segunda-feira, 20 de junho de 2016

Buscando a minha arte

Aluno 105
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Como filha de artistas, minha vida foi, desde seus princípios, permeada pela arte. Ainda fazendo parte apenas de um sonho distante, eu já atuava, junto com a minha mãe, que trabalhou e ensaiou até o último dia de sua gravidez. Acredito que muito da mulher que sou agora, espontânea e comunicativa tem a ver com essa minha forte ligação com a arte.
            O teatro, em especial, sempre me ajudou muito, principalmente na hora de me comunicar, construir minha rede de conhecidos. Além de tudo isso, comporta um pouco de uma de minhas principais características, que é a impulsividade e o imediatismo, que são muito bem moldadas e trabalhadas pelas energias teatrais. Ao atuar, eu vivi diversas vidas, sem nem mesmo sair da minha própria: este é o encanto da coisa.
            Dessa forma, cresci sendo sempre muito inspirada à procurar uma arte que fosse “a minha arte”. Passei por vários momentos, desde o “vou ser uma bailarina”, ao “vou ser cantora”, ao “vou ser pintora, escultora, desenhista!” e até ao “vou ser dançarina de sapateado”. Tangenciando as demais, sempre estive fazendo teatro, seja como “mascote” do grupo de minha mãe ou, posteriormente, atuando em grupos e montagens cênicas maiores. Também desenvolvi desde pequena um gosto muito peculiar pelos livros. Lembro-me bem de uma certa feita em que devia ter, mais ou menos, 3 anos, e possuía um livro impermeável, o qual andava comigo o tempo todo, até mesmo quando não estava na água. E acredito que esta, entre tantas as experimentadas, foi a arte na qual eu me encontrei como ser, como pessoa, como artista: a arte de ler, escrever e de estudar tudo isso. 

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