Tendo em mente que alguma complicação preveniu a presença da
primeira versão neste blog, tratarei da segunda versão exclusivamente.
Comparando com o que foi dito no parecer, tu conseguiu
escolher um dentre muitos tópicos e fazer dele a tua coesão textual. Bom
trabalho. Essa qualidade do teu texto é mantida até o penúltimo parágrafo,
depois do qual ele é enfraquecido porque tu não detalha o teu descobrimento de
não se importar com números, e sim com os efeitos nas pessoas. O último
parágrafo até provém um “fio da meada” lógico a ser seguido – a indecisão, a
oscilação – mas este é cortado abruptamente pela conclusão pouco explicada.
Mas em geral, esse é o único desvio cometido no teu texto.
Nele, também é laudável a concretude, com cada evento sendo preenchido por
exemplos tangíveis e até engraçados, particularmente no caso do lança-chamas de
acetona. Tuas motivações também são justificadas, inicialmente, de maneira
satisfatória: talvez pudesse conectá-las de maneira mais regular ao longo do
texto, mostrando como a tua curiosidade (inicialmente influenciada pela
materialidade das ciências naturais) acaba se transformando num desejo de conhecer
aspectos mais característicos das ciências humanas.
Ademais, peço que cuide quanto a algumas incorreções. São elas: o “mau podia” (mal podia), algumas frases que poderiam receber uma vírgula (“Quando os nomes dos colocados começaram a ser chamados, minha mão gelou [...]”), e o efeito desconcertante que a frase “O que torna possível imaginar a minha reação (...)” causa: o que exatamente torna possível isso? Mais tarde, é entendível que a entrada no colégio de Aplicação motiva isso, mas a maneira com que a frase está estruturada deixa o leitor se perguntando sobre a sua motivação, a qual deveria vir antes.
Abraços.
Ademais, peço que cuide quanto a algumas incorreções. São elas: o “mau podia” (mal podia), algumas frases que poderiam receber uma vírgula (“Quando os nomes dos colocados começaram a ser chamados, minha mão gelou [...]”), e o efeito desconcertante que a frase “O que torna possível imaginar a minha reação (...)” causa: o que exatamente torna possível isso? Mais tarde, é entendível que a entrada no colégio de Aplicação motiva isso, mas a maneira com que a frase está estruturada deixa o leitor se perguntando sobre a sua motivação, a qual deveria vir antes.
Abraços.
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