A
analogia que você faz entre os meses em que o feto está dentro da barriga da
mãe com o momento posterior do nascimento em que o indivíduo entra em contato
com a água é muito interessante. Sugiro, no entanto, que deixe claro logo no
primeiro parágrafo sobre o que irá falar a fim de orientar seu leitor para os
próximos parágrafos. Perceba que no final desse parágrafo há uns problemas
semânticos que podem atrapalhar a compreensão do leitor.
Descrever é como pintar um quadro. Pintar um quadro
com palavras que, carregadas de sentidos, podem levar seu leitor a imaginar o
que está sendo dito. Logo, para essa proposta, a concretude é extremamente
importante. Em alguns momentos você não dá os parâmetros para o leitor criar a
imagem da cena descrita. Observe o seguinte trecho: “Assim, para que tudo
ocorra bem, o melhor modo para mergulhar na água será de barriga para baixo, na
horizontal, ou de pé na vertical”. Perceba que você não explica por que esse é
o melhor modo para mergulhar na água. Já
no seguinte trecho, através de sua descrição é possível que se imagine
exatamente o que está acontecendo “Posicionando-se na postura que me melhor
convém, inspirando o oxigênio do ar, enchendo os pulmões, é chegado o momento
de mergulhar lentamente todo o corpo na água. Já imerso em água, a respiração
deve ser equilibrada, soltando o ar apenas pelo nariz, aos poucos.” Nesse
trecho, no entanto, há alguns problemas linguísticos que devem ser reparados
(concordância nominal, escolha verbal).
Seria interessante você delimitar um espaço
específico onde sua história se passa, visto que, como pode ser observada no
segundo parágrafo, a história pode se passar no mar, piscina, açude ou lago.
Quanto aos aspectos formais da língua, sugiro que revise a pontuação e a
concordância nominal.
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