Você, de fato, trabalha os conceitos dos autores aos quais faz referência, porque, ao invés de simplesmente incluir excertos dos textos-fonte (com exceção, todavia, da última das referências), você se apropria da teoria para explicar suas próprias experiências. É exatamente em cima dessa lógica que a proposta 4 deve acontecer, apresentando-se memórias e as ilustrando através da teoria estudada nas aulas de Leitura e Produção Textual. Para a reescrita, portanto, a autora deve considerar alguns apontamentos sobre pontos um pouco mais específicos.
Se lermos seu texto sob a perspectiva de um público mais abrangente e que não teve contato prévio com os conceitos teóricos mencionados por você, como o de leitura como processo de decodificação, por exemplo, a apreensão cabal do assunto talvez não seja possível. Quando se escreve um texto, qualquer que seja ele, se quer, a princípio, compartilhar claramente as ideias com um interlocutor. Dessa forma, é necessário que o assunto seja tratado objetivamente, sem a necessidade de explicações externas à obra — isso tudo também se aplica, naturalmente, à ideia de “uma leitura mais liberal e interativa” da autora, que com isso não diz nada muito concreto ou preciso.
Passemos, por último, aos aspectos formais e linguísticos de seu memorial. Leve em conta, então, que se você usar de conceitos que não sejam originalmente seus para compor a sua obra, como é o caso do de decodificação, uma menção à fonte deve ser igualmente feita em forma de referência. Há, além disso, problemas ortográficos que devem ser igualmente revistos para a segunda versão: “segunda Rottava” e “portando” são duas dessas situações.
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