sábado, 31 de maio de 2014

Como viajar no tempo

1ª Versão
Por Aluno 4



Tudo começa com um relógio, é claro não podemos falar de tempo e não mencionar o relógio. Mas não pode ser qualquer relógio, para a sua primeira viajem no tempo tem de ser um relógio novo que nunca foi usado ainda, isso garantira a precisão da viajem.
Algo muito importante é a escolha do relógio, que é o que definirá quanto tempo você poderá viajar, por exemplo, um relógio digital te levará em uma viajem de apenas algumas horas através do tempo (passado ou futuro); Com um relógio de pulso e de ponteiros a viagem se estenderá por dias ou mesmo semanas, isso já depende da marca do relógio, as melhores, não as mais caras, garantem uma viagem maior; E por ultimo caso seu interesse seja em meses ou anos, tanto para o passado quanto para o futuro o relógio mais recomendável é o famoso relógio de bolso, que foi criado justamente com essa intenção. Entretanto esses tempos podem diminuir com o uso.
Assim que o relógio está em suas mãos, e seu coração demonstra a vontade de viajar através tempo, o pino do relógio, também conhecido como interruptor temporal, sai de sua posição de descanso e então ele pode ser movido. Se você girar o interruptor para frente de forma que os ponteiros girem no sentido horário você estará avançando no tempo estará indo para o futuro. Agora se você girar para trás com os ponteiros no sentido anti-horário você voltará para o passado.
Apesar de tudo não tenha grandes expectativas, pois o que muda, tanto no passado como no futuro, não são as pessoas e sim o espaço a sua volta. Por isso é muito recomendado que não se ativasse o interruptor em lugares muito abertos, por que relógios com menos capacidade, como digitais, não conseguem atingir todo o espaço a sua volta e são mais imprecisos quanto ao tempo. Isso pode causar uma ruptura no espaço tempo e você enlouquecer, então os use apenas dentro de casa, ou no seu quarto, pois a familiaridade com o lugar também facilitará a identificação da mudança do espaço.
A quantidade de tempo que você vai retroceder, ou avançar no tempo pode ser determinada por dois fatores. O primeiro como eu já disse antes é o próprio modelo do relógio. Em segundo e mais importante, é o seu coração. Na hora em que você estiver girando o interruptor, não importa quantas voltas você gire e sim a época em que você está pensando em ir. Contudo sempre há algumas exceções, por exemplo, se você pensar no futuro e girar para o passado, e vice e versa, nada acontecerá; E como eu disse antes cada relógio tem uma capacidade, se você pensarem ir muito além da capacidade do relógio ele só ira até o máximo que pode.
Um fato muito importante é que relógios novos têm a capacidade de durar mais tempo no passado ou no futuro, porem os relógios mais velhos já conhecem os seus desejos mais íntimos e apesar de durarem menos são mais precisos sobre lugar, época e momento. Infelizmente como tudo na vida nenhum relógio é eterno, com o tempo eles perdem a capacidade de viajar no tempo. Algumas pessoas simplesmente os jogam fora como se fossem apenas um objeto, mas essa que é a magia do relógio esse tipo de pessoa se torna inacessível a próximas viagens por ser insensível com algo que a possibilitou momentos tão mágicos.
Viajar no tempo é simples como eu acabei de demonstrar, você só precisa ter um coração que acredite que aquilo é capaz. Muitas pessoas podem te dizer que isso é mentira que os relógios não fazem isso, porem essas pessoas não tem acesso a viagem por não acreditarem. Se o seu coração acreditar vai acontecer. E quando o seu relógio não tiver mais a capacidade de mudar o tempo a sua volta, saiba que ele sempre te fará viajar com as lembranças de todos os momentos que vocês passaram juntos.


Parecer_Aluno4

Seu texto não apresenta de forma clara as qualidades discursivas. O título do seu texto mostra que a proposta é descrever como se realiza uma viagem no tempo, porém o texto, em sua totalidade, não se constitui nessa descrição.  Primeiro defina uma unidade temática e faça seu texto girar em torno do tema escolhido. Se você se propõe a descrever o processo de como viajar no tempo, tente dar mais ênfase a esse processo. Você poderia, já no primeiro parágrafo, deixar claro sobre o que seu texto tratará.
Descrever é como pintar um quadro com palavras.  Palavras que portam significados, imagens e que se unem como fios e constituem uma história. Nessa proposta, por exemplo, a concretude é muito importante, pois assim como alguém que vai a uma galeria de arte para apreciar e entender uma obra, o leitor busca sentidos. Para chegar a esse sentido, um caminho interessante é fazê-lo imaginar o que está sendo dito. Logo, forneça detalhes ao leitor e construa sua cena de forma visual.
No segundo parágrafo, por exemplo, você fala apenas sobre a importância na escolha do relógio. Nessa parte é visível a falta de concretude, pois o leitor não tem os parâmetros necessários para compreender o que está sendo dito “... um relógio digital te levará em uma viagem de apenas algumas horas através do tempo (passado e futuro); com um relógio de pulso e de ponteiros a viagem se estenderá por dias ou mesmo semanas, isso já depende da marca do relógio, as melhores, não as mais caras, garante uma viagem maior...” Perceba que você não explica por que um relógio digital levará alguém para uma viagem de horas ou por que um relógio de pulso e de ponteiros fará com que a viagem se estenda. Talvez fosse mais interessante ser mais breve quanto à escolha do relógio e ir direto ao processo, caso contrário seu texto pode ser entendido como “Como escolher um relógio para viajar no tempo”.

Seu texto não possui um espaço bem definido. Sugiro que delimite bem esse espaço a fim de deixar claro onde se passa a história. Quanto aos aspectos formais, há problemas sérios de pontuação e que devem ser revistos com muito cuidado.

Como viajar no tempo. Instruções e Regras.

Reescrita
Por Aluno 4


Tudo começa com um relógio, é claro não podemos falar de tempo e não mencionar o relógio. Até os dias de hoje não há outra maneira possível de viajar no tempo se não esta que estou prestes a lhe contar, e se seguires minhas instruções partindo da compra desse relógio terás uma ótima viajem através do tempo. A compra do relógio é importante, pois ele é um dos fatores fundamentais para viajar no tempo por que sem ele não é possível viajar no tempo, porem veremos que ele é apenas o segundo mais importante.
Contudo não é tão simples apenas escolher um relógio. O preço não influencia na viajem, mas o modelo do relógio sim, pois dependendo do modelo ele definirá quanto tempo você poderá viajar, por exemplo, vamos pegar três modelos de relógios diferentes: O digital, o de ponteiro e o de bolso. Com o relógio digital você pode voltar ou avançar em algumas horas e no máximo um dia do tempo atual; Com o relógio de ponteiros esse tempo se estenderá por dias ou mesmo semanas; Já o tão querido e famoso relógio de bolso te levará numa viagem através de meses ou anos; Isso porque com o passar do tempo as pessoas acreditam menos nesse tipo de viagem então quanto mais sofisticado o relógio menos ele irá viajar.
Assim que o relógio está em suas mãos, e seu coração demonstra a vontade de viajar através tempo, geralmente as pessoas fecham os olhos e seguram o relógio encostado ao peito para ficar mais perto do coração. Dessa forma o valioso objeto automaticamente ativará o interruptor temporal existente em todos os relógios (também conhecido como pino do relógio) sai de sua posição de descanso e então pode ser movido. Girando o interruptor para frente de forma que os números aumentem (se ele for digital) ou que os ponteiros girem no sentido horário (se ele for de bolso ou de ponteiros) você estará avançando no tempo, indo para futuro. Agora se você girar para trás no sentido anti-horário dos ponteiros, ou os números diminuírem no relógio digital isso significa que você está voltando para o passado.
Assim que você girar o interruptor, você vai notar que o espaço a sua volta começará a mudar, por exemplo, digamos que você tenha feito isso no seu quarto. Se você for para o passado papeis caídos ao chão vão voltando para onde estavam antes; se você voltou meses verá moveis vão ficando cada vez mais novos; se for o caso de voltar anos no passado os objetos começarão a desaparecer, dos mais novos até os mais velhos até mesmo moveis, isso ocorrerá até você chegar à época que queria. O processo inverso acontece para o futuro, livros aparecerão, assim como os objetos mais velhos sumirão (provavelmente jogados fora), A mobilha ficara cada vez mais velha e conforme o tempo vai passando tudo vai sendo subsistido por algo mais novo até teres um espaço completamente novo.
Agora que você já sabe como viajar no tempo, vamos as regras de segurança, se seguir esses conselhos terá uma viajem mais tranquila e sem riscos. Uma das regras é que sempre deve realizar as viajem em lugares fechados, porque relógios mais sofisticados, como mencionei antes, não são feitos somente para viajar no tempo, portanto tem menor capacidade assim se estiver em um lugar aberto como uma praça, você verá apenas uma parte dela mudando, como dois quadros de pintores diferentes na mesma tela, eles não combinam. Isso pode causar uma ruptura no espaço tempo e você enlouquecer, então viaje apenas dentro de casa, ou no seu quarto, pois a familiaridade com o lugar também facilitará a identificação da mudança do espaço.
                Outro aviso. Infelizmente como tudo na vida tem um fim, ninguém pode viajar para sempre com o tempo os relógios perdem a capacidade de viajar no tempo. Algumas pessoas simplesmente os jogam fora como se fossem apenas um objeto, mas essa que é a magia da viajem usando o relógio, esse tipo de pessoa se torna inacessível a próximas viagens por ser insensível com algo que a possibilitou momentos tão mágicos. Se você for cruel a ponto de ter coragem de fazer isso, pare de ler agora desculpe se eu fiz você perder o seu tempo, mas você não merece a alegria que essa viagem te trará.
Viajar no tempo é simples, você só precisa ter um coração que acredite que aquilo é capaz, que é a parte mais importante. Isso mesmo sem um coração que acredita você nunca terá acesso a essa mágica experiência, mesmo que possua um relógio de bolso. Não, eu não te fiz perder seu tempo lendo tudo isso em vão, pois se você chegou até o final e pretende seguir todos os meus conselhos, você vai sim viajar no tempo, porque somente quem acredita que isso é capaz consegue terminar de ler. Muitas pessoas podem lhe dizer que isso é mentira que os relógios não fazem isso, porem essas pessoas não tem acesso à viagem justamente por não acreditarem. Se o seu coração acreditar vai acontecer. E quando o seu relógio não tiver mais a capacidade de mudar o tempo a sua volta, saiba que você sempre vai viajar com as lembranças de todos os momentos mágicos que você teve. Boa viagem.



Parecer_Aluno 8

            Seu texto apresenta alguns problemas referentes à coesão, o que faz com que ele se torne um pouco confuso para quem o lê. Esses problemas são decorrentes e não garantem uma total compreensão do leitor. No primeiro parágrafo, por exemplo, há o uso inadequado dos conectores. Seria interessante reescrever esse primeiro parágrafo a fim de deixá-lo o mais claro possível ao seu leitor. Já o segundo parágrafo está muito bem construído e se adequa perfeitamente à proposta de descrição de um processo, pois é possível que se crie uma imagem a partir do que está sendo dito. Sugiro que leia com atenção esse parágrafo para a reconstrução dos parágrafos seguintes.
            Em alguns momentos seu texto não apresenta concretude, isto é, você não dá parâmetros suficientes ao leitor, como no seguinte trecho “... ao pendurar-se nela, ela arrebenta e causa situações desconfortáveis”. Deixando a frase como está, fica difícil para o leitor saber quais seriam essas situações desconfortáveis a que você se refere. Você poderia fornecer a descrição dessa situação, já que contribuiria para a visualização dessa cena.

            Quanto aos aspectos linguísticos, sugiro que revise a pontuação e a concordância nominal e verbal. Perceba que por vezes você não acentua as palavras (embora sejam desvios secundários e aparentemente decorrentes da pressa, sugiro mais atenção). Com relação à estrutura dos parágrafos, evite fazer parágrafos muito curtos.

Andando de Ônibus



Reescrita
Por Aluno 8



         Andar de ônibus consiste numa atividade diária de muitos indivíduos, que vai desde aos estudantes com suas mochilas grandes e cadernos de espiral, passando pelas velhinhas sorridentes de vestidos floridos até os trabalhadores de terno e gravata, com pastas pretas volumosas e sapatos polidos. Para realizar essa tarefa tão comum e importante, o passageiro primeiramente localiza a placa que sinaliza a parada do veículo, ela é azul, possui o desenho de um ônibus preto em fundo branco e mostra onde o transporte deverá parar.
O veículo estaciona, geralmente com o som agudo dos freios e do atrito das rodas arranhando a rua. A porta se abre e o indivíduo sobe os degraus, pé após pé, segurando-se nas barras de ferro, que garantem o suporte do passageiro, uma vez que o ônibus pode fazer curvas de velocidade ou freadas bruscas.
Para manter-se de pé, o indivíduo pode utilizar as barras de ferro amarelas, que podem estar na horizontal ou na vertical. As barras na vertical estão fixadas, cada uma de suas pontas, numa das extremidades do transporte (teto e chão). Já as barras na horizontal estão apenas no teto do ônibus e o passageiro precisa esticar os braços para alcançá-las, abrir a palma da mão e envolver com os dedos firmemente na estrutura metálica.
Dentro do veículo, encontram-se também assentos (que podem ser almofadados ou não) nas laterais, dois de cada lado, em filas que vão do início até a parte de trás do ônibus. É possível segurar-se neles para manter o equilíbrio, ou sentar-se quando houver algum assento que esteja disponível.
Parte fundamental de andar de ônibus é pagar pela passagem. O passageiro, ao entrar no transporte, observa uma roleta feita de metal acinzentado, através da qual deverá passar após o pagamento da passagem. O indivíduo conta a quantia exata, seja contando as notas com as pontas dos dedos ou procurando as moedas no fundo do bolso, e a separa para entregar nas mãos do cobrador. Pode utilizar também o cartão de pagamento, posicionando-o no sensor que libera a roleta em alguns segundos.
O passageiro então passa pela roleta, produzindo um sonoro baque metálico ao fazê-lo, e procura um lugar para permanecer durante o trajeto. No ônibus, ele encontra os assentos enfileirados e as barras metálicas, além de outros indivíduos ocupados em suas atividades.
Essas atividades variam de passageiro para passageiro. Pode tratar-se de conversas animadas entre eles, com gestos e risadas, ouvir música nos fones de ouvido, ler um livro com os olhos focados nas páginas ou, simplesmente, observar a rua pelas janelas largas e extensas do veículo. Elas proporcionam uma visão do ambiente externo urbano, que pode contar com árvores cheias de folhas ou secas, praças cobertas de grama, ruas de pedra ou asfalto, casas pequenas e grandes prédios envidraçados e reluzentes.
Para sair do ônibus, o indivíduo pressiona o botão laranja de parada, com um “P” maiúsculo e preto para indicar o desejado. Os botões localizam-se nas barras metálicas amarelas verticais, a cerca de 1,60m de altura do chão. Outra maneira de solicitar a descida do ônibus é puxar a cordinha preta e trançada que fica acima das barras horizontais, no teto do veículo.
Após a indicação de saída do transporte, independentemente do meio pelo qual ela ocorreu (cordinha ou botão), letras vermelhas se acendem em pequenos letreiros pretos nas laterais do ônibus, geralmente encontrados próximos às portas de saída. Nos letreiros é possível ler “PARADA SOLICITADA”, juntamente de um apito agudo, que é ouvido simultaneamente com a aparição das palavras.

O passageiro se encaminha até uma das portas de saída e aguarda a parada do ônibus. O indivíduo então ouve o mesmo som que ouvira antes, quando aguardava a chegada do veículo: o som agudo dos freios e do atrito das rodas do transporte arranhando a rua. Ele desce pelos degraus que o conduzem à porta, ela se abre vagarosamente e ele chega ao local desejado.

Andando de ônibus

1ª Versão
Por Aluno 8


Andar de onibus pode se consistir numa açao cotidiana ou eventual, mas que ocorre do mesmo modo. O indivíduo que pretende usar o transporte público caminha ate a parada onde, como fica evidente, ele fica parado ate que ônibus chega.
O veiculo estaciona, geralmente com o som agudo dos freios e do atrito das rodas arranhando a rua. A porta se abre e o passageiro sobe os degraus, pé após pé, segurando-se nas barras de ferro, que garantem o suporte do passageiro, uma vez que o ônibus pode fazer curvas de velocidade ou freadas bruscas. 
O passageiro, ao procurar suporte, utiliza as barras de metal, que são a opção mais usada, mas também é possível segurar-se aos assentos ou tentar manter o equilíbrio com os pés e o peso do corpo.
Uma alternativa não indicada é segurar na cordinha do ônibus, utilizada para avisar em qual parada ele deseja descer. Ao puxa-la, informa-se o final do destino, ao pendurar-se nela, pode arrebentar-se e provocar situações desconfortáveis.
Outra parte vital do processo de usar o transporte público é contar a quantia exata e separá-la com antecedência, para facilitar o pagamento ao cobrador. O individuo entrega as moedas (ou notas), ou utiliza o cartão, posicionado-o no sensor que liberará a roleta.
O passageiro passa então pela roleta e procura um lugar para permanecer durante o trajeto, seja um dos assentos disponíveis ou mesmo de pé. Para sair do ônibus, pressiona o botão de parada ou puxa a cordinha atem que o letreiro "parada solicitada" apareça em letras vermelhas nos pequenos painéis, próximos as janelas.
Dentro do ônibus, os passageiros procuram formas de passar o tempo, conversando com outros indivíduos, escutando musica, lendo ou apenas abstraindo dentro das próprias reflexões. Ao chegar ao destino desejado, o individuo desce pelos degraus que o conduzem a porta, que por sua vez o leva ao local desejado.

Às vezes, o passageiro pode perder a parada ao distrair-se com o que estava fazendo durante seu percurso dentro do transporte. Nesse caso, ele desce na parada mais próxima, atravessa a rua, pega o ônibus no sentido contrario e volta ate a parada desejada, não sem antes praguejar ou irritar-se com a distração que o levou a passar reto pela parada escolhida.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Instruções de como respirar debaixo d’água

Reescrita
Por Aluno14


Provavelmente a maioria das pessoas não tenha parado para pensar nos fantásticos meses que passamos na barriga de nossas mães, onde respiramos constantemente em um meio líquido. Respiramos todo este tempo sem sentir sufoco ou medo de afogamento. O feto vai evoluindo, crescendo e se movimentando dentro do útero respirando normalmente. Entretanto, após o nascimento tudo muda. Deparamo-nos com outro mundo, do qual não estamos mais ligados ao cordão umbilical, mas nossos pulmões começam a funcionar. Neste novo mundo podemos ter a incrível oportunidade de mergulhar novamente, contudo, é preciso aprender algumas técnicas.
Os primeiros passos serão dados até a margem de uma piscina, onde a água se movimenta e não é possível enxergar bem o fundo. Aos poucos e suavemente entra-se em contato com a água, e sente-se a leveza com que ela toca o corpo, como se fosse o vento elevando uma pena ao céu. Estando imerso, com água até o pescoço, uma imensa vontade de imergir mais ainda tomará conta de si. Assim, para que tudo ocorra bem, o melhor modo para mergulhar na água será de barriga para baixo, na horizontal, ou de pé na vertical. Deste modo o ar poderá ser inspirado sem dificuldade, ao contrário do que aconteceria ficando virado para cima na horizontal. Posicionando-se na postura que melhor convém, inspira-se o oxigênio do ar, enchem-se os pulmões; é chegado o momento de mergulhar lentamente todo corpo na água. Já imerso em água deve-se soltar o ar apenas pelo nariz, de maneira equilibrada. Logo, em poucos segundos mergulhando, com a liberdade de poder se movimentar, ver e sentir debaixo d’água afloram-se os sentidos. Naturalmente revive-se o deslumbrante momento de estar no ventre.

Com a intenção de repetir o processo pela satisfação proporcionada, impulsiona-se o corpo para cima, emergindo da água. Em fração de segundos inflam-se os pulmões para inalar mais ar. Novamente debaixo d’água, o som borbulhento das bolhas de oxigênio exaladas, será ouvido. Assim, pode-se repetir o quanto quiser.

Instruções de como respirar debaixo d’água

1ª Versão
Por Aluno 14




Provavelmente a maioria das pessoas não tenha parado para pensar nos fantásticos meses que passamos na barriga de nossas mães, onde respiramos constantemente em um meio líquido. Pois então, respiramos todo este tempo sem sentir sufoco ou medo de afogamento. O feto vai evoluindo, crescendo e se movimentando dentro do útero respirando normalmente. Entretanto, após o nascimento tudo muda. Deparamo-nos com outro mundo, do qual não estamos mais ligados ao cordão umbilical, mas nossos pulmões começam a funcionar. Porém no momento em que for preciso mergulhar na água, surgem algumas dúvidas de como proceder e o medo de afogamento.
Os primeiros passos serão dados até a margem do local onde a água se movimenta, e não é possível enxergar bem o fundo; Seja mar, piscina, açude, lago. Aos poucos e suavemente entra-se em contato com a água, e sente-se a leveza com que ela toca o corpo, como se fosse o vento elevando uma pena ao céu. Estando imerso, com água até o pescoço, uma imensa vontade de imergir mais ainda, tomará conta de si. Assim, para que tudo ocorra bem, o melhor modo para mergulhar na água será de barriga para baixo, na horizontal, ou de pé na vertical. Posicionando-se na postura que melhor convém, inspirando o oxigênio do ar, enchendo os pulmões; é chegado o momento de mergulhar lentamente todo corpo na água. Já imerso em água, a respiração deve ser equilibrada, soltando o ar apenas pelo nariz, aos poucos. E revivendo o momento deslumbrante de estar no ventre, mais que isso, com a liberdade de poder se movimentar, ver e sentir debaixo d’água afloram-se os sentidos.
Com a intenção de repetir o processo pela satisfação proporcionada, impulsiona-se o corpo para cima, emergindo da água. Em fração de segundos inflam-se os pulmões para inalar mais ar. Novamente debaixo d’água, o som borbulhento das bolhas de oxigênio exaladas, será ouvido. Assim, pode-se repetir o quanto quiser.


Parecer_Aluno14

A analogia que você faz entre os meses em que o feto está dentro da barriga da mãe com o momento posterior do nascimento em que o indivíduo entra em contato com a água é muito interessante. Sugiro, no entanto, que deixe claro logo no primeiro parágrafo sobre o que irá falar a fim de orientar seu leitor para os próximos parágrafos. Perceba que no final desse parágrafo há uns problemas semânticos que podem atrapalhar a compreensão do leitor.
Descrever é como pintar um quadro. Pintar um quadro com palavras que, carregadas de sentidos, podem levar seu leitor a imaginar o que está sendo dito. Logo, para essa proposta, a concretude é extremamente importante. Em alguns momentos você não dá os parâmetros para o leitor criar a imagem da cena descrita. Observe o seguinte trecho: “Assim, para que tudo ocorra bem, o melhor modo para mergulhar na água será de barriga para baixo, na horizontal, ou de pé na vertical”. Perceba que você não explica por que esse é o melhor modo para mergulhar na água.  Já no seguinte trecho, através de sua descrição é possível que se imagine exatamente o que está acontecendo “Posicionando-se na postura que me melhor convém, inspirando o oxigênio do ar, enchendo os pulmões, é chegado o momento de mergulhar lentamente todo o corpo na água. Já imerso em água, a respiração deve ser equilibrada, soltando o ar apenas pelo nariz, aos poucos.” Nesse trecho, no entanto, há alguns problemas linguísticos que devem ser reparados (concordância nominal, escolha verbal).

Seria interessante você delimitar um espaço específico onde sua história se passa, visto que, como pode ser observada no segundo parágrafo, a história pode se passar no mar, piscina, açude ou lago. Quanto aos aspectos formais da língua, sugiro que revise a pontuação e a concordância nominal. 

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Parecer_Aluno16

            A partir de uma perspectiva geral, é possível constatar que o texto se desenvolve em volta de um mesmo tema central, apresentando dados secundários que são pertinentes à argumentação da autora e que estão, também, a serviço desse mesmo assunto principal. Esse assunto também é visivelmente problematizado à medida que se apresentam características singulares vividas pela autora em sua trajetória entre as duas estações.
Analisando mais minuciosamente, no entanto, há de se dizer que algumas passagens (as quais foram sublinhadas no corpo do texto) necessitam de um desenvolvimento duplamente cuidadoso: é preciso esmiuçá-las melhor a fim de fazer do texto um mosaico (coerente e com correlação, é claro) de ideias mais concretas; e também é imprescindível ser cautelosa com os detalhes que a elas acrescerá, porquanto o detalhamento excessivo pode ser maçante e dispersivo.
            Por último, procure reler todo o texto, considerar os elementos e sugestões destacados no corpo do texto e reavaliar os sinais de pontuação e a coerência frasal usados para a produção escrita em questão. É importante que a autora detecte, a partir do exercício da releitura e da análise, outros possíveis problemas formais, pois ela também é e tem de se colocar como sua própria interlocutora.


Como sobreviver ileso em uma viagem da Estação Fátima à Estação Mercado

Reescrita
Por Aluno 16



            Andar de trem na região metropolitana não é tão simples quanto parece, pois existem algumas artimanhas e estratégias que apenas uma pessoa, que pega o trem todos os dias, obtém com a ajuda da observação e da experiência própria.
            Para facilitar a vida do leitor que quer aprender sobre peculiaridades de algumas estações, fiz um pequeno trajeto com técnicas avançadas de como passar, sem maiores danos, da Estação Fátima à Estação Mercado, pois elas são as mais utilizadas por mim e, evidentemente, as que mais pude examinar. A trajetória é fácil; porém, exige anos de habilidade para não sofrer nenhum tipo de peripécia que não esteja nos planos, dado que podemos nos atrasar para algum evento importante. Vale lembrar que as mesmas regras devem ser seguidas na volta, obviamente. Este manual é de suma importância para quem é desprovido dessa prática com viagens, se não, o passeio pode se complicar.
            Ao chegar em frente à Fátima não fique parado embaixo da árvore ao lado da gordinha fantasma que assombra a parada de ônibus, porque há uma quantidade absurda de pássaros negros (creio que sejam corvos) pousados sobre suas folhas e você, caro leitor, corre sérios riscos de levar um belo jato de excrementos aviários.
            Agora é o momento de subir à passarela e já aviso que aqueles dvd's adiante são gravados dentro do cinema, portanto, a imagem é péssima. Em seguida, se você não quiser uma cocada, fuja do tio que as vende, ele irá te persuadir! Mas se quiser provar, fique à vontade porque são bem preparadas e de gosto muito bom. Continuemos nossa caminhada, procure não chegar muito perto da balaustrada, há boatos que um homem empurrou uma mulher e a mesma caiu no meio dos carros da Br 116, a pobre foi dizimada e reza a lenda de que o homem procura desavisados todos os dias para continuar seu ato em série. Logo mais para o meio da passarela, entre a roleta e a moça das passagens, há uma série de lojinhas: tem a lanchonete, onde alguns salgados bateram o incrível recorde de não mofarem por 3 semanas! Ao lado, há a tia das bijus, ela é sorridente, seria agradável de sua parte dar-lhe "bom dia"!
            Hora de comprar as passagens, aconselho que já compre a da volta, tendo em vista que a fila da Estação Mercado é maior. A cobradora, jovem e espinhenta, nunca tem trocado e se você só tiver dinheiro inteiro, troque-o com a alegre tia das bijus.
            Introduza a passagem na segunda roleta, já que a primeira sempre tranca, depois desça pacientemente a escada rolante e não corra! Você pode tropeçar, cair e morrer. Depois, já na plataforma, continue caminhando até o extintor de incêndio (aquele ao lado da máquina de refrigerantes estragada) da Fátima, em razão de ser o melhor lugar para descer  porque quando o trem pára lá, esse vagão que parou no extintor também desembarca exatamente em frente às escadas da Mercado, ou seja, o melhor lugar de sua descida. Ao entrar no trem, utilize sempre o lado direito se não quiser ser atropelado por pessoas um tanto escatológicas.
            Não sente, em qualquer situação, pelo motivo de que um velho irá se materializar do seu lado e, em nome da sua boa educação, você deverá ceder o lugar. Aconselho se posicionar em frente a porta contrária da de sua entrada, já a postos para sua "aterrissagem". Não se assuste com algum louquinho que possa entrar no vagão, eles geralmente são inofensivos, geralmente.
            Niterói, Anchieta, Aeroporto, Farrapos, São Pedro e Rodoviária. Prepare-se! Chegou o momento mais esperado! A hora da descida! Esteja pronto para correr antes de todos e não pegar tumulto, quem chegar primeiro na roleta é o vencedor, do quê, exatamente, eu não sei, mas acredito que o mérito de ser o primeiro já é o bastante.

            Após a catraca, compre um Milkshake do Bob's, que tem uma filial logo em frente, para mim e vá em direção as escadas de saída; depois de subi-las, não tropece no mendigo que está dormindo no chão, ele pode ficar irritado e rogar uma praga, da qual só a Mãe Dináh poderá te salvar, mas ela já morreu, então não haverá salvação. Fuja das pombas pesteadas de olhos vermelhos, tente enganá-las fingindo jogar pipoca para outro lado e concomitantemente corra para atravessar a rua, com cuidado, para não ser atropelado. Então, depois de pequenos artifícios, você chegou ao destino de nosso pequeno tour pelas estações mais usadas de minha parte. Espero ter ajudado e garanto que você poderá usar este guia outras vezes, até decorar, pois isso nunca muda, as peripécias das tais estações de trem são sempre as mesmas.

Como sobreviver ileso em uma viagem da Estação Fátima Estação Mercado

1ª Versão
Por Aluno 16

            Andar de trem na região metropolitana não é tão simples quanto parece, pois existem algumas artimanhas e estratégias que apenas uma pessoa, que pega o trem todos os dias, obtém com a ajuda da observação e da experiência própria.
            Para facilitar a vida do leitor que quer aprender sobre peculiaridades de algumas estações, fiz um pequeno trajeto com técnicas avançadas de como passar, sem maiores danos, da Estação Fátima à Estação Mercado, pois elas são as mais utilizadas por mim e, evidentemente, que mais pude examinar. A trajetória é fácil; porém, exige anos de habilidade para não sofrer nenhum tipo de peripécia que não esteja nos planos, dado que podemos nos atrasar para algum evento importante. Vale lembrar que as mesmas regras devem ser seguidas na volta, obviamente. Este manual é de suma importância para quem é desprovido dessa prática de viagens, se não, o passeio pode se complicar.
            Ao chegar em frente a Fátima é importante ignorar a gordinha fantasma que costuma estar sempre assombrando a parada de ônibus, também não fique parado embaixo da árvore ao lado dela, porque há uma quantidade absurda de pássaros negros (creio que sejam corvos) pousados sobre suas folhas e você, caro leitor, corre sérios riscos de levar um belo jato de excrementos aviários.
            Agora é o momento de subir à passarela e já aviso que aqueles dvd's adiante são gravados dentro do cinema, portanto, a imagem é péssima. Em seguida, se você não quiser uma cocada, fuja do tio que as vende, ele irá te persuadir! Mas se quiser provar, fique à vontade porque são bem preparadas e de gosto muito bom. Continuemos nossa caminhada, procure não chegar muito perto da balaustrada, há boatos que um homem empurrou uma mulher e a mesma caiu no meio dos carros da Br 116, a pobre foi dizimada e reza a lenda de que o homem procura desavisados todos os dias para continuar seu ato em série. Logo mais para o meio da passarela, entre a roleta e a moça das passagens, há uma série de lojinhas: tem a lanchonete, onde alguns salgados bateram o incrível recorde de não mofarem por 3 semanas! Ao lado, há a tia das bijus, ela é sorridente, seria agradável de sua parte dar-lhe "bom dia"!
            Hora de comprar as passagens, aconselho que já compre a da volta, tendo em vista que a fila da Estação Mercado é maior. A cobradora, jovem e espinhenta, nunca tem trocado e se você só tiver dinheiro inteiro, troque-o com a alegre tia das bijus.
            Introduza a passagem na segunda roleta, já que a primeira sempre tranca, depois desça pacientemente a escada rolante e não corra! Você pode tropeçar, cair e morrer. Depois, continue caminhando até o extintor de incêndio, em razão de ser o melhor lugar para descer na Mercado. Ao entrar no trem, utilize sempre o lado direito se não quiser ser atropelado por pessoas um tanto escatológicas.
            Não sente, em qualquer situação, pelo motivo de que um velho irá se materializar do seu lado e, em nome da sua boa educação, você deverá ceder o lugar. Aconselho se posicionar em frente a porta contrária da de sua entrada, já a postos para sua aterrissagem. Não se assuste com algum louquinho que possa entrar no vagão, eles geralmente são inofensivos, geralmente.
            Niterói, Anchieta, Aeroporto, Farrapos, São Pedro e Rodoviária. Prepare-se! Chegou o momento mais esperado! A hora da descida! Esteja pronto para correr antes de todos e não pegar tumulto, quem chegar primeiro na roleta é o vencedor, do quê, exatamente, eu não sei, mas acredito que o mérito de ser o primeiro já é o bastante.

            Após a catraca, compre um Milkshake do Bob's para mim e vá em direção as escadas de saída; depois de subí-las, não tropece no mendigo que está dormindo no chão, ele pode ficar irritado e rogar uma praga, a qual só a Mãe Dináh poderá te salvar, mas ela já morreu, então não haverá salvação. Fuja das pombas pesteadas de olhos vermelhos, tente enganá-las fingindo jogar pipoca para outro lado e concomitantemente corra para atravessar a rua, com cuidado, para não ser atropelado. Então, depois de pequenos artifícios, você chegou ao destino de nosso pequeno tour pelas estações mais usadas de minha parte. Espero ter ajudado e garanto que você poderá usar este guia outras vezes, até decorar, pois isso nunca muda, as peripécias das tais estações de trem são sempre as mesmas.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Comentário por Aluna 42


            As marcas pessoais na tua escrita dão a ela um aspecto divertido e singular, como quando tu falas sobre as gárgulas que atiram raio laser. Teu texto também é bastante visual, apresentando uma forte concretude. Não fala apenas que o curso de Design começou a ficar difícil, por exemplo, mas apresenta o número absurdo de trabalhos, as noites sem dormir e a gastrite. Na primeira vez da tua escolha de curso (História), o leitor pode te ver diante do computador, antes indecisa e então optando por tal faculdade. 
            É possível notar um positivo avanço da primeira versão do teu texto para a reescrita. A primeira versão não parecia uma narração, apenas uma (divertida) "mostração de fatos". Não havia um "clímax", e sim uma sucessão de eventos. Na reescrita, no entanto, o texto parece sim apresentar um desfecho, devido a pequenas alterações que tu fizeste à respeito da Sombra, colocando-a mais presente. A Sombra traz uma tensão referente à Complicação, que é presente nas narrações, como segundo parágrafo, quando tu falas que ela te apavora com o seu olhar. Ela também faz parte do desfecho, quando desaparece devido à tua escolha pelo curso de Letras e tu falas sobre como gostarias de dar um abraço nela.


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terça-feira, 27 de maio de 2014

Como escolher um gato

 1ª Versão
Por Aluno 24

                  Primeiramente você tem que se permitir passar por essa experiência. Deixe um gato fazer parte de sua vida.
                   Vá até a ONG mais próxima de sua casa, passe uma tarde ali no meio daqueles miados constantes, acaricie os pelinhos macios e sedosos dos bichanos. Você perceberá que é tão gostoso esse gesto de apalpar cada parte do corpinho daquele gatinho que está ali carente de amor  e carinho.
                   Feito isso, escolha o que mais tocou em seu coração e o leve para casa, não se preocupe, não precisa de casinha para gatos, pois, ele fará o seu sofá de cama, a sua estante de parquinho de lazer e a sua mesa de jantar será o ambiente favorito para descansar e tomar um bom banho de sol.
                   Por fim, irás perceber que fez uma maravilhosa escolha, e essa  ou esse felino gracioso irá ser o seu melhor companheiro e amigo de todas as horas do dia.



Como escolher um gato

Reescrita
Por Aluno 24




                Primeiramente você tem que se permitir passar pela experiência da escolha e da vivencia com um felídeo. Não existe melhor companheiro que um gatinho; quer companhia para ver um bom filme embaixo das cobertas? precisa de um olhar sincero e compreensivo quando esta triste? sente falta de alguém para aquecer os seus pés nos dias frios de inverno?... Se sim, eis a solução, deixe um gato fazer parte de sua vida.
                 E para que você tenha esse privilegio de conviver com um felino te aconselho: vá até a ONG protetora de animais mais próxima de sua casa, pois lá  terás a oportunidade  de passar  uma tarde ou o tempo que for necessário para fazer uma escolha segura e feliz. Já na ONG, iras perceber que alguns gatinhos se esconderão assustados e outros irão miar constantemente, estes que miam sem parar querem chamar sua atenção, então acaricie  os pelinhos macios e sedosos dos bichanos, eles irão adorar. Você perceberá que é tão gostoso  esse gesto de apalpar cada parte do corpinho daquele gatinho que está ali carente de carinho e amor que sentirá uma vontade imensa de levar um consigo.
                 Não tenha medo! Escolha o que mais tocou em seu coração e o leve para casa. E não se preocupe, não precisa de casinha para gatos; pois ele fará o seu sofá de cama, a sua estante de parquinho de lazer e a sua mesa de jantar será o ambiente favorito para descansar e tomar um bom banho de sol, claro que, isso acontecerá se a sua mesa ficar perto de uma janela que possibilite a entrada dos rios solares.
                Finalizado esse processo da  seleção e já com o gatinho presente em sua vida, irás perceber e ter a certeza que fez uma maravilhosa escolha, e esse felídeo  gracioso será o seu melhor parceiro e amigo de todas as horas do dia.


Parecer_Aluno 24

            O primeiro parágrafo está demasiado vago, pois as ideias foram nele simplesmente elencadas, sem dar razões para o leitor nelas acreditar. Procure, na reescrita, apresentar explicações ou um melhor desenvolvimento dessas passagens, pois assim o texto será concreto o suficiente para que o interlocutor se posicione de forma efetiva em relação às concepções com as quais se deparará. Por que motivos, por exemplo, é importante se permitir passar por tal experiência ou deixar um gato participar da vida do interlocutor?
            Quanto ao processo da escolha de um gato em si, deve-se dizer que não se pode perceber um acompanhamento descritivo daquele. Há um parágrafo inteiro – o segundo – sobre uma espécie de familiarização com os gatos, que precede o que deveria ser o centro temático da escrita: o modo como se dá a escolha de um desses animais. Esse processo, no entanto, não é descrito, problematizado e tampouco desenvolvido no texto, uma vez que ele se resume à passagem “escolha o que mais tocou em seu coração e o leve para casa”. Isso deve ser revisto na reescrita, de modo que não haja discrepância entre as intenções da autora e o que esta realmente escreve.
            Ao fim, é importante reavaliar alguns sinais de pontuação; se necessário, suprima uns e substitua outros – principalmente os sinalizados no corpo do texto. Para tanto, a autora precisa reler seu texto e reconsiderar os empregos dessas vírgulas, por exemplo, pois é através da releitura que se apresentam inadequações no texto que à primeira vista não são notáveis.


Comentário por Aluno 7


            Há unidade temática bem clara nos textos que é mantida nas duas versões: a apresentação através do nome. A segunda versão ainda apresenta falta de concretude. Apesar da inserção exemplos, quando comparado a primeira versão, estes ainda são muito genéricos e não permitem que o leitor enxergue com clareza o que o autor quis dizer, dando margem a diferentes interpretações.
            As características atribuídas à pessoa e à relação delas com o nome são bem interessantes, mas os exemplos vagos apresentados na reescrita não permitem que o leitor crie uma imagem de quem escreveu, levando ao desinteresse pela continuidade  da leitura do texto e a falta de questionamento dele.






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A arte da guerra

Reescrita
Por Aluno 23


Existem dias em que tirar a roupa é uma tarefe muito difícil, parece que pequenas agulhas estão perfurando todo o corpo. Nestas épocas de frio intenso, tomar banho é praticamente uma sessão de tortura, contudo existem alguns mecanismos que podem diminuir o sofrimento.
Para cumprir a tarefa de tomar banho no inverno de forma satisfatória, sem que a água fique caindo de um lado do boxe e você esteja do outro tentando encorajar-se, é importante combater o inimigo com estratégias e armas inteligentes. O primeiro passo consiste em adquirir um aquecedor de ar, mas não pense que é tarefa fácil, essa arma encontra-se esgotada nas lojas no período mais frio do ano, os que sobram são os aquecedores a óleo, e ai vem o perigo. É necessário comprar um produto que faça a purificação do ar e não o queime, para que você não morra logo no início da batalha. Outro elemento é fundamental para sua vitória: animação. Escolha qual o aparelho mais eficaz para reproduzir música em meios úmidos, não é recomendado o uso de computadores. Celulares velhos ou um rádio antigo são as melhores opções.
Ao entrar no campo de batalha ligue o chuveiro na versão inverno, ligue o aquecedor no modo quente e coloque a seleção de músicas. A partir deste momento  sente-se no vaso, é importante lembrar-se de baixar a tampa para que não se molhe antes da hora. Aos poucos irá perceber que os pés começaram a balanças e sentirá uma vontade incontrolável de cantar, contudo espere alguns minutos para não titubear no momento exato de tirar a roupa. Após 5 minutos sentado começará a sentir calor, é o momento de iniciar a batalha. Primeiramente tire as peças superiores, assim logo ficará livre para continuar cantando, em seguida retire as peças inferiores, nesta fase é importante certifique-se de que já está contaminado pelo calor e pela vontade incontrolável de cantar e agora interpretar as suas músicas favoritas.

Liberte-se, este é o seu momento, assim que as meias forem embora sinta-se a vontade para entrar no boxe e jogar-se em baixo daquela água quentinha que se transformará em um momento relaxante e prazeroso. Neste exato momento irá perceber que utilizou as armas certas e venceu essa batalha, mas não esqueça: essa é uma guerra com batalhas diárias. 

A arte da guerra

1ª Versão
Por Aluno 23


Existem dias em que tirar a roupa é uma tarefe muito difícil, parece que pequenas agulhas estão perfurando todo o corpo. Nestas épocas do ano, tomar banho é praticamente uma sessão de tortura, contudo existem alguns mecanismos que podem diminuir o sofrimento.
Para cumprir a tarefa de tomar banho no inverno de forma satisfatória, sem que a água fique caindo de um lado do boxe e você esteja do outro tentando encorajar-se, é importante combater o inimigo com estratégias e armas inteligentes.
O primeiro passo consiste em adquirir um aquecedor de ar, mas não pense que é tarefa fácil, essa arma encontra-se esgotada nas lojas nesse perídio, os que sobram são os aquecedores a óleo, e ai vem o perigo, é necessário comprar um produto que faça a purificação do ar e não o queime, importante pois se você não escolher a arma certa poderá morrer no campo de batalha.
Para garantir que irá ganhar a batalha coragem é fundamental. Portanto escolha o aparelho mais eficaz para reproduzir música em meios unidos, não é recomendado o uso de computadores, celulares velhos ou um rádio antigo são as melhores opções, claro com uma ótima seleção das músicas prediletas.
Ao entrar no campo de batalha ligue o chuveiro na versão inverno, ligue o aquecedor no modo quente e coloque a seleção de músicas. A partir deste momento  sente-se no vaso, é importante lembrar de baixar a tampa para que não se molhe antes da hora. Aos poucos irá perceber que os pés começaram a balanças e sentirá uma vontade incontrolável de cantar, contudo espere alguns minutos para não titubear no momento exato de tirar a roupa.
Agora sim, após 5 minutos sentado começará a sentir calor, então inicie a batalha. Primeiramente tire as peças superiores, assim logo ficará livre para continuar cantando, em seguida retire as peças inferiores, nesta fase é importante certifique-se de que já está contaminado pelo calor e pela vontade incontrolável de cantar e agora interpretar as músicas favoritas.

Liberte-se, este é o seu momento, assim que as meias forem embora sinta-se a vontade para entrar no boxe e jogar-se em baixo daquela água quentinha que se transformará em um momento relaxante e prazeroso. Neste exato momento irá perceber que utilizou as armas certas e venceu essa batalha, mas não esqueça, essa é uma guerra com batalhas diárias. 

Parecer_Aluno 23

            À introdução, é preciso repensar a oração “Nestas épocas do ano”, uma vez que ela não é muito informativa ao leitor que nada sabe sobre o contexto em que a produção textual foi concebida. Que épocas do ano? A autora deve ter em mente que um interlocutor pode não saber nada sobre o espaço, a época ou as sensações nas quais o escritor estava envolto quando se pôs a discorrer. Por isso, a fim de se obter objetividade, é imprescindível que se elenquem as informações em sua totalidade, não parcialmente – ou então o texto corre o risco de ser equivocadamente interpretado... Quando não corre o risco de ser ininterpretável.
O segundo e o terceiro parágrafos poderiam bem constituir um só, pois que aquele parece perfeitamente ser uma introdução deste – os dois envolvem a mesma ideia e, se esta for disposta em dois parágrafos diferentes sem qualquer propósito aparente, ela, enquanto ideia de sentido completo, perderá sua força persuasiva e poderá, portanto, não convencer o interlocutor. No terceiro parágrafo, em especial, o trecho “essa arma encontra-se esgotada nas lojas nesse perídio [período]” configura um problema de mesma ordem da oração previamente citada (“Nestas épocas do ano”): evite distanciar as informações do entendimento do leitor; esmiúce-as e clarifique-as.
O quarto parágrafo apresenta alguns problemas que precisam ser revistos na reescrita. O que se quer dizer com a primeira frase? Por que a autora subitamente quebra sua linha de raciocínio (de aquecedores, o texto passa a tratar de aparelhos reprodutores de música de forma abrupta)? E qual a razão do emprego do advérbio conectivo “portanto”, se não há nada antes a ser concluído? O que seriam meios unidos? Há, ainda, um problema de paralelismo semântico em “não é recomendado o uso de computadores, celulares velhos ou um rádio antigo são as melhores opções”: os termos “computadores”, “celulares velhos” e “um rádio antigo” oscilam entre significar conjuntamente com a primeira parte e significar com a última parte do período. É preciso, então, rever a estrutura desse período, pois ele apresenta dois rumos de interpretação que se anulam sintática e mutuamente.
Embora haja coisas a ser revisadas e repensadas para a reescrita, é interessante apontar que a analogia feita entre guerras e banhos no inverno é bastante original e teve sucesso à medida que a autora forneceu similaridades convincentes entre os dois. Com originalidade, o autor de um texto tem muito mais facilidade de interessar e de impressionar seu interlocutor. Por não só ter feito uma analogia entre as duas coisas, mas por ter também apresentado características análogas entre guerras e banhos no inverno, a autora, além disso, deu subsídios a seu interlocutor para que este possa fazer comparações e análises críticas a respeito das ideias escolhidas e exploradas. É preciso, por fim, reavaliar o emprego de alguns sinais de pontuação, os quais foram destacados no corpo do texto; seria interessante experimentar o uso de dois pontos em alguns casos, ou o de ponto final em outros, por exemplo. Ao se selecionarem mais adequadamente os sinais de pontuação, confere-se ao texto mais clareza e sua leitura passa a ser mais fluida.

Comentário por Aluno 39


            O teu primeiro texto está muito confuso. Na verdade, concordo plenamente com o parecer, parece que o texto começa lá pelo terceiro parágrafo. Mas também vejo que não seria possível começar aquele texto pelo terceiro parágrafo, já que toda aquela introdução que você fez nos leva a entender o enredo da história. Acho até que foi por essa razão que tu trocaste de tema.
            Então deixe-me falar sobre a reescrita, já que acho que foi uma escolha perfeita para esse comentário. Aos que não entenderam, a colega que comprou a pasta por um valor mais caro e depois disse ao Filipe "Tu vais pro céu!" era eu. Ok, vamos lá: cheguei a pensar que tu fosse deslocar o primeiro parágrafo do resto do texto novamente, mas creio que a unidade temática se manteve, já que você retomou aquela ideia no ultimo parágrafo. Achei interessante como você descreve a pasta e não a papelaria, já que a pasta é o importante da história.O mesmo se repete quando descreves a mochila bagunçada e não a sala de aula, ou seja, sua concretude foi garantida.
            Falando agora em questionamento, quando você escreve a seguinte frase no final do primeiro parágrafo da reescrita "[...]então tomei a decisão que deu origem a essa história." Só essa frase já me fez querer ler o resto, isso me instigou a querer saber o que acontece.




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segunda-feira, 26 de maio de 2014

Parecer_Aluno30

            É preferível que o primeiro parágrafo de um texto, seja ele de qual gênero for, explicite o tema central do texto e que, assim, situe o leitor sobre o que ele lerá (o que seria “o dia mágico”, por exemplo?). Se o relato começa abruptamente, como é o caso do texto sobre qual falamos, o leitor, além disso, pode ingressar no mundo da autora sem subsídios que o ajudem a compreender por que o texto foi escrito ou de que forma as coisas descritas acontecem. É fundamental que a autora inicie o processo de narração de uma forma mais suave, a fim de carregar o leitor e seus questionamentos consigo. A unidade temática precisa nortear o texto do início ao fim e, para constatar a presença ou ausência de um eixo temático, a autora pode reler o texto e ver se há uma homogeneidade de assunto no começo, meio e fim.
            Além disso, há algo muito importante a ser repensado para a construção do texto em questão, que é o teor de objetividade que ele deve conter. O texto da autora, especialmente no segundo e no terceiro parágrafos, está um emaranhado de informações e, portanto, precisa ser reescrito com a seguinte ideia em mente: quem o lê não conhece a autora e, por isso, precisa de mais dados para poder ter plena compreensão do texto. Sobre o mesmo aspecto, dá para dizer, também, que, se o relato não seguir uma linha lógica de raciocínio e, ao invés disso, for uma mistura de informações desconexas ou pouco correlacionadas, o leitor ficará sem entender coisa alguma. Procure, portanto, estabelecer uma conexão mais direta entre as informações que escolhe e as explicite mais.


1ª Versão
Por Aluno 30



Eu já fazia parte daquele projeto em que prestava serviço voluntário em um lar de crianças abandonadas pelos pais a cerca de um ano quando o dia mágico aconteceu.
            Eu só saberia da magia mais tarde, pois meu dia havia começado mal, além de eu já não ter acordado me sentindo bem acabei brigando com algumas pessoas ao longo da manhã e por isso meus problemas pareciam os maiores do mundo. Uma briguinha com minha mãe por não poder ir naquela festa que “todo mundo” ia e que minha paixonite me convidou, uma briga boba – que se resolveu no dia seguinte – com minha melhor amiga, achar que tinha ido mal em uma prova da escola e estar preocupada com a prova da semana seguinte fizeram eu me sentir péssima achando que tudo dava errado pra mim; eu queria fugir de tudo e de todos mas nem poderia ir para casa dormir durante a tarde.
            Quando acabou a minha aula almocei algum lanche ruim no bar da escola, e era ruim porque tinha o gosto do meu “drama”, drama que eu achava que tinha por ser exagerada, intensa e dramática demais.
            O micro ônibus que levaria eu e mais alguns alunos da escola para fazer uma recreação com as crianças daquele lar demorou muito para chegar à alvorada onde ficava a cada da mulher maravilhosa que acolheu as crianças. Chegando lá tudo começou dar certo, o lanche que levamos estava arrumado na mesa, as doações de roupas e comidas que também levamos já estavam quase todas guardadas, as crianças estavam radiantes e tudo parecia maravilhoso até que percebi uma criança nova que nunca tinha participado daquele momento conosco e que não estava entendendo nada do que estava acontecendo então me aproximei dela, Camila era o nome do anjinho que demorou muito pra se soltar e brincar comigo.
            De repente percebemos que nosso tempo tinha acabado sendo, então, hora de voltar para escola e foi no momento da despedida que a magia aconteceu: a Camila veio correndo me abraçar e quase chorando agradeceu por eu existir, dizendo que eu tinha mudado o dia dela, que não queria que eu fosse embora, que eu faria falta, que eu tinha sido maravilhosa, que queria que eu voltasse e que me amava. A menina de aproximadamente 4 anos não fazia ideia de que ela não tinha mudado só meu dia e sim minha vida.
            Na volta para casa chorei feito criança, simplesmente não conseguia lidar com todo aquele amor e com todo o sentimento que estava em mim. A noite foi longa eu que tinha cerca de 13 anos acabava de aprender lições preciosas com uma criança que nunca imaginei conhecer, com ela percebi: que meus problemas não eram tão grandes assim, que meu drama não era um drama, que enquanto eu brigava com a minha mãe por besteira tinha gente muita gente que nem tinha uma mãe, que o que eu dava muita importância não tinha valor nenhum comparado com os problemas maiores que eu poderia ter. Passei a valorizar mais o que eu tinha e a levar meus problemas menos a sério e avalia-los com mais calma, menos intensidade e muito menos exagero, me tornando uma pessoa mais racional e menos dramática e tudo a isso graças a Camila, que continuo a visitando mesmo 5 anos depois.
Reescrita
Por Aluno 30


Eu já fazia parte daquele projeto em que prestava serviço voluntário em um lar para crianças abandonadas pelos pais - que consistia em uma pequena casa, em um terreno nem tão pequeno com uma horta e bastante espaço pra brincar, com direito a mini quadra de futebol e um espaço parecido com o de uma praça com escorredor e casa de brincar - acerca de um ano quando conheci uma doce menina, que mudaria a minha vida.
            O micro ônibus azul, que levou eu e os alunos voluntários de minha escola para fazer uma recreação com as crianças daquele lar, demorou muito para chegar à alvorada, já eram quase três horas da tarde quando chegamos à casa da mulher maravilhosa que abriu mão de criar e cuidar de quatro filhos para acolher outras vinte crianças que foram abandonadas por suas mães na comunidade onde morava. Ao chegar começamos a arrumar as coisas que levamos: os docinhos, salgadinhos e bolos para o lanche estavam arrumados na mesa; e as doações de roupas e de alimentos não perecíveis já estavam quase todas guardadas na despensa.
As crianças estavam radiantes, felizes, correndo e brincado pelo pátio, com a exceção de uma criança nova - nunca tinha participado daquele momento conosco e não estava entendendo nada do que estava acontecendo – que estava sozinha em um canto até que me aproximei dela, Camila era o nome do anjinho que demorou muito pra se soltar e brincar comigo. O carinho de Camila fez tudo parecer maravilhoso apesar do meu dia ter começado mal: além de eu já não ter acordado me sentindo bem (estava enjoada, cansada, parecia carregar um elefante em minhas costas) acabei brigando com algumas pessoas ao longo da manhã e por isso meus problemas pareciam os maiores do mundo. Tive uma briguinha com minha mãe (com direito a batida de pé por não poder ir naquela festa que “todo mundo” ia), uma briga boba (que se resolveu no dia seguinte) com minha melhor amiga, achar que havia ido mal numa prova da escola e estar preocupada com a prova da semana seguinte fizeram eu me sentir péssima achando que tudo dava errado pra mim; como toda adolescente dramática, exagerada e intensa acha em algum momento da juventude.
            De repente, percebemos que nosso tempo tinha acabado, sendo, então, hora de voltar para escola e foi no momento da despedida que o inesperado aconteceu: Camila que estava toda vestida de rosa com uma blusa da Barbie veio correndo me abraçar e quase chorando agradeceu por eu existir, dizendo que eu tinha mudado o dia dela, que não queria que eu fosse embora, que eu faria falta, que eu tinha sido maravilhosa, que queria que eu voltasse e que me amava e foram as palavras dessa menina de aproximadamente quatro anos que mudaram meu dia e o modo como pensaria minha vida.
            Eu que tinha cerca de treze anos acabava de aprender lições preciosas com uma criança que nunca imaginei conhecer, uma indiazinha, morena, com olhar de sonhadora e um sorriso de mudar o mundo: Camila. Com ela percebi que meus problemas não eram tão grandes, pois não ir a uma festa não era nada comparado a não ter uma casa, que brigar tanto com minha mãe por besteira – batendo a porta do quarto, gritando e franzindo a testa - não fazia sentindo se a vida seria muito pior sem ela, que meu drama não era um drama e que as coisas as quais eu dava muita importância não tinham valor nenhum se comparadas as necessidades que a família do lar passava por precisa de doações constantes de comidas, roupas e até brinquedos.


sábado, 24 de maio de 2014

Comentário por Aluno 40


            A unidade temática está bem desenvolvida nos dois textos e os fatos secundários estão bem ligados ao fato principal, que é o casamento. Gostei da forma como descreveste os sentimentos e o envolvimento com a narrativa, pois estavam ausentes na primeira versão. Explorar melhor as informações trazidas deixou a segunda versão do texto mais fluente, o leitor pode se se situar melhor na narrativa com os detalhes trazidos.
            Como sugestão de mudança, talvez faltou um pouco mais de descrição nos dois últimos parágrafos, talvez não seja essa a proposta do texto, mas eu como leitora curiosa gostaria de saber um pouco mais sobre essa mudança pra Minas e o que os levou a voltar pra Porto Alegre.





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