1ª Versão
Por Aluno 36
“Paula,
tu és um anjo!”, disse minha mãe ao chegar em casa. Tinhamos acabado de chegar
do Foro Central, onde ela entregou uma ação que custara-lhe uma noite de sono.
Devido a noite roubada, me ofereci para levá-la, para que ela não precisasse
dirigir. Frase parecida com essa escutei da sogra da minha irmã, em novembro de
2010. “Paulinha, tu é um anjo”, dizia ela quando soube que doei meu ingresso do
show do Paul McCartney para o meu sobrinho. Atitude minha que quase me custou
um namoro de sete anos. Meu então namorado tinha ficado um dia inteiro na fila
para comprar os ingressos. Quando ele soube que eu não iria mais no show porque
havia doado meu ingresso ao meu sobrinho, ele quase terminou o namoro. Não. Eu
não sou um anjo, apenas me importo com os outros. Eu não conseguiria curtir o
tão desejado show sabendo que meu querido sobrinho não conseguiu ir porque os
ingressos já estavam esgotados. Meu então namorado e atual noivo não terminou o
relacionamento porque esse meu jeito “não esgoísta” é uma das coisas que ele
mais se encanta em mim.
Agora
estou aqui, em plena madrugada, escrevendo este texto de apresentação pessoal.
Neste mesmo dia terei de ler este texto para vocês, meus caros colegas e
professora. Confesso que escrever-lhe me custou uma boa noite de sono. O motivo
pelo qual eu escrevo este texto tão tarde vocês já sabem. Eu ia escrevê-lo pela
tarde, quando decidi levar a minha mãe no Foro Central.
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