É
preferível que o primeiro parágrafo de um texto, seja ele de qual gênero for,
explicite o tema central do texto e que, assim, situe o leitor sobre o que ele
lerá (o que seria “o dia mágico”, por exemplo?). Se o relato começa abruptamente,
como é o caso do texto sobre qual falamos, o leitor, além disso, pode ingressar
no mundo da autora sem subsídios que o ajudem a compreender por que o texto foi
escrito ou de que forma as coisas descritas acontecem. É fundamental que a
autora inicie o processo de narração de uma forma mais suave, a fim de carregar
o leitor e seus questionamentos consigo. A unidade temática precisa nortear o
texto do início ao fim e, para constatar a presença ou ausência de um eixo
temático, a autora pode reler o texto e ver se há uma homogeneidade de assunto
no começo, meio e fim.
Além
disso, há algo muito importante a ser repensado para a construção do texto em
questão, que é o teor de objetividade que ele deve conter. O texto da autora,
especialmente no segundo e no terceiro parágrafos, está um emaranhado de
informações e, portanto, precisa ser reescrito com a seguinte ideia em mente:
quem o lê não conhece a autora e, por isso, precisa de mais dados para poder
ter plena compreensão do texto. Sobre o mesmo aspecto, dá para dizer, também,
que, se o relato não seguir uma linha lógica de raciocínio e, ao invés disso,
for uma mistura de informações desconexas ou pouco correlacionadas, o leitor
ficará sem entender coisa alguma. Procure, portanto, estabelecer uma conexão
mais direta entre as informações que escolhe e as explicite mais.
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