sábado, 31 de maio de 2014

Andando de Ônibus



Reescrita
Por Aluno 8



         Andar de ônibus consiste numa atividade diária de muitos indivíduos, que vai desde aos estudantes com suas mochilas grandes e cadernos de espiral, passando pelas velhinhas sorridentes de vestidos floridos até os trabalhadores de terno e gravata, com pastas pretas volumosas e sapatos polidos. Para realizar essa tarefa tão comum e importante, o passageiro primeiramente localiza a placa que sinaliza a parada do veículo, ela é azul, possui o desenho de um ônibus preto em fundo branco e mostra onde o transporte deverá parar.
O veículo estaciona, geralmente com o som agudo dos freios e do atrito das rodas arranhando a rua. A porta se abre e o indivíduo sobe os degraus, pé após pé, segurando-se nas barras de ferro, que garantem o suporte do passageiro, uma vez que o ônibus pode fazer curvas de velocidade ou freadas bruscas.
Para manter-se de pé, o indivíduo pode utilizar as barras de ferro amarelas, que podem estar na horizontal ou na vertical. As barras na vertical estão fixadas, cada uma de suas pontas, numa das extremidades do transporte (teto e chão). Já as barras na horizontal estão apenas no teto do ônibus e o passageiro precisa esticar os braços para alcançá-las, abrir a palma da mão e envolver com os dedos firmemente na estrutura metálica.
Dentro do veículo, encontram-se também assentos (que podem ser almofadados ou não) nas laterais, dois de cada lado, em filas que vão do início até a parte de trás do ônibus. É possível segurar-se neles para manter o equilíbrio, ou sentar-se quando houver algum assento que esteja disponível.
Parte fundamental de andar de ônibus é pagar pela passagem. O passageiro, ao entrar no transporte, observa uma roleta feita de metal acinzentado, através da qual deverá passar após o pagamento da passagem. O indivíduo conta a quantia exata, seja contando as notas com as pontas dos dedos ou procurando as moedas no fundo do bolso, e a separa para entregar nas mãos do cobrador. Pode utilizar também o cartão de pagamento, posicionando-o no sensor que libera a roleta em alguns segundos.
O passageiro então passa pela roleta, produzindo um sonoro baque metálico ao fazê-lo, e procura um lugar para permanecer durante o trajeto. No ônibus, ele encontra os assentos enfileirados e as barras metálicas, além de outros indivíduos ocupados em suas atividades.
Essas atividades variam de passageiro para passageiro. Pode tratar-se de conversas animadas entre eles, com gestos e risadas, ouvir música nos fones de ouvido, ler um livro com os olhos focados nas páginas ou, simplesmente, observar a rua pelas janelas largas e extensas do veículo. Elas proporcionam uma visão do ambiente externo urbano, que pode contar com árvores cheias de folhas ou secas, praças cobertas de grama, ruas de pedra ou asfalto, casas pequenas e grandes prédios envidraçados e reluzentes.
Para sair do ônibus, o indivíduo pressiona o botão laranja de parada, com um “P” maiúsculo e preto para indicar o desejado. Os botões localizam-se nas barras metálicas amarelas verticais, a cerca de 1,60m de altura do chão. Outra maneira de solicitar a descida do ônibus é puxar a cordinha preta e trançada que fica acima das barras horizontais, no teto do veículo.
Após a indicação de saída do transporte, independentemente do meio pelo qual ela ocorreu (cordinha ou botão), letras vermelhas se acendem em pequenos letreiros pretos nas laterais do ônibus, geralmente encontrados próximos às portas de saída. Nos letreiros é possível ler “PARADA SOLICITADA”, juntamente de um apito agudo, que é ouvido simultaneamente com a aparição das palavras.

O passageiro se encaminha até uma das portas de saída e aguarda a parada do ônibus. O indivíduo então ouve o mesmo som que ouvira antes, quando aguardava a chegada do veículo: o som agudo dos freios e do atrito das rodas do transporte arranhando a rua. Ele desce pelos degraus que o conduzem à porta, ela se abre vagarosamente e ele chega ao local desejado.

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