1 Versão
Aluno 128
Minha
experiência com a escrita iniciou na escola, como acontece com a maior parte
dos estudantes brasileiros. Ela se apresentou para mim como uma grande
descoberta: dali em diante seria possível que eu me expressasse, também, usando
lápis e papel.
Aos
poucos, escrevi minhas primeiras histórias em sala de aula. Meus rascunhos eram
para mim verdadeiros desafios mentais, em que eu precisava aprender a articular
as palavras de maneira que elas fizessem sentido em um parágrafo. Às vezes
imaginava histórias de mistério, que deixavam de parecer boas tão logo as
registrava no caderno. Em outras, experimentava narrar episódios da minha vida
que considerava importantes ou engraçados, normalmente acrescentando alguns
detalhes fictícios. Foi em algum desses momentos que pensei pela primeira vez
que eu realmente apreciava escrever e expor minhas ideias para os colegas.
Assim que aprendi sobre dissertação,
aprimorei visivelmente meus textos. Conheci
essa modalidade enquanto encerrava o Ensino Fundamental e trabalhei com ela
durante todo o Ensino Médio. Não havia nada melhor do que poder tomar posição
em um assunto e defender meu ponto de vista. Para cada questão debatida em sala
de aula, diversos apontamentos eram produzidos. Havia, é claro, muitos
insucessos, mas a escrita despertou em mim a necessidade de opinar sobre os
acontecimentos ao meu redor e, consequentemente, aperfeiçoar meu raciocínio
para tornar minha experiência mais enriquecedora.
Quando aprendi a escrever minhas
primeiras palavras, descobri uma nova ferramenta de comunicação e fiz dela o
melhor uso possível ao longo dos anos. Todavia, ainda sinto que é necessário
aprender muito para adquirir a desenvoltura necessária a um bom escritor.
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