Reescrita
Por Aluno 8
Andar
de ônibus consiste numa atividade diária de muitos indivíduos, que vai desde
aos estudantes com suas mochilas grandes e cadernos de espiral, passando pelas
velhinhas sorridentes de vestidos floridos até os trabalhadores de terno e
gravata, com pastas pretas volumosas e sapatos polidos. Para realizar essa
tarefa tão comum e importante, o passageiro primeiramente localiza a placa que
sinaliza a parada do veículo, ela é azul, possui o desenho de um ônibus preto
em fundo branco e mostra onde o transporte deverá parar.
O veículo estaciona,
geralmente com o som agudo dos freios e do atrito das rodas arranhando a rua. A
porta se abre e o indivíduo sobe os degraus, pé após pé, segurando-se nas
barras de ferro, que garantem o suporte do passageiro, uma vez que o ônibus
pode fazer curvas de velocidade ou freadas bruscas.
Para manter-se de pé,
o indivíduo pode utilizar as barras de ferro amarelas, que podem estar na
horizontal ou na vertical. As barras na vertical estão fixadas, cada uma de
suas pontas, numa das extremidades do transporte (teto e chão). Já as barras na
horizontal estão apenas no teto do ônibus e o passageiro precisa esticar os
braços para alcançá-las, abrir a palma da mão e envolver com os dedos
firmemente na estrutura metálica.
Dentro do veículo,
encontram-se também assentos (que podem ser almofadados ou não) nas laterais,
dois de cada lado, em filas que vão do início até a parte de trás do ônibus. É
possível segurar-se neles para manter o equilíbrio, ou sentar-se quando houver
algum assento que esteja disponível.
Parte fundamental de
andar de ônibus é pagar pela passagem. O passageiro, ao entrar no transporte,
observa uma roleta feita de metal acinzentado, através da qual deverá passar
após o pagamento da passagem. O indivíduo conta a quantia exata, seja contando
as notas com as pontas dos dedos ou procurando as moedas no fundo do bolso, e a
separa para entregar nas mãos do cobrador. Pode utilizar também o cartão de
pagamento, posicionando-o no sensor que libera a roleta em alguns segundos.
O passageiro então
passa pela roleta, produzindo um sonoro baque metálico ao fazê-lo, e procura um
lugar para permanecer durante o trajeto. No ônibus, ele encontra os assentos
enfileirados e as barras metálicas, além de outros indivíduos ocupados em suas
atividades.
Essas atividades
variam de passageiro para passageiro. Pode tratar-se de conversas animadas
entre eles, com gestos e risadas, ouvir música nos fones de ouvido, ler um
livro com os olhos focados nas páginas ou, simplesmente, observar a rua pelas
janelas largas e extensas do veículo. Elas proporcionam uma visão do ambiente
externo urbano, que pode contar com árvores cheias de folhas ou secas, praças
cobertas de grama, ruas de pedra ou asfalto, casas pequenas e grandes prédios
envidraçados e reluzentes.
Para sair do ônibus, o
indivíduo pressiona o botão laranja de parada, com um “P” maiúsculo e preto
para indicar o desejado. Os botões localizam-se nas barras metálicas amarelas verticais,
a cerca de 1,60m de altura do chão. Outra maneira de solicitar a descida do
ônibus é puxar a cordinha preta e trançada que fica acima das barras
horizontais, no teto do veículo.
Após a indicação de
saída do transporte, independentemente do meio pelo qual ela ocorreu (cordinha
ou botão), letras vermelhas se acendem em pequenos letreiros pretos nas
laterais do ônibus, geralmente encontrados próximos às portas de saída. Nos
letreiros é possível ler “PARADA SOLICITADA”, juntamente de um apito agudo, que
é ouvido simultaneamente com a aparição das palavras.
O passageiro se
encaminha até uma das portas de saída e aguarda a parada do ônibus. O indivíduo
então ouve o mesmo som que ouvira antes, quando aguardava a chegada do veículo:
o som agudo dos freios e do atrito das rodas do transporte arranhando a rua. Ele
desce pelos degraus que o conduzem à porta, ela se abre vagarosamente e ele
chega ao local desejado.
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