O
autor demonstrou bom domínio do assunto sobre variações, explorando-o e
justificando concretamente seu posicionamento diante da questão. Há, também, a
paragrafação motivada, pois você dispôs os tópicos do tema em diferentes
parágrafos de forma fundamentada. É possível, ainda, constatar a contraparte de
sua argumentação, que é a reflexão sobre a liberdade que deve se ter ao fazer o
uso da língua.
No
entanto, no que toca ao pleno atendimento à proposta, você não fez o uso do
discurso direto e portanto não se verificam todos os apontamentos feitos em
aula para essa dissertação. Além disso, ao reportar-se às opiniões da
entrevistada, você simplesmente faz menção de uma menina qualquer, sem
incluí-la explicitamente no texto. Isso é um problema, porquanto parte da
produção escrita parece ser compreensível somente para os que têm ciência do
contexto em que a dissertação foi redigida; demais interlocutores, fora do meio
da disciplina de Leitura e Produção Textual, não têm acesso ao questionário no
qual se apoia o texto parcialmente. Sempre que for discorrer, tenha em mente o
público para o qual escreverá, que, neste caso, compreende interlocutores além
da academia.
Se
reler sua dissertação, o autor verificará a ausência de espaços entre algumas
palavras e vírgulas, devendo isto ser ajustado na reescrita. Tome cuidado, além
disso, com a acentuação equivocada: você transformou o pronome demonstrativo esta em um verbo, pois o acentuou. Por
fim, reveja a construção gramatical no trecho “mas também no cotidiano daqueles
que já saíram a muito das salas de aula”: experimente substituir a preposição
“a” pelo verbo “haver” na conjugação devida.
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