terça-feira, 21 de junho de 2016

Aluno 93
Reescrita


Era o mês de julho, o inverno já estava entre nós e os grandes casacos já nos cobriam. A promessa de uma semana longe do Sul e um pouco mais quente tinha subido à minha cabeça. Tudo parecia certo nos mínimos detalhes: mochila pronta e mente preparada pra uma aventura. Não sabia, ali, da proporção do que estava prestes a acontecer, mas era fato de que eu voltaria diferente.
            Ir ao Rio de Janeiro com um propósito – não só para ir aos pontos turísticos e conhecê-los – difere totalmente da percepção normal da viagem. A Jornada Mundial da Juventude, evento no qual eu participaria, transformou o meu ser, o meu agir e o meu pensar. Ao conversar com uma menina do Zimbábue, pude perceber quão grande e singular é o mundo em que vivemos. Eu jamais imaginei conhecer alguém de lá, e isso me fez notar o quão grande e diverso o mundo é. Foi como um estalo em minha mente, quase como se tivesse surgido uma lâmpada em minha cabeça, igual aos desenhos animados. A riqueza da diversidade eu pude perceber e senti a magnitude da existência humana.
Ir ao Rio foi uma aventura – e mudou minha vida. Conhecer gente de tantos lugares do mundo abriu meus olhos pra grandeza do lugar em que vivemos e pra como a humanidade é tão diferente: coisas que a gente aprende, mas ver faz toda a diferença.

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