Como
já de costume, seus textos trazem alegria e um pouquinho de dor de cabeça para
nós, monitores. A escolha do entrevistado já diz bastante sobre sua
argumentação antes mesmo de lermos seu texto – a leitura, obviamente, comprova
tal pensamento – e já prepara o leitor para uma visão diferente daquela que
comumente pode se ter deste assunto.
Você
começou seu texto com um dado externo, o que eu acredito que traga uma
confiança ao texto para o leitor, passo importante para que o leitor se sinta a
vontade com seu escrito. Seus parágrafos curtos (com menos de uma frase por
parágrafo) são algo para arrumar para a reescrita; você não precisa juntá-los
todos em um só, sei que você tem capacidade para desenvolvê-los mais, pois,
consideremos, seu texto ficou um tanto curto.
A
entrevista está bem conectada ao tema e você soube utilizar os excertos para
desenvolver bem o texto, e o exemplo de Manoel de Barros casou perfeitamente
com o assunto, deixando um final agradável e reflexivo ao leitor, embora esse
mesmo final seja completamente poético e não tão plausível para encerrar um
texto de reportagem, onde a objetividade é um dos tópicos principais.
Além
de melhor desenvolver o tema, explanando suas ideias, sugiro que, ao citar
Schopenhauer na segunda página, você coloque um aposto explicativo sobre quem
ele foi (apenas um parêntese com “filósofo alemão” e as datas de nascimento e
morte já bastam), afinal, como você mesmo diz, estamos trabalhando com um
público que majoritariamente lê pouco, e chegar citando Schopenhauer sem situar
pode ser uma interrogação para alguns. Adapte seu texto para que mais leitores
possam conhecer e se encantar pela inútil literatura que você nos traz.
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