sábado, 26 de abril de 2014

Eu e a leitura

1ª Versão
Por Aluno 33


"A leitura faz ao homem completo; a conversa, ágil, e o escrever, preciso." Essa frase, de Francis Bacon, poderia definir a mim e à importância que a leitura tem em minha vida. Muito tempo antes de eu ter completado meus dezessete anos, já estava habituada às palavras e aos mundos conhecidos através dos livros. Minha família, mesmo humilde, sempre cultivou o hábito da leitura, influenciando-me assim a também adotá-lo. A leitura, que começou aos 6 anos com as revistas em quadrinhos do Mauricio de Sousa, ajudou a construir minha identidade cultural e me acompanhou em todas as fases de minha vida.
Sou leonina, nascida no dia 7 de agosto de 1996 e com um nome que no “dicionário de nomes” é definido como “aquele que nasceu no Natal”: Nathalia. Embora pertencente ao signo zodíaco que designa as pessoas desinibidas, populares e com espírito de liderança, eu sempre me considerei tímida e retraída, sendo mais extrovertida apenas quando entre a família e amigos íntimos. Essa característica, felizmente, jamais me privou de conviver com pessoas maravilhosas: meus amigos são meigos, leais e compreensivos, e minha família é cordial, valorosa e amorosa. Desde cedo, esses familiares me ensinaram a suprema importância dos estudos  e da dedicação à escola ou à faculdade, mostrando por meio de seus próprios exemplos que tanto a recompensa financeira quanto a satisfação pessoal virão após muita formação vinculada ao trabalho competente. Meus amigos, por sua vez, eram (e ainda são) pessoas que me doam sua confiança e disposição. Sempre tendo sido pessoas parecidas comigo em relação aos valores e opiniões, ainda assim não deixavam de me acrescentar novas visões de mundo, ao mesmo tempo em que comigo se divertiam e compartilhavam boas conversas e risadas.
A leitura, ao mesmo tempo em que eu crescia, fez-se sempre presente: nos primeiros anos da escola, eu colecionava as revistas em quadrinhos da Turma da Mônica; aos 9 anos, em meio à separação dos meus pais, ao conhecimento do meu padrasto hoje tão importante e a uma mudança de lar, eu lia meus primeiros livros, sendo esses histórias infantis de poucas páginas ou grossos volumes sobre um mundo mágico de feiticeiros do bem; (nessa fase, inclusive, participei de um programa exibido nacionalmente chamado “Soletrando”, o qual me possibilitou conhecer mais profundamente a Língua Portuguesa); na adolescência, mais precisamente durante o ensino médio, finalmente comecei a ler livros mais conhecidos e clássicos, como “A Metamorfose”, “Cem anos de solidão” e “Ensaio sobre a cegueira” (esse último tendo sido tema da minha dissertação no concurso vestibular da universidade onde atualmente estudo). Concomitantemente à minha evolução literária, conheci pessoas solidárias e queridas que me fizeram ver o valor da amizade, dos bons princípios e da boa cidadania. Foi também no ensino médio que decidi qual seria a minha futura profissão, inspirada em mestres que até hoje me encantam com seu profissionalismo.

Esta sou eu: uma adolescente que hoje estuda Letras na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e se descobre feliz em seu curso como o foi ao longo de toda a sua vida, quando descobria mundos novos através dos livros. Hoje, busco a realização profissional e um futuro repleto de culturas e bons e novos volumes, sempre com meus amigos queridos e apoiada pela minha maravilhosa família.

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