Aluno 82
1 Versão
A vida vive feliz e bela, mas para quem?
Vivia no meu mundinho idealizado, ignorado o resto da humanidade para poder ser
“feliz”.
Então, minha mãe recebe uma ligação, uma
prima que não havia ao menos nascido, morreu dentro do ventre. Fomos no
enterro.
Rostos tristes em um lugar bonito, de dia
ensolarado, cenário irônico. A família se reuniu para dar adeus s um ser que
não pode se despedir.
Notei ali, o quanto a vida é frágil e não
se para pensar nisto. Reflete sobre o somo como estava vivendo minha vida de
forma despretensiosa, sem esperar pela vida.
Quando me deparei com a morte, notei que
para poder viver e ser feliz não posso ignorar a realidade, o resto da
humanidade, devo enxergar e aceitar fazendo disso algo útil, algo que ajude as
pessoas.
A vida não vive feliz e bela para mim,
não viveu feliz e bela para meus tios naquele dia, assim como não vive para
tantos outros. Mas o fato é que a vida vive para todos e depois daquele dia
tento vive-la com mais intensidade a cada dia, cada tic-toc do relógio, vivo,
pois a vida é breve, mais que feliz e bela, é breve.
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