Aluno 93
Reescrita
Era o mês de julho, o inverno já estava entre nós e os grandes casacos
já nos cobriam. A promessa de uma semana longe do Sul e um pouco mais quente
tinha subido à minha cabeça. Tudo parecia certo nos mínimos detalhes: mochila
pronta e mente preparada pra uma aventura. Não sabia, ali, da proporção do que
estava prestes a acontecer, mas era fato de que eu voltaria diferente.
Ir ao Rio de Janeiro com um
propósito – não só para ir aos pontos turísticos e conhecê-los – difere
totalmente da percepção normal da viagem. A Jornada Mundial da Juventude,
evento no qual eu participaria, transformou o meu ser, o meu agir e o meu
pensar. Ao conversar com uma menina do Zimbábue, pude perceber quão grande e
singular é o mundo em que vivemos. Eu jamais imaginei conhecer alguém de lá, e
isso me fez notar o quão grande e diverso o mundo é. Foi como um estalo em
minha mente, quase como se tivesse surgido uma lâmpada em minha cabeça, igual
aos desenhos animados. A riqueza da diversidade eu pude perceber e senti a
magnitude da existência humana.
Ir ao Rio foi uma aventura – e mudou minha vida. Conhecer gente de
tantos lugares do mundo abriu meus olhos pra grandeza do lugar em que vivemos e
pra como a humanidade é tão diferente: coisas que a gente aprende, mas ver faz
toda a diferença.
Nenhum comentário:
Postar um comentário