sexta-feira, 25 de abril de 2014

Identidade Oculta

  1ª Versão
Por Aluno 19

             Meu nome é Joana. Um nome incomum, talvez. Um nome que, por experiência, pouco ouço – à exceção das vezes que se dirigem a mim. Entretanto, nas vezes que o escuto e, eventualmente, o falo, sinto que não está completo, que essa junção de sons e letra não é capaz de me apresentar de uma forma integral.
            Meu nome é Joana. Mas não é só isso, não quer dizer só isso. Joana quer dizer eu, quer dizer o que carrego, o que eu faço e o que eu penso. Joana quer dizer como sou – e não somente como me nomeio.
            Joana pode significar independência. Na maior parte do tempo Joana quer dizer não depender, quer dizer olhar para frente, fazer por mim, sem precisar da ajuda de segundo e terceiros. Significa, quiçá, uma independência forçada, prematura, mas existente e dominante.
            Além de independência, Joana pode ser sinônimo de liberdade. Ora, essa é outra característica que preenche o vazio das cinco letras do meu nome. Liberdade no falar, no existir, no ser e no pensar. Liberdade para expressar gostos e desgostos, expressar o saber, o concordar e, principalmente, o discordar.

            Joana: independência e liberdade. Liberdade para ser independente; independência para ser livre; Joana para ser eu. Prazer, Joana Liberdade Independência.

Nenhum comentário:

Postar um comentário