Aluno 80
Reescrita
São naqueles momentos de agitação nervosa, quando seu coração dispara e a irritação do seu corpo parece necessitar de uma ação que, inconscientemente, uma jornada parece começar. Devido à procura de uma catarse para o nervosismo, a mão direita, a qual pode estar apoiada no teclado de um computador, num braço de sofá ou noutra diversidade humana para apoiar mãos, ergue-se e segue um caminho com o dedo indicador esticado ao encontro da boca. O dedo se ajeita por entre os lábios com a parte da digital encostada no lábio inferior, enquanto os dentes sentem mais uma intrusa em seu lar: a unha. Esta se posiciona no espaço no meio dos arcos dentários e espera a mandíbula se fechar e pressionar a intrusa, sem deixá-la com escapatória. Com isso, ocorre o agravante: ao raspar os dentes na borda da unha, a estrutura de queratina se “quebra”. AH, O PECADO! Este ato que me traz tanto alívio quanto a tensão é extremamente condenado socialmente, o que me fez de início até hesitar, entretanto, a agonia diária me consumiu. Seguindo essa fórmula o mesmo processo acaba finalizando com os outros quatro dedos. É importante você saber que o nervosismo é o símbolo deste ato, porém, ainda assim, existem os rebeldes que fazem a ação sem nenhuma justificativa. Não me encaixo neles.
Gostei bastante da produção, mas acho a primeira versão mais interessante que a reescrita. A descrição do ato de roer as unhas me parece mais clara e com uma motivação evidente no primeiro texto, que parece apresentar melhor unidade temática que a segunda versão. Achei muito interessante como o texto da primeira versão é finalizado, com a frase "A mão esquerda vem à boca", que acabou excluída na reescrita.
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