de concordância verbal (“quando se quer aprender uma coisa [...]”) e as repetições de palavras (excesso de uso da expressão “por exemplo” no final do primeiro parágrafo). Ao invés de usar pontos, podem-se usar vírgulas em alguns contextos (“Ao fim, naturalmente, gosto do Brasil: das pessoas, das comidas, da praia, do sol [...]”.). Por fim, seria interessante escolher um título para o seu texto.


O caminho longe para encontrar a minha língua latina

 Reescrita
Por Aluno 21



Boa tarde pessoal,

Isso é a minha apresentação: Sou Aluno 21, estudante da Alemanha, e estudo bacharelado em Sociologia e Português na cidade da Mogûncia, perto de Frankfurt. Na verdade! Eu estudo Português há quatro semestres, mas quando eu tento falar nessa língua, até mesmo para mim, soa horrível. Eu sei, realmente.
É claro que não é uma coisa boa se sentir boba o dia todo em frente de todo o mundo. Mas para mim isso está um início. Quando se quer aprender uma coisa sempre existe um início; Como quando se quer aprender escrever, aprender dirigir um carro ou também quando se quer fazer parte duma vida numa outra língua. Uma lei da natureza.
Então, isso é uma apresentação sobre mim, não só sobre pessoas em geral, que gostam de aprender.
Continuo a ser Katharina. Tenho 23 anos. Um pouco mais velho do que a maior parte de vocês, eu acho. Na Alemanha os jovens começavam estudar com quase 20 anos de idade. No entanto agora eles começam mais jovens também para acompanhar no mercado internacional; a palavra-chave se chama: o capital humano.
Contudo voltaremos a mim. Nasci em Bamberg, uma cidade com mais ou menos 60 mil habitantes, pequena para o Brasil, média para a Alemanha. Sempre gostei de viajar: Viagei pela Austrália, fiquei lá por um ano, trabalhei e encontrei um brasileiro: Uma história diária. Voltei para a Alemanha, comecei a estudar: Português. Por quê? Sempre gostei das línguas latinas, começando pelo latim.
Também gosto de ler textos em línguas estrangeiras. É sempre como desvendar um segredo. Algumas pessoas, talvez, conheçam esse fenômeno da matemática, mas não pense que eu sou essa pessoa. Algumas outras, sim.
Eu gosto da Sociologia, incluindo das perguntas que ela faz: Sobre a sociedade: por que existe desigualdade social? Sobre diferenças: por que tem menos estudantes negros nas universidades? Sobre culturas: Quais culturas existem no norte, quais no sul do Brasil? Sobre diferenças culturais: por que a cerveja aqui não tem sabor? Perguntas interessantes.
Finalmente, eu gosto do Brasil: Das pessoas, das comidas, das praias, do sol. Todo o mundo quer conhecer esse país, eu posso. Gosto todas as coisas que a gente não tem na Alemanha: a alegria, a boa disposição, as filas longas no supermercado. Bastante da ironia.

Eu gosto de aprender e de escrever: Eu gosto de aprender escrever na minha língua mais preferida: Português.

Apresentação pessoal

1ª Versão
Por Aluno 21



Bom dia professora,

Isto será a minha apresentação. Sou Aluna 21, uma estudante da Alemanha, que estuda Sociologia e Português para bacharelato em Mainz, perto de Frankfurt. Sim, soa engraçado, não é? Porque quando eu tento falar português, até mesmo para mim soa horrível. Eu sei. Realmente.
E não é uma coisa boa se sentir bobo todo o dia. Em frente de todo o mundo. Mas está o início. Quando quer aprender uma coisa há sempre um início. Quando quer aprender escrever por exemplo. Quando quer aprender dirigir um carro por exemplo. Quando quer aprender uma língua por exemplo. Uma lei da natureza.
Mas devo escrever uma apresentação sobre mim, não sobre os meus pensamentos sobre pessoas que precisam algum tempo para aprender. Bastante.
Uma apresentação. Sim. Continuo a ser Katharina. Tenho 23 anos. Nasci em Bamberg, uma cidade com mais ou menos 60 mil habitantes, pequeno para o Brasil, médio para a Alemanha.
Sempre gostei de viajar. Viajei pelo Austrália. Estive lá por um ano. Trabalhei. Encontrei um brasileiro. Uma história diário. Voltei para a Alemanha. Comecei a estudar. Português.
Por que não ? Sempre gostei as línguas romanas, começando com latim.
Gosto de ler textos nas línguas estrangeiras. É sempre como erguer um segredo. Algumas pessoas talvez conhecem esse fenômeno da matemática. Mas não pense que eu sou essa pessoa. Algumas outras, eu disse.
Gosto da Sociologia. Das perguntas sobre a sociedade. Sobre diferenças. Sobre culturas. Sobre diferenças culturais. Também.
Ao fim naturalmente gosto do Brasil. Das pessoas. Das comidas. Da praia. Do sol. Todo o mundo sabe. Gosto todas as coisas que a gente não tem na Alemanha. A alegria, a boa disposição, as filas longas no supermercado. Bastante da ironia.
Gosto de aprender. Gosto de escrever. Gosto de aprender escrever numa outra língua.



Apresentação

Reescrita 
Por Aluno 2
Apresentar-se é fazer uma sinopse de si mesmo. É ser breve e ao mesmo tempo abrangente. Talvez por isso tantas pessoas sintam dificuldade em fazê-lo. Há os tímidos e aqueles que simplesmente não sabem por onde começar. Penso que eu pertença a esse segundo grupo.
Dificuldades à parte, meu nome é Ana e meu apreço pela literatura começou cedo, por incentivo dos meus pais, mas não a vontade de ser professora, já que por muito tempo, em razão do amor pelos animais, eu quis ser veterinária. Não admira que até hoje Biologia seja uma das disciplinas das quais eu mais gosto, ao lado de Literatura e História. Aprendi a ler relativamente cedo, aos três anos de idade. Ao entrar na escola, aos sete anos, eu gostava muito de fazer desenhos, escrever histórias, mas sequer pensava em dar aulas. Isso veio muito depois, tendo eu já concluído o Ensino Médio há alguns anos. Amigos me aconselharam a optar por Letras ao perceber que eu passava muito tempo lendo e tinha facilidade para aprender idiomas. Quanto à medicina veterinária, eu abandonei a ideia depois que minha gata, de quase vinte anos de idade faleceu.
Eu não me considerava em condições de tentar o vestibular após seis anos de conclusão do Ensino Médio, logo, optei por fazer um curso preparatório, inicialmente, para tentar o Bacharelado. Lá chegando, porém, tive contato com professores excelentes que me inspiraram a optar pela Licenciatura, e aprendi a gostar de Física, disciplina na qual eu raramente obtinha boas notas na escola por falta de interesse.

Por fim, antes que eu decidisse lecionar, trabalhei com suporte técnico, indústria têxtil, artesanato, e na recepção de uma clínica veterinária. Penso ter encontrado a profissão ideal e espero um dia ensinar tão bem quanto os professores com os quais tive contato no curso, pois e educação é a base de uma sociedade, sendo possível através dela mudar certas realidades incompatíveis com o lema de Ordem e Progresso.

Apresentação

1ª Versão
Por Aluno 2
Apresentar-se é fazer uma sinopse de si mesmo. É ser breve e ao mesmo tempo abrangente. Talvez por isso tantas pessoas sintam dificuldade em fazê-lo. Há os tímidos e aqueles que simplesmente não sabem por onde começar. Penso que eu pertença a esse segundo grupo.
Dificuldades à parte, meu nome é Ana e meu apreço pela literatura começou cedo, mas não a vontade de ser professora, já que por muito tempo, eu quis ser veterinária. Não admira que até hoje Biologia seja uma das disciplinas das quais eu mais gosto, ao lado de Literatura e História. Aprendi a ler relativamente cedo, aos três anos de idade. Ao entrar na escola, aos sete anos, eu gostava muito de fazer desenhos, escrever histórias, mas sequer pensava em dar aulas. Isso veio muito depois, tendo eu já concluído o Ensino Médio há alguns anos. Amigos me aconselharam por perceber que eu passava muito tempo lendo e tinha facilidade para aprender idiomas. Quanto à medicina veterinária, eu abandonei a ideia depois que minha gata, de quase vinte anos de idade faleceu. É difícil lidar com esse tipo de coisa.
Eu não me considerava em condições de tentar o vestibular após seis anos de conclusão do Ensino Médio, logo, optei por fazer um curso preparatório, inicialmente, para tentar o Bacharelado. Lá chegando, porém, tive contato com professores excelentes que me inspiraram a optar pela Licenciatura. Lá eu também aprendi a gostar de Física, disciplina na qual eu raramente obtinha boas notas na escola.

Por fim, antes que eu decidisse lecionar, trabalhei com suporte técnico, indústria têxtil, artesanato, e na recepção de uma clínica veterinária. Penso finalmente ter encontrado a profissão ideal e espero um dia não apenas dar aulas, mas também escrever livros.

Parecer_Aluno2

Vi que tu fizeste uma tentativa de unidade temática, mas infelizmente ela não ficou clara ao longo do texto. Eu compreendi que tu tentaste falar ao longo do texto sobre as tuas escolhas profissionais. Se for essa a tua escolha, a desenvolva mais no texto, dê fatos e situações que te fizeram escolher entre essa ou aquela profissão. Explique o porquê tu tinhas apreço à literatura, por que tu querias ser veterinária.
Tente ter um pouco mais de objetividade. Explique por que quando tua gata faleceu foi difícil. O leitor pode ser alguém que não compartilha do mesmo sentimento por animais que tu tens. Por que tu não te consideravas apta para prestar o vestibular? Explique. Por que tua dificuldade com Física? Não esqueça que o leitor não possui conhecimento prévio de ti nem da tua vida, portanto ele necessita que todas as informações necessárias estejam contidas no texto.
Dê mais imagens. Tenha concretude. No teu texto, faltou um pouco de te enxergarmos ali. Tente passar mais dados, verossimilhança para teu texto. Convença o leitor da tua decisão por ser professora, por exemplo.
Teu questionamento até aparece no texto, que seria a tua indecisão por escolher a profissão. Só falta ele ser um pouco mais desenvolvido. Quando a tua unidade temática estiver bem clara, o questionamento virá mais fácil.

Nos aspectos formais, teu texto está bem escrito e não apresenta problemas linguísticos ou de formatação.

Apresentação

Reescrita
Por Aluno 41

Ser entendido pelas pessoas a minha volta. Esse é um objetivo que carrego desde que percebi como a comunicação, quando realizada de forma eficiente, traz numerosas vantagens. Ao longo de minha vida escolar, desde o ensino fundamental, até o ensino médio, quando percebi  que as pessoas que mais admirava eram aquelas que tinham o dom da palavra, ou seja, meus professores e professoras, esse objetivo cresceu exponencialmente dentro de mim. A capacidade de se fazer entender, a habilidade e destreza necessárias para que isso aconteça, e o mais importante, a liberdade que é conquistada quando se chega a um nível elevado de discurso me fascinavam dia após dia.
Quando entendi que teria e que queria ir atrás desse conjunto de habilidades, e que de uma maneira ou de outra eu teria que me tornar o mestre dos magos da retórica, fiz uma escolha difícil. Apesar de já estar matriculado no curso de história da PUCRS e ter concluído o quinto semestre no final de 2013, fui em frente, e com muita sorte, fui aprovado no vestibular para o curso de letras aqui na UFRGS. Pela incompatibilidade de horários, acabei trancando a matrícula na PUCRS para me dedicar integralmente à letras e à minha busca pelo domínio da palavra e todos os benefícios que esse domínio pode me oferecer, esperando que minha decisão não tenha se transformado num tiro no pé.

Apesar dessa preocupação, saber que estou um pouco mais perto do que realmente busco para mim garante uma dose de tranquilidade incrivelmente útil à minha consciência. Hoje estou com certeza mais satisfeito comigo mesmo e espero que sempre consiga me lembrar disso ao longo dessa minha nova jornada.

Apresentação

1ª Versão
Por Aluno 41


Opa, tudo bom? Tudo certo com vocês? Eu sou o Tomás, tenho 20 anos e já tive vários tipos de cabelo. Já fui cabeludo, já tive um moicano vermelho, e um dia eu acordei e resolvi que ia raspar a cabeça. Não sou milico, não sou skinhead, não espanco as velhinhas na rua e nem esfaqueio mendigos, só tenho cara de sério e sou careca, mas não odeio ninguém, gosto de conversar. Gosto de esclarecer de primeira essa questão, porque parece que ser careca é pré-requisito para ser do mal, e de um modo geral, as pessoas não dedicam o tempo necessário, na minha singela opinião, para observar e entender quem e o que as cerca, e de imediato expõem opiniões que as vezes poderiam ter sido lapidadas um pouco mais antes de expressadas.
Falando em opiniões, no meu primeiro dia de aula aqui na UFRGS, a professora desta disciplina perguntou-me o por que da escolha do curso de letras, qual ou quais os motivos que determinaram minha decisão, e eu, quando busquei um motivo, acabei encontrando um bem pobre, o interesse por idiomas, mas nesse momento gostaria de acrescentar mais um: a busca por erudição. Essa deveria ter sido a primeira escolha de resposta. Um sujeito que consegue transitar, conhecer, expressar e dominar, não só em sua língua materna, os meios necessários para ser compreendido, na minha avaliação, é digno de respeito e reconhecimento. Portanto, essa é primordialmente a razão pela qual escolhi o curso de letras, e aproveito para concluir minha breev apresentação por aqui.


Obrigado

Parecer_Aluno 41

             Analisando o seu texto com base nas qualidades discursivas (mais especificamente a unidade temática) podemos dizer que, de início, você escolheu falar dos modelos de cabelos que teve. O que acontece é que na metade da escrita você passa a falar em opiniões e como quis entrar no curso de letras. Sendo assim, e visando você percebe que há falha ao procurarmos uma unidade temática? Isso também torna seu texto pouco objetivo.
Outra questão a ser salientada é sobre a informalidade. Seu texto foi feito para ser lido e não escutado como se fosse uma fala comum em relação à pontuação. Acredito que seja por causa disso que há repetição de “e” e muitas vírgulas.
Ainda no campo da pontuação gostaria de chamar atenção para a última frase do primeiro parágrafo ela tem uma extensão de quase cinco linhas e acredito que se você reformulasse-a melhor usando um ponto final poderia aprimorar o que deseja expressar.
Por fim gostaria de comentar que em seu texto não fica claro o questionamento proposto, o que faria o seu leitor se interessar mais pela leitura.

            

O que devo fazer

1ª Versão
Por Aluno 24

            Sempre que alguém solicita que eu me apresente fico pensando por qual ponto devo começar , que perspectivas quero passar para quem me escuta enquanto me apresento, o que seria legal que todos soubessem, então hoje eu resolvi me apresentar falando um pouco do percurso que fiz para estar hoje aqui hoje. E não existe nada melhor do que começar pelo local de suas origens, primeiramente nasci numa cidadezinha do interior chamada Três Passos , no entanto apenas nasci, por que cresci e vivi a maior parte dos meus anos em Porto Alegre. E atualmente posso dizer que sou uma cidadã eldoradense , cidade pequena , muito bonita e o melhor de tudo, fica a 36 minutos da nossa querida capital.
            Tenho vinte e sete anos e posso garantir que no dia 23 de janeiro de 2014 enfrentei a minha primeira crise existencial , ouvi dizer que isso só acontece quando se chaga nos trinta anos de idade, mas para mim chegou antes e então eu me vi com 2.7 sendo que dos vinte seis anos já vividos na realidade pouco eu vivi.Muitos na minha idade já estão exercendo suas profissões ou no máximo se formando e eu o que fiz ? Nem se quer me formei! A dois anos atrás eu mal sabia o que queria fazer , muitas duvidas de que caminho percorrer me prendiam , fiquei por vezes pensando cá com meus botões :
            _ Acho que não dá mais tempo de fazer uma faculdade porque até eu concluí-lá estarei com uns trinta e cinco anos ,é muito tempo de dedicação e muito pouco tempo de inclusão no mercado de trabalho. Então irei fazer um curso técnico ,dura no máximo dois anos e seis meses e eu terei tempo de me inserir na profissão. Mas pensando bem eu não quero um curso técnico , vou estudar para concursos ,pagam bem e eu ainda tenho estabilidade garantida.Porém pensando mais claramente os que pagam melhor e os que abrem mais vagas são justamente os que exigem nível superior ,e eu, não atingi esse nível ainda.
            _ Meu deus o que devo fazer ? Só me resta uma opção e uma única certeza, enfim cursarei uma faculdade, mas não pode ser qualquer uma, afinal será no mínimo quatro anos da minha vida, tenho que fazer algo que eu goste. Mais um dilema gosto de que? Pensei , pensei , cogitei várias formações e consegui me decidir e unir o útil ao agradável , sempre quis aprender um idioma estrangeiro e saber me comunicar com a linguagem de sinais e existe um curso perfeito para isso chamado letras eis aqui o que irei fazer, faculdade de letras.
            E então finalmente hoje eu posso me apresentar assim , “ Olá muito prazer sou a Lú , faço faculdade de letras na UFRGS , estou teoricamente no terceiro semestre do curso, sou casada ,não tenho filhos , e sim eu amo esse curso valeu apena passar por toda essa indecisão em relação ao que eu devo fazer com a minha vida ,com o meu futuro profissional.

Decisões



Reescrita
Por Aluno 24

            Sempre me perguntava quando era mais nova especialmente nos últimos anos de conclusão do ensino médio que profissão iria seguir e sinceramente não sabia pois não me via sendo uma advogada ,uma enfermeira e muito menos uma professora, resumindo não tinha noção do que fazer. E antes mesmo do término dos meus estudos escolares eu tive a certeza de que naquele momento não seria possível focar em uma escolha profissional, isso porque a vida estava me convocando para uma realidade mais dura e cruel, precisava urgentemente trabalhar porque algumas pessoas extremamente importantes em minha vida estavam dependendo financeiramente de mim. Então me ví obrigada a me dedicar exclusivamente ao trabalho deixando em segundo plano a continuação da minha formação acadêmica.
            Se passaram alguns anos desde o término dos meus estudos no ensino médio, e já com 25 anos, assuntos como carreira e profissão começaram a ter espaço novamente na minha vida. Porém me via um pouco atrasada para começar nesse momento a investir em um novo futuro profissional, ficava pensando por vezes que muitos na minha idade já estavam exercendo suas profissões ou no máximo se formando, cheguei então a conclusão de que a faculdade seria inviável neste momento, pois exigiria muitos anos de dedicação e estudo, analisando então as minhas opções de profissão optei num primeiro momento por um curso técnico mas logo desisti por não gostar de nenhum que era oferecido no mercado naquele momento, procurando outra alternativa me direcionei para a área dos concursos, no entanto me via limitada por não ter um diploma superior porque os cursos com maior oferta de vagas e melhor salário exigiam um nível acadêmico devido a esse fato novamente me ví obrigada a repensar a minha escolha de carreira profissional.
            Em meio a tantas dúvidas e incertezas decidi cursar uma faculdade. E pensando muito em relação a que curso de graduação eu iria pleitear uma vaga ,escolhi por fazer o curso de letras , levei em consideração para a escolha desta graduação o meu gosto pela leitura e a enorme vontade de aprender um novo idioma, essa decisão foi perfeita para mim e eu posso garantir que foi a melhor escolha que fiz . Hoje eu faço letras na Universidade Federal do Rio Grande do Sul ,estou com 27 anos , no meu segundo ano de universidade e a cada cadeira que faço sempre me apaixono mais por esse curso, meu amor tem sido tão intenso que chego a me imaginar dentro de uma sala de aula lecionando para os meus futuros alunos. E fico pensar que antes de começar a fazer essa formação acadêmica , dar aulas não era o meu objetivo. Mas a vida como sempre nos prega peça e hoje o meu maior desejo é ser professora.

Parecer_Aluno24

Seu texto não apresenta as qualidades discursivas: unidade temática, objetividade, concretude e questionamento. Sugiro que você releia o material trabalhado em aula para a reescrita.
Em um primeiro momento, defina uma unidade temática, isto é, um tema específico para discorrer. Perceba que seu texto apresenta uma sucessão de acontecimentos diferentes a cada parágrafo. No primeiro parágrafo é retratado seu nascimento no interior e sua ida pra Porto Alegre; no parágrafo seguinte há uma mudança temporal repentina para o presente, os próximos se referem aos possíveis caminhos profissionais a serem seguidos e, por fim, há tentativa de se apresentar.
 Tente não parecer muito genérica, por isso dê parâmetros ao leitor e faça com que ele crie uma imagem do que está sendo dito. Por isso seria interessante que, após se referir a algo abstrato, você exemplificasse, explicasse. Se coloque no lugar do leitor e tente perceber se de fato há uma imagem criada.
É importante que o leitor tenha um bom motivo para ler seu texto, para isso tente despertar o interesse dele. Conquiste-o, formule questões para chegarem juntos a uma conclusão. Em sua apresentação pessoal, busque algo de diferente, como uma característica ou um gosto, e faça com que se torne interessante para o leitor. Por fim, tome cuidado com a pontuação, já que em alguns momentos você cometeu alguns deslizes.




Parecer_Aluno20

Seria interessante, em um primeiro momento, definir um tema específico, que será o fio condutor de sua história. O início do seu texto dá a entender que o assunto principal será a dança. Porém, nos parágrafos seguintes, você muda e retorna ao assunto somente no último parágrafo. Sugiro que retorne ao assunto da dança, visto que o início está muito bem escrito.
A objetividade e a concretude estão aliadas e, se presentes em um texto, criam imagens ao leitor a fim de facilitar a compreensão do que está sendo dito. Faça com que o leitor enxergue o que você pretende mostrar no seu texto de apresentação. Para isso forneça exemplos e explique.

Não encontrei um questionamento no seu texto, portanto proponha uma questão e, no final do texto, apresente a conclusão. Essa qualidade discursiva é importante para convocar e despertar o interesse do leitor. Você deve tomar cuidado com a pontuação, pois em alguns momentos cometeu alguns deslizes.

Entre palcos e sentimentos

1ª Versão
Por Aluno 20


Cinco, seis, sete e oito,... Essa é a contagem que uma bailarina faz quando inicia uma coreografia para que entre perfeitamente no compasso, afim de que cada passo de dança esteja sincronizado não apenas com a música que está tocando, mas também com o sentimento que quer transmitir para o público. E para isso, muitos ensaios são necessários, alguns tombos e diversas frustrações fazem parte da construção do espetáculo final, em que a artista precisa demonstrar tudo que aprendeu de uma maneira completa, misturando habilidade com graça, força com doçura.
Interpreto minha vida dessa forma, como um espetáculo diário. Tenho dezenove anos, danço desde os três. Desse modo, estou inserida nesse mundo mais artístico desde muito cedo – talvez por influência do meu pai, o qual possui habilidades musicais muito fortes – e tenho certeza que todo esse contexto mais subjetivo que a arte aborda e que trago em minha vida, resulta em melhores reflexões e soluções para os entraves de todos os dias, uma vez que cada vez mais a rotina universitária traz junto consigo a responsabilidade e o estresse atual, transformando os momentos em horas mecânicas e sem cor.
Talvez tenha sido por isso que escolhi cursar Publicidade, é muito presente em mim a vontade de fazer diferente, interagir com outras pessoas e mostrá-las uma realidade mais criativa. E isso é trabalhoso, o esforço é obrigatório, pois obstáculos surgem a todo instante e para que se possa ultrapassa-los o suor é necessário, a superação deve estar presente. Além disso, tenho certeza de que para alcançar os objetivos desejados, deve-se haver doação e comprometimento, como já dizia Ricardo Reis em uma de suas odes: “Para ser grande, sê inteiro, nada teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes (...).”.

Por fim, arrisco em afirmar que as pessoas são tudo aquilo que acreditam e que fazem. Não basta dizer o que elas possuem, ou a cor de seus olhos. Eu poderia afirmar aqui que tenho um metro e cinquenta e quatro, cabelos cacheados e uma gata chamada Luna, entretanto diversos indivíduos poderiam se encaixar nessas características. O que traduz o que verdadeiramente representam as pessoas são as atitudes, os sonhos desejados e os caminhos que almejam trilhar. Da mesma maneira que uma dançarina demonstra tudo que aprendeu e tudo o que sente em alguns minutos de coreografia, expressar em palavras as coisas nas quais acredito é a melhor forma de apresentar quem sou.

Entre palcos e sentimentos

Reescrita
Por Aluno  20


Cinco, seis, sete e oito,... Essa é a contagem que uma bailarina faz quando inicia uma coreografia para que entre impecavelmente no compasso, afim de que cada passo de dança esteja sincronizado não apenas com a música que está tocando, mas também com o sentimento que precisa transmitir para o público. E para isso, muitos ensaios são necessários, alguns tombos e diversas frustrações fazem parte da construção do espetáculo final, em que a artista precisa demonstrar tudo que aprendeu de uma maneira completa, misturando habilidade com graça, força com doçura.
Interpreto minha vida dessa forma, como um espetáculo diário. Tenho dezenove anos, danço desde os três. Desse modo, estou inserida nesse mundo mais artístico desde muito cedo – talvez por influência do meu pai, o qual possui habilidades musicais muito fortes – e tenho certeza que todo esse contexto mais subjetivo que a arte aborda e que trago em minha vida, resulta em melhores reflexões e soluções para os entraves de todos os dias, visto que cada vez mais a minha rotina de compromissos universitários possui maiores responsabilidades frias e calculistas que transformam momentos em horas mecânicas e sem cor.
Talvez seja por isso que eu viva tanto a dança. A partir dela posso criar nuances em meu dia a dia. Consigo quebrar as regras e fazer curvas em situações ruins ou indesejáveis. Assim em momentos de raiva ou tensão, consigo trazer paz para meu interior, com alguma coreografia de atitude, com movimentos bruscos e fortes como a força de um vento em uma tempestade. E nos momentos alegres, com a dança tenho o poder de multiplicar esse sentimento e através de uma sequência de passos leves e delicados como flores em um jardim, atinjo sentimentos maravilhosos que transbordam pelos meus movimentos.
Além disso, gosto de acreditar em tudo. Sonhar e realizar as coisas são sentimentos muito fortes em mim. E a dança é minha aliada nisso, pois se o mundo conspira contra as minhas crenças quando estou em cima do palco posso ser o que eu quiser. Em um pequeno salto posso voar e ser livre como um pássaro e quando piso com as pontas de meus pés no palco, sinto como se estivesse flutuando sobre nuvens, e o que sinto em momentos assim é uma felicidade interior imensa, como se tudo na vida pudesse dar certo sempre.
Isso tudo pode ser loucura, delírio, dilúvios imaginários. Talvez seja, não discordo. Sei que a dança causa isso nas pessoas. Ela traz essa sensação mágica e distinta. Por isso me encontro nela, identifico-me. Meu relacionamento com essa arte faz com que eu me perca em sentimentos e me encontre em emoções ao mesmo tempo. E afirmo o quanto isso faz parte de mim. Eu poderia relatar aqui que tenho um metro e cinquenta e quatro, cabelos cacheados e uma gata chamada Luna, entretanto diversos indivíduos se encaixariam nessas características. O que traduz o que verdadeiramente representam as pessoas são suas emoções particulares, os sonhos desejados e os caminhos que trilham. Dessa forma, da mesma maneira que uma dançarina demonstra tudo que aprendeu e tudo o que sente em alguns minutos de coreografia, expressar em palavras o que eu sinto e o que vivo diante da música interpretada através de movimentos é a melhor forma de apresentar quem sou.


segunda-feira, 28 de abril de 2014

Parecer_aluno36

            O objetivo desta tarefa é uma apresentação pessoal. No seu texto você não faz exatamente isso, pois ao final da leitura o que podemos saber é que você é bondosa e “não egoísta” por ajudar as pessoas. E o que mais? O que aconteceu em outros momentos da sua vida? Tente desenvolver mais o seu texto ao reescrevê-lo.

Além disso, é bom que você já se acostume a usar as regras de formatação da ABNT para textos digitados, ou seja, procure as regras sobre margem, tipo e tamanho de letra e marcação de parágrafos. 

Anjo

1ª Versão
Por Aluno 36


“Paula, tu és um anjo!”, disse minha mãe ao chegar em casa. Tinhamos acabado de chegar do Foro Central, onde ela entregou uma ação que custara-lhe uma noite de sono. Devido a noite roubada, me ofereci para levá-la, para que ela não precisasse dirigir. Frase parecida com essa escutei da sogra da minha irmã, em novembro de 2010. “Paulinha, tu é um anjo”, dizia ela quando soube que doei meu ingresso do show do Paul McCartney para o meu sobrinho. Atitude minha que quase me custou um namoro de sete anos. Meu então namorado tinha ficado um dia inteiro na fila para comprar os ingressos. Quando ele soube que eu não iria mais no show porque havia doado meu ingresso ao meu sobrinho, ele quase terminou o namoro. Não. Eu não sou um anjo, apenas me importo com os outros. Eu não conseguiria curtir o tão desejado show sabendo que meu querido sobrinho não conseguiu ir porque os ingressos já estavam esgotados. Meu então namorado e atual noivo não terminou o relacionamento porque esse meu jeito “não esgoísta” é uma das coisas que ele mais se encanta em mim.
Agora estou aqui, em plena madrugada, escrevendo este texto de apresentação pessoal. Neste mesmo dia terei de ler este texto para vocês, meus caros colegas e professora. Confesso que escrever-lhe me custou uma boa noite de sono. O motivo pelo qual eu escrevo este texto tão tarde vocês já sabem. Eu ia escrevê-lo pela tarde, quando decidi levar a minha mãe no Foro Central.

Anjo

Reescrita
Por Aluno 36


“Paula, tu és um anjo!”, disse minha mãe ao chegar em casa. Tínhamos acabado de chegar do Foro Central, onde ela entregou uma ação que custara-lhe uma noite de sono. Devido a noite roubada, me ofereci para levá-la, para que ela não precisasse dirigir. Frase parecida com essa escutei da sogra da minha irmã, em novembro de 2010. “Paulinha, tu é um anjo”, dizia ela quando soube que doei meu ingresso do show do Paul McCartney para o meu sobrinho. Atitude minha que quase me custou um namoro de sete anos. Meu então namorado tinha ficado um dia inteiro na fila para comprar os ingressos. Quando ele soube que eu não iria mais no show porque havia doado meu ingresso ao meu sobrinho, ele quase terminou o namoro. Não. Eu não sou um anjo, apenas me importo com os outros. Eu não conseguiria curtir o tão desejado show sabendo que meu querido sobrinho não conseguiu ir porque os ingressos já estavam esgotados. Meu então namorado e atual noivo não terminou o relacionamento porque esse meu jeito “não esgoísta” é uma das coisas que ele mais se encanta em mim.
Pensar nos outros antes de pensar em mim sempre foi uma característica minha. Nem sempre é considerada positiva essa minha peculiaridade de ajudar os outros, pois me prejudico quando não consigo realizar as minhas tarefas.

Agora estou aqui, não mais em plena madrugada, reescrevendo este texto de apresentação pessoal. Confesso que escrever-lhe, na primeira versão, me custou uma boa noite de sono. Devido ao cansaço, cometi erros de digitação, não formatei corretamente o texto e agora tenho que fazer uma reescrita para corrigir todos esses detalhes, que não seriam necessários se eu tivesse feito o texto pela tarde, com tempo para eventuais melhorias no mesmo. O motivo pelo qual eu escrevi a primeira versão do texto tão tarde vocês já sabem, eu ia escrevê-lo pela tarde, quando decidi levar a minha mãe no Foro Central. 

Apresentação

Reescrita
Por Aluno 27


Em vinte e dois anos, não vivi mais do que se possa esperar de alguém que sonha e pensa demais. Provavelmente a fonte do problema esteja no passado longínquo dos meus seis anos quando acreditava veemente que câmeras nos monitoravam a todo momento. Nem sabia da existência de George Orwell e seu Big Brother , mas já pensava sobre, por maior que fosse o descrédito que tinha perante os outros com tal teoria.
Meu excesso de pensamentos e imaginação estendeu-se ao longo dos anos, quando desenvolvi a enorme capacidade de imaginar tudo o que ouvia. Com o passar do tempo, veio o mal da indecisão, o querer fazer demais em vidas de menos. Três cursos, dezenas de cópias de livros sobre historiografia e história das partes remotas do mundo, pilhas de folhas A3 com desenhos raramente bons, caixas de tintas coloridas e então, finalmente, as estantes cheias de Hemingway e Joyce.
A pior das consequências do meu mal veio com a idade. Rirá o leitor, pois o que são vinte e dois anos, não? De qualquer forma, os sinto quando é necessário um cafezinho para me manter acordada após a cerveja. A dificuldade em encarar subidas e escadarias já nem é culpa da idade, mas do sedentarismo. Acredito que a prematura velhice acentuou minha absurda capacidade imaginativa, me levando hoje, a criar mundos paralelos, existências diversas em realidades que jamais conheci. A indecisão, a imensa dificuldade em decidir entre coisas banais, ainda persiste. No entanto, o que antes fazia parte da dimensão das “decisões importantes da vida”, agora tornou-se a cor do All Star a ser usada ou ainda o sabor do sorvete.
Hoje, por fim, meus dias resumem-se a observar as pombas mancas e obesas porém alegres que passeiam em meio aos transeuntes, sentir constante sono, ingerir mais açúcar que três pâncreas poderiam suportar e simplesmente seguir rindo sozinha das mais mirabolantes teorias que abatem minha mente sonolenta da manhã. 

Apresentação

1ª Versão
Por Aluno 27

Em vinte e dois anos, não vivi mais do que se possa esperar de alguém que sonha e pensa demais. Provavelmente a fonte do problema esteja no passado longínquo dos meus seis anos quando acreditava veemente que câmeras nos monitoravam a todo momento. Nem sabia da existência de George Orwell e seu Big Brother e já pensava sobre. Não acho isso nada especial, pois uma criança de tal idade pensar sobre este assunto não é exatamente bonito.
O problema estendeu-se ao longo dos anos, quando desenvolvi a enorme capacidade de imaginar tudo o que ouvia. A mais incipiente das descrições tornava-se um mundo visualmente rico em que tudo o que ninguém pensou ser possível, passava a sê-lo. Até hoje tal questão me traz sérios problemas.
Depois veio o mal da indecisão, o querer fazer demais em vidas de menos. Três cursos, dezenas de cópias de livros sobre historiografia e história das partes remotas do mundo, pilhas de folhas A3 com desenhos raramente bons, caixas de tintas coloridas e então, finalmente, as estantes cheias de Hemingway e Joyce. Não pense jamais que a indecisão terminou-se. Ela ainda persiste na escolha do sabor do sorvete e na cor do All Star, levando a quase horas o que deveria ocorrer em quase minutos.
O pior dos males veio com a idade. Rirá o leitor, pois o que são vinte e um anos, não? De qualquer forma, os sinto quando é necessário um cafezinho para me manter acordada após a cerveja. A dificuldade em encarar subidas e escadarias já nem é culpa da idade, mas do sedentarismo. No entanto, o maior mal é pensar que em vinte dias, não mais vinte e um anos estarão sobre a minha mente, mais vinte e dois. Em breve, mais e mais virão e essa vinda já é temida.

Hoje, meus dias resumem-se a observar as pombas mancas e obesas, porém alegres que passeiam em meio aos transeuntes, sentir constante sono, ingerir mais açúcar que três pâncreas poderiam suportar e simplesmente seguir rindo sozinha das mais mirabolantes teorias que abatem minha mente sonolenta da manhã. 

Parecer_Aluno27

            Minha primeira sugestão é que coloque um título, já que ele pode dar uma pista ao leitor sobre o que texto irá tratar. Seu texto não apresenta unidade temática, isto é, não há um tema específico bem desenvolvido. Repare que a cada parágrafo você fala sobre um assunto diferente. Sugiro que você faça um recorte e defina o fio condutor do texto. Seria interessante falar mais sobre sua imaginação, pois se trata de uma peculiaridade que poderá envolver seu leitor.

            Em alguns momentos você é muito subjetiva, o que pode atrapalhar a compreensão do texto, já que o leitor, pela falta de parâmetros, não consegue criar uma imagem do que está sendo dito. Como não há uma unidade temática clara, o texto não apresenta um questionamento. Convoque o leitor, proponha uma questão e tente resolver no final do texto. Quanto aos aspectos formais, é perceptível que você domina a norma.

Apresentação

Reescrita
Por Aluno 6

O que o francês tem haver com isso?
O ano de 2014 representa um marco em minha vida. O meu nome, Clarissa Franken Dick, encontra-se na lista de aprovados no vestibular da UFRGS. Certamente não sou a única felizarda, pois assim como eu outros tantos aprovados dirão o mesmo. Entretanto, o que torna este acontecimento especial para mim é a nova oportunidade que estou tendo para concluir o nível superior. Por muito tempo vaguei como as almas do limbo entre as substâncias tóxicas da química, os alicerces da arquitetura e os fios de internet dos tecnólogos em redes de computadores, sem, contudo, concluir qualquer um deles. Não me sentia satisfeita, nem entusiasmada com esses estudos. Ficava a me perguntar o que fazer da vida, qual o curso a seguir, algum que fosse até o fim. Sentia tanta angústia como se carregasse uma bola de ferro presa ao tornozelo. Até que chequei a uma resolução: cursar Letras na UFRGS. Isso ocorreu em meados de 2012. Então, em 2013 entrei em  campo de batalha contra o cansaço, a exaustiva rotina de estudos e as muitas greves populares que impossibilitaram a realização das aulas no curso pré-vestibular que frequentei. Fiz das paredes do meu quarto verdadeiro mural repleto de lembretes e fórmulas escritos em cores. Só pensava em alcançar a meta.
E por que Letras dentre tantos cursos oferecidos? A principal razão responsável por esta escolha foi o francês. Não me refiro ao habitante do país França, mas sim a sua língua. O interesse pelo idioma começou em um curso de línguas no Unidiomas do Centro Universitário La Salle em Canoas.  Já nas primeiras aulas fui contagiada como se tivesse sido exposta a uma gripe pela paixão que a professora sente pela França, pelo idioma e cultura desse país. Minha vontade de aprender mais, de descobrir a língua em seus mistérios e variações foi crescendo como flor na primavera e me candidatei a uma bolsa de estudos na Aliança Francesa de Porto Alegre. O resultado foi positivo. Neste ambienta e me foi oportunizado travar encontro com Balzac, Vitor Hugo e outros autores lidos no original, ou seja, em francês. Saboreei como néctar dos Deuses o conhecimento proporcionados pelos livros que me fez ainda mais seguir neste caminho.
Por este conjunto de fatos acredito que seja com o curso de Letras / Francês que alcançarei o diploma de nível superior. Hoje, me sinto orgulhosa de fazer parte do deste universo e pretendo, em um futuro próximo conhecer de perto o “francês” que me inspirou: a França.

Apresentação

1ª Versão
Por Aluno 6


No curso vestibular de 2014 da UFRGS ingressou no curso de Letras Licenciatura Português – Francês Clarissa Franken Dick. Trata-se de ma aluna que se esforçou bastante na conquista da vaga. Ela gosta de ler literatura. Tanto romances quanto sobre história brasileira e mundial. Temas ligados à 2ª Guerra mundial chamam-lhe bastante atenção. Clarissa possui receio e um certo “medo” de escrever e reescrever. Até “enrola” e foge o que pode de fazê-lo. Por isso, a cadeira de Leitura e Produção Textual será bastante desafiadora. Em realidade, pode-se dizer que para ela toda sua vida acadêmica o será. Em sala de aula a estudante prefere escutar a falar, pois ela reflete sobre os assuntos principalmente após findar as aulas. No entanto, não deixa de falar quando acha relevante expor sua ideia ou esclarecer dúvidas. De um modo geral, ela é uma pessoa calma, quieta e relaciona-se bem com as demais pessoas.
O que a fez optar pelo curso de letras foi o gosto pelo estudo da língua francesa. Iniciou seus estudos nesta área em um curso de idiomas no Unilasalle em Canoas. A professora com sua metodologia e amor pela França a entusiasmou muito, até hoje elas mantém contato. Então, após ter iniciado e trancado outros cursos de graduação Clarissa resolveu continuar o estudo de Francês, seu foco de estudo, em um curso de graduação em letras. Ela ainda tem dúvidas quanto a ser professora, mas acredita que no decorrer dos estudos novas oportunidades se apresentarão e novas descobertas serão feitas. Ela considera o conhecimento e o estudo de suma importância na formação da pessoa. Aprendeu com suas experiências que o conhecimento nunca está desvinculado de inúmeras outras áreas. Aquilo que se sabe sobre história, por exemplo, certamente contribuirá para um melhor entendimento da literatura.

Parecer_Aluno6

            O texto não parece possuir as características necessárias para ser considerado uma apresentação pessoal, pois não possui uma unidade temática que guie o leitor ao longo da leitura. Seria interessante para a reescrita escolher uma peculiaridade e desenvolvê-la ao longo da escrita, de forma que a autora possa ser apresentada por essa particularidade. Para que essa apresentação seja bem sucedida, também é preciso trazer exemplos que deem valor ao tema escolhido. Seu texto traz exemplos com objetividade e concretude? Na primeira parágrafo fala-se sobre um certo “medo” de escrever. Que medo é esse e por que ele existe?
            Como o texto não possui uma unidade temática clara, não há um problema a ser resolvido, logo, não há um questionamento que desperte o interesse do leitor. Além disso, apesar de o texto estar escrito em terceira pessoa, as informações são subjetivas. A autora não sabe qual o conhecimento prévio daquele que está lendo, portanto é necessário escrever mais objetivamente, de forma que o leitor perceba a relação do autor com os fatos relatados.

            Em relação aos aspectos linguísticos, é preciso revisar o uso de conectivos. O texto está cheio de frases soltas que não se ligam uma a outra, seria interessante usar conjunções (aditivas, adversativas, finais). Da mesma forma, os dois únicos parágrafos são independentes um do outro em relação ao sentido. Por fim, é importante pensar em um título para o texto.