1ª
Versão
Por Aluno 14
Provavelmente
a maioria das pessoas não tenha parado para pensar nos fantásticos meses que passamos
na barriga de nossas mães, onde respiramos constantemente em um meio líquido.
Pois então, respiramos todo este tempo sem sentir sufoco ou medo de afogamento.
O feto vai evoluindo, crescendo e se movimentando dentro do útero respirando
normalmente. Entretanto, após o nascimento tudo muda. Deparamo-nos com outro
mundo, do qual não estamos mais ligados ao cordão umbilical, mas nossos pulmões
começam a funcionar. Porém no momento em que for preciso mergulhar na água,
surgem algumas dúvidas de como proceder e o medo de afogamento.
Os
primeiros passos serão dados até a margem do local onde a água se movimenta, e
não é possível enxergar bem o fundo; Seja mar, piscina, açude, lago. Aos poucos
e suavemente entra-se em contato com a água, e sente-se a leveza com que ela
toca o corpo, como se fosse o vento elevando uma pena ao céu. Estando imerso,
com água até o pescoço, uma imensa vontade de imergir mais ainda, tomará conta
de si. Assim, para que tudo ocorra bem, o melhor modo para mergulhar na água
será de barriga para baixo, na horizontal, ou de pé na vertical. Posicionando-se
na postura que melhor convém, inspirando o oxigênio do ar, enchendo os pulmões;
é chegado o momento de mergulhar lentamente todo corpo na água. Já imerso em
água, a respiração deve ser equilibrada, soltando o ar apenas pelo nariz, aos
poucos. E revivendo o momento deslumbrante de estar no ventre, mais que isso,
com a liberdade de poder se movimentar, ver e sentir debaixo d’água afloram-se
os sentidos.
Com
a intenção de repetir o processo pela satisfação proporcionada, impulsiona-se o
corpo para cima, emergindo da água. Em fração de segundos inflam-se os pulmões
para inalar mais ar. Novamente debaixo d’água, o som borbulhento das bolhas de
oxigênio exaladas, será ouvido. Assim, pode-se repetir o quanto quiser.
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