segunda-feira, 7 de julho de 2014

Parecer_Aluno 35

                   Como já de costume, seus textos trazem alegria e um pouquinho de dor de cabeça para nós, monitores. A escolha do entrevistado já diz bastante sobre sua argumentação antes mesmo de lermos seu texto – a leitura, obviamente, comprova tal pensamento – e já prepara o leitor para uma visão diferente daquela que comumente pode se ter deste assunto.
                   Você começou seu texto com um dado externo, o que eu acredito que traga uma confiança ao texto para o leitor, passo importante para que o leitor se sinta a vontade com seu escrito. Seus parágrafos curtos (com menos de uma frase por parágrafo) são algo para arrumar para a reescrita; você não precisa juntá-los todos em um só, sei que você tem capacidade para desenvolvê-los mais, pois, consideremos, seu texto ficou um tanto curto.
                   A entrevista está bem conectada ao tema e você soube utilizar os excertos para desenvolver bem o texto, e o exemplo de Manoel de Barros casou perfeitamente com o assunto, deixando um final agradável e reflexivo ao leitor, embora esse mesmo final seja completamente poético e não tão plausível para encerrar um texto de reportagem, onde a objetividade é um dos tópicos principais.
                   Além de melhor desenvolver o tema, explanando suas ideias, sugiro que, ao citar Schopenhauer na segunda página, você coloque um aposto explicativo sobre quem ele foi (apenas um parêntese com “filósofo alemão” e as datas de nascimento e morte já bastam), afinal, como você mesmo diz, estamos trabalhando com um público que majoritariamente lê pouco, e chegar citando Schopenhauer sem situar pode ser uma interrogação para alguns. Adapte seu texto para que mais leitores possam conhecer e se encantar pela inútil literatura que você nos traz.

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