segunda-feira, 28 de abril de 2014

Apresentação

Reescrita
Por Aluno 6

O que o francês tem haver com isso?
O ano de 2014 representa um marco em minha vida. O meu nome, Clarissa Franken Dick, encontra-se na lista de aprovados no vestibular da UFRGS. Certamente não sou a única felizarda, pois assim como eu outros tantos aprovados dirão o mesmo. Entretanto, o que torna este acontecimento especial para mim é a nova oportunidade que estou tendo para concluir o nível superior. Por muito tempo vaguei como as almas do limbo entre as substâncias tóxicas da química, os alicerces da arquitetura e os fios de internet dos tecnólogos em redes de computadores, sem, contudo, concluir qualquer um deles. Não me sentia satisfeita, nem entusiasmada com esses estudos. Ficava a me perguntar o que fazer da vida, qual o curso a seguir, algum que fosse até o fim. Sentia tanta angústia como se carregasse uma bola de ferro presa ao tornozelo. Até que chequei a uma resolução: cursar Letras na UFRGS. Isso ocorreu em meados de 2012. Então, em 2013 entrei em  campo de batalha contra o cansaço, a exaustiva rotina de estudos e as muitas greves populares que impossibilitaram a realização das aulas no curso pré-vestibular que frequentei. Fiz das paredes do meu quarto verdadeiro mural repleto de lembretes e fórmulas escritos em cores. Só pensava em alcançar a meta.
E por que Letras dentre tantos cursos oferecidos? A principal razão responsável por esta escolha foi o francês. Não me refiro ao habitante do país França, mas sim a sua língua. O interesse pelo idioma começou em um curso de línguas no Unidiomas do Centro Universitário La Salle em Canoas.  Já nas primeiras aulas fui contagiada como se tivesse sido exposta a uma gripe pela paixão que a professora sente pela França, pelo idioma e cultura desse país. Minha vontade de aprender mais, de descobrir a língua em seus mistérios e variações foi crescendo como flor na primavera e me candidatei a uma bolsa de estudos na Aliança Francesa de Porto Alegre. O resultado foi positivo. Neste ambienta e me foi oportunizado travar encontro com Balzac, Vitor Hugo e outros autores lidos no original, ou seja, em francês. Saboreei como néctar dos Deuses o conhecimento proporcionados pelos livros que me fez ainda mais seguir neste caminho.
Por este conjunto de fatos acredito que seja com o curso de Letras / Francês que alcançarei o diploma de nível superior. Hoje, me sinto orgulhosa de fazer parte do deste universo e pretendo, em um futuro próximo conhecer de perto o “francês” que me inspirou: a França.

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