Destina-se ao (aspirante a) engenheiro, Nícolas: sim, uma proparoxítona.
Divertido, convidativo, cativante. Não, não! Não é do Nícolas que eu estou falando (apesar de ele ficar bem com “qualquer roupa que põe”, em suas palavras, obviamente. Não é dele que eu estou falando). Se bem que, falar do texto dele é, de certa forma, falar dele. Vem tomar um café, Nícolas, com açúcar (que está na gaveta), se quiser, e te senta aqui pra gente conversar!
Seguir a linha narrativa do teu texto foi muito divertido. Acompanhar uma conversa de duas pessoas sobre “o Nícolas” foi uma maneira muito inteligente de manter o leitor conectado com o teu texto, porque, afinal, uma das pessoas que conversa poderia muito bem ser eu/tu/nós/qualquer um!
A tua apresentação pessoal constrói uma imagem de ti como alguém independente (resolvi sair da engenharia mesmo, e daí?), e a maneira como tu escolheu faze-la, acrescentando algumas “sutilezas” à primeira versão, deixa o teu texto muito mais interessante (se é que se poderia acreditar, ao ler a primeira versão, que ele, algum dia, poderia vir a ficar mais interessante do que já era).
A “vingança” da vida por tu ter abandonado a engenharia foi um argumento absurdamente criativo pra justificar a falta de barba. Mas isso já tinha no primeiro texto. As “sutilezas” às quais me refiro são, por exemplo, o surgimento de um novo parágrafo explicando o “caso de verão” com a química. Ficou melhor explicado essa “troca” (de engenharia para letras). Outro exemplo é a frase adicionada ao antepenúltimo parágrafo que também tem relação com essa “explicação” de “por que letras e não exatas?”. “O coitado não nasceu para exatas”. Faz parte, nem todos nascem para serem rico$ (brincadeirinha).
E deixa só chegar a prova, vai deixando ... deixa a imaginação voar, deixa o Nícolas! (Aquele que fica bem com qualquer roupa e que não escreve com pontuação). Deixa o garoto escrever! Deixa o garoto criar! Vem tomar um café da física porque é mais barato e deixa ele ler, seja lá o que ele estiver lendo, naquela sala!
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