ALUNO 115
1 versão
Ao analisar o tema proposto para este texto, aparentemente
muito simples e objetivo, tive dúvidas acerca da palavra “escrever” ao pensar
no que realmente ela se referia. O que será que meu interlocutor espera deste
texto? Será uma intencionada busca de como anda a alfabetização? Ou seria um
viés para conhecer quem são os novos alunos como pessoas?
Não me decidindo por uma das opções, optei por falar sobre
as duas. Afinal, não gostaria de desfalcar a pesquisa do investigador, caso fosse
a primeira das alternativas e nem passar a imagem de que sou um ser vazio, sem
emoção alguma, no caso da segunda opção. Pensar em como aprendi a escrever é
uma tarefa impossível. É como andar ou cortar um alimento: alguém lhe mostra,
você pratica e repete por toda a vida sem perceber.
Escrever nos concede a oportunidade de sermos autores, de
escolhermos como o texto começa e o fim que vai ter, de determinarmos o que
queremos que o interlocutor pense a respeito...Exatamente assim, sucede em
nossas vidas. Somos autores de nossas próprias histórias.
Neste caso, eu poderia dizer que comecei a escrever minha
história no momento em que precisei me enxergar num futuro que independesse dos
meus pais, e definir onde eu gostaria de estar e como faria para chegar até lá.
Não quer dizer que uma profissão defina uma pessoa, mas ela faz parte desse
processo, e decidir que eu quero fazer parte da mudança na Educação Brasileira,
que eu acredito que acontecerá um dia, foi o que me fez traçar os passos pra
fazer dessa a minha história.
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