quarta-feira, 14 de maio de 2014

Parecer_Aluno 35

            A intenção poética do autor é, de fato, interessante, mas não atende à proposta textual em questão, visto que esta exige o oposto de um texto poético: concretude e objetividade, principalmente. O leitor, ao se deparar com as abstrações que compõem o texto, poderá entender pouco ou mesmo não entender do que se trata, e nem com qual propósito o autor se pôs a discorrer, especialmente se o processo de escrita resultar em uma produção demasiadamente subjetiva.
            Um texto excessivamente subjetivo pode muito facilmente não ser compreendido como deveria – ou, mais precisamente, como o autor queria que ele fosse interpretado –, pois sua significação original só é acessível para o autor e suas concepções pessoais do que escreve – o que, aliás, é preciso ser evitado nessa proposta de escrita. Além disso, a unidade temática também pode ser comprometida se o texto não for objetivo, já que o assunto-eixo em torno do qual o texto foi produzido só está claro para o autor, e não para o leitor; não para este porque as ideias que constituem o tema central estão calcadas na perspectiva pessoal e subjetiva do autor.

            Por último, o autor precisa rever o que foi destacado no corpo do texto e, especialmente, as estrutura e forma do gênero textual a que se propôs escrever. O que se espera para esta tarefa é que o leitor explicite um fato que lhe trouxe consequências de aprendizado (sejam elas boas ou ruins), através de um relato em forma de prosa.

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