Reescrita
Por Aluno 6
O
que o francês tem haver com isso?
O
ano de 2014 representa um marco em minha vida. O meu nome, Clarissa Franken
Dick, encontra-se na lista de aprovados no vestibular da UFRGS. Certamente não
sou a única felizarda, pois assim como eu outros tantos aprovados dirão o
mesmo. Entretanto, o que torna este acontecimento especial para mim é a nova
oportunidade que estou tendo para concluir o nível superior. Por muito tempo
vaguei como as almas do limbo entre as substâncias tóxicas da química, os
alicerces da arquitetura e os fios de internet dos tecnólogos em redes de
computadores, sem, contudo, concluir qualquer um deles. Não me sentia
satisfeita, nem entusiasmada com esses estudos. Ficava a me perguntar o que
fazer da vida, qual o curso a seguir, algum que fosse até o fim. Sentia tanta
angústia como se carregasse uma bola de ferro presa ao tornozelo. Até que
chequei a uma resolução: cursar Letras na UFRGS. Isso ocorreu em meados de
2012. Então, em 2013 entrei em campo de
batalha contra o cansaço, a exaustiva rotina de estudos e as muitas greves
populares que impossibilitaram a realização das aulas no curso pré-vestibular
que frequentei. Fiz das paredes do meu quarto verdadeiro mural repleto de lembretes e fórmulas escritos em cores. Só pensava em alcançar a meta.
E
por que Letras dentre tantos cursos oferecidos? A principal razão responsável
por esta escolha foi o francês. Não me refiro ao habitante do país França, mas
sim a sua língua. O interesse pelo idioma começou em um curso de línguas no
Unidiomas do Centro Universitário La Salle em Canoas. Já nas primeiras aulas fui contagiada como se
tivesse sido exposta a uma gripe pela paixão que a professora sente pela
França, pelo idioma e cultura desse país. Minha vontade de aprender mais, de
descobrir a língua em seus mistérios e variações foi crescendo como flor na
primavera e me candidatei a uma bolsa de estudos na Aliança Francesa de Porto
Alegre. O resultado foi positivo. Neste ambienta e me foi oportunizado travar
encontro com Balzac, Vitor Hugo e outros autores lidos no original, ou seja, em
francês. Saboreei como néctar dos Deuses o conhecimento proporcionados pelos
livros que me fez ainda mais seguir neste caminho.
Por
este conjunto de fatos acredito que seja com o curso de Letras / Francês que
alcançarei o diploma de nível superior. Hoje, me sinto orgulhosa de fazer parte
do deste universo e pretendo, em um futuro próximo conhecer de perto o
“francês” que me inspirou: a França.
Nenhum comentário:
Postar um comentário