Reescrita
Por Aluno 19
Meu
nome é Joana. Um nome incomum, talvez. Um nome que, por experiência, pouco ouço
– à exceção das vezes que me dirigem-se a mim. Entretanto, nas vezes que o
escuto e, eventualmente, o falo, sinto que não está completo, que essa junção
de sons não é capaz de me apresentar de forma integral.
Esse
amontoado de letras, na verdade, deveria conter a pessoa que eu sou, o que eu
carrego, as minhas características. Na simples fonética de Joana, por exemplo,
deveria estar visível, para quem quisesse saber, que o meu nome leva, consigo,
dois atributos que, de uma forma sucinta, o descrevem e o preenchem de
significado: independência e liberdade.
Independência,
no meio do meu Joana, ajudaria a reforçar o que é óbvio, para mim, no meu
cotidiano: a pouca (ou nenhuma) dependência de terceiros. Seja nas tarefas
simples da rotina ou em assuntos que demandam mais dedicação, como a
militância, a independência grita seu espaço entre o “Jo” e o “a”, demonstrando
toda sua força e importância.
Entre
o “Jo” e o “a” há independência e, entre o “a” e o “na”, há liberdade.
Liberdade para ser, existir, sentir e, principalmente, para falar e para
pensar. Pensar livremente, formar opinião e expressá-la, de fato, exercendo a
minha liberdade de forma plena.
Jo(independência)a(liberdade)na. Joana: independência e liberdade. Liberdade
para ser independente; independência para ser livre; Joana para ser eu. Prazer,
Joana Independência Liberdade.
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