1ª Versão
Por Aluno 3
Chamo-me
Guilherme, Matheus, Marcos e Eugênia.
Assim como a totalidade dos outros
meus irmãos, sou apenas o rearranjo de algum pequeno punhado de matéria provido
da explosão de uma qualquer estrela já não mais encontrada nesta descolorida
imensidão que envolve a nós e a tudo que existe mais. Considero a mim e a esses
parentes meus, todos filhos dos incandescentes maiores astros, perfeitos
em nossa modesta, ainda que irrefutavelmente gloriosa, existência e no cumprimento
da função a nós naturalmente atribuída pela dinâmica do Todo do qual fazemos
parte. Abençoado fui por quatro de meus mestres com algumas filosofias e pensamentos
diversos que vieram a, com o passar do tempo, se unificar em uma particular e
pessoal conjetura e transformados por mim no raciocínio que utilizei, e ainda
utilizo, como fundamento principal desta que hoje entendo como minha visão de
mundo: ainda que indubitavelmente minúsculo em comparação ao negro céu que a
mim cobre por todas as noites, e até mesmo invisível perante a todo este
gigantesco sistema que a mim retém em sua fábrica, tenho orgulho de ser também grandioso
por excelência, pois deste Universo ao qual pertenço sou eu filho e parte
indispensável. Atendo pelos nomes de Carl Sagan, Neil deGrasse Tyson, Gregório
de Matos Guerra e Diego Sabka.
Desde muito aprecio mais dentre
todas as existentes artes a literatura, e muito influenciado fui em minha vida
por essas ainda poucas leituras que já fiz. Contando que seja a mim concedido
por esses que me leem um mais que breve momento para uma certa quantia
excedente de abstração, digo que “dos traços meus todos referentes à totalidade
das múltiplas facetas sobre as quais se baseia minha personalidade, muitos devo
dizer que foram em seus estreitos contornos unicamente delineados por aquelas
mesmas mãos que um dia expressaram por quaisquer ainda obscuras razões sua
sobrepujante genialidade na redação dessas obras várias, engenheiras do meu
âmago, das quais um dia me foi concedida a graça da leitura”. Levo comigo os
nomes destes que projetaram, um dia, as plantas de meu espírito e de minha
identidade através de suas próprias palavras. Conheço-me por Machado de Assis,
Gichin Funakoshi, Edgar Allan Poe e (por que não?) os que um dia deram a mim a
pena escritora dos meus dos que hoje afirmo serem meus mais sagrados valores:
Cristiano Pereira e Isabel Janostiac.
Se aos que me leem causa estranheza
o procedimento o qual escolho para apresentar a quem a deseja conhecer esta
individualidade minha, defendo as escolhas que me levaram a de tal forma o
fazer da maneira seguinte: um homem qualquer apenas se difere dos outros que o
rodeiam pela sua específica visão de mundo e, sendo assim, não há possivelmente
melhor método de o reconhecerem outros enquanto indivíduo do que a apresentação
de suas mais íntimas reflexões, sendo a conjunção dessas o mais perfeito
retrato de sua real identidade. Todos levamos dentro de nós a completa lista
dos nomes aqueles com os quais já um dia nos relacionamos, e em comparação a
isso não há muitas belezas maiores existentes neste Mundo.
Chamo-me
Bruno Costa Zitto, e assim também agora se chamam vocês.
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