terça-feira, 21 de junho de 2016

Aluno 104
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Acredito fielmente que não somos o que os outros pensam e, muitas vezes, não somos nem mesmo aquilo que pensamos ser, mas somos, verdadeiramente, o que sentimos.  Sendo assim, considero  a incumbência de reproduzir uma apresentação própria uma tarefa (quase) inexequível, visto que não tenho como pôr em prova a verdade sobre todos  os meus sentimentos. 
Todavia, posso afirmar uma verdade dada como absoluta: sou um ser humano em formação. Confesso que essa categoria (de estar em formação) me causa dois sentimentos, alivio e instigação. O primeiro porque admiro e procuro seguir o curso da transfiguração da vida, logo é, para mim, um sentimento agradável saber que não sou algo acabado. Não acredito que um dia eu chegue à conclusão de que possuo uma personalidade formada ou algo do tipo.  Já o segundo é causado quando penso o quanto a vida ainda pode me mudar, e isso me estimula a querer conhecer o maior numero de lugares e de pessoas possível para poder passar por essa transfiguração diversas vezes.
Devido a essa condição de constante metamorfose, acredito ser justo, tanto com as pessoas quanto comigo mesma, evitar dissipar afirmações superficiais em  relação a características minhas,  julgamentos baseados em 18 anos de existência além de precipitados acredito que sejam delimitadores desnecessários. Ao afirmar que sou de uma maneira, perderia a oportunidade de ser de infinitas outras.  

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