Aluno 74
1 Versão
Para esta prática, inicialmente, é
imprescindível o envolvimento de, no mínimo, duas pessoas; isso porque no caso
de haver somente um envolvido o processo será outro e receberá o nome de masturbação.
Quanto ao limite máximo, alguns argumentam que havendo mais de duas pessoas o
processo seria descaracterizado, passando a se chamar ménage ou suruba,
mas não há um consenso quanto a isso. Para tratarmos do assunto de maneira mais
plural, o mais prudente é estabelecer que não há um limite máximo de pessoas, sendo
apenas importante ressaltar que quanto maior o número de envolvidos, mais
complexo se tornará o processo. Faz-se necessário, apenas, que todos os
envolvidos participem ativamente, mesmo que seja passivamente (com o perdão do
trocadilho).
Em relação ao gênero dos participantes
também não há restrição. Qualquer configuração é possível desde que envolva seres
dotados de razão, ou seja, mulheres e/ou homens e todas as possíveis
apresentações desses gêneros.
Há um requisito indispensável, que é
também principal caracterizador da prática de fazer amor, que é o consentimento
mútuo. Para que esse requisito seja cumprido todos os envolvidos devem ser
adultos, estarem cientes, conscientes e predispostos ao ato. Caso algum desses critérios
não seja cumprido o processo torna-se o oposto de fazer amor e passa a se
chamar estupro. Atendidos os critérios mencionados, existem algumas
orientações que podem ser oferecidas a título de sugestão, visto que fazer amor
é uma prática bastante diversa e que comporta muitas variações.
Sugere-se, para que o processo tenha
maior êxito, que os envolvidos estejam total ou parcialmente nus, embora isso
seja apenas um facilitador, já que a junção dos corpos e o toque das peles são altamente
recomendados. Algumas pessoas consideram, no entanto, que determinadas
vestimentas podem ser fator de grande sucesso para a atividade, pois o estímulo
visual pode ser bastante útil. De qualquer forma, orienta-se fortemente que
pelo menos em algum momento os corpos se toquem diretamente.
Algumas pessoas consideram importante
uma higienização prévia, outras preferem deixar tudo ocorrer mais naturalmente.
Ambos os casos apontam para o indício de que questões olfativas interferem
bastante no sucesso da atividade e, sendo assim, é aconselhável que isso seja
esclarecido e conversado, para que se possa atender adequadamente à preferência
dos envolvidos.
Recomenda-se que os participantes
estejam à vontade uns com outros e tranquilos com a sua aparência, pois argumenta-se
que quanto maior a intimidade consigo e com o outro, melhores os resultados. Em
função disso algumas pessoas consideram recomendável fazer amor com amigos.
Outros argumentam que esta seria uma boa justificativa para o casamento, mas, como
vimos, o casamento não está entre os critérios necessários para se fazer amor.
Além disso, algumas pessoas preferem fazer amor com desconhecidos, motivo pelo qual
a melhor coisa a se fazer é encontrar pessoas que tenham os mesmos objetivos
que você.
A atividade comporta diversas posições,
podendo os participantes estarem em pé, sentados, deitados ou de quaisquer
outras maneiras que permitam o entrelaçamento dos corpos. O uso de beijos e
abraços, dos mais diversos tipos, é um método recorrente e altamente
recomendado. A prática pode ser feita em diversos locais também, tais como em
motéis, em carros, na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê. Como
as possibilidades são diversas em relação às posições, métodos e locais os
praticantes devem decidir entre si quais as melhores combinações.
Fazer amor é uma arte bastante difundida
e praticada, sendo também o principal meio de reprodução da espécie. Isso pode
causar alguma confusão sobre o seu objetivo que, ao contrário do que muitos
pensam, não é a reprodução e nem mesmo o orgasmo. O objetivo desta prática milenar
resume-se nela mesma, ou seja, deve-se fazer amor pelo próprio ato de fazer.
Algumas pessoas, porém, em determinados momentos da vida, fazem amor somente
para ter filhos ou somente para ter orgasmos; nesses casos, é imprescindível
que os envolvidos estejam de acordo com relação aos objetivos de cada um,
facilitando que eles sejam atingidos.
Por fim, é importante mencionar que,
como essa atividade tem o fim em si mesma, o ato de fazer amor deve ser bom
enquanto estiver ocorrendo. E como toda atividade conjunta que comporta muitas
possibilidades, é extremamente importante que o processo seja permeado pelo
diálogo. Esse diálogo, ressalto, não precisa necessariamente ocorrer com
palavras, desde que o entendimento ocorra entre as partes.
Então, como última dica, sugiro que caso
você esteja se organizando para essa prática ou esteja envolvido com ela
cotidianamente, havendo dúvidas, você deve se perguntar: estou conseguindo
satisfazer todos os envolvidos (incluindo você)? Caso a resposta seja sim, pode
ficar tranquilo, você está fazendo amor direitinho.
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