sábado, 20 de maio de 2017

Parecer_ALuno117

Proposta1


Sua abordagem sobre as formas que (não) aprendeu a escrever é muito interessante, porém, justamente por ser mais de uma forma, há um desvio de tema central. A princípio me pareceu que a unidade temática do texto seria o fato de você não ter começado a escrever, mas sim copiar. No entanto, a partir do terceiro parágrafo, notei a ideia de uso da escrita como sustentação/necessidade.
Essa duplicidade se deve ao fato de seu texto traçar uma linha do tempo: você começou copiando as palavras e hoje escreve porque precisa. Destaco que o interlocutor precisa de um tema que o guie do início ao fim, que acompanhe o texto, mesmo que ele tenha uma ordem cronológica. Além disso, é preciso dar atenção à tarefa de descrever “como aprendi/comecei a escrever”.
Sugiro que você se questione: “para abordar minha iniciação à escrita, qual será meu tema central?”, e a partir disso defina quais as informações que são relevantes a esse tema. Como disse, é muito interessante você abordar o aprendizado da escrita com a peculiaridade do “não-aprendizado”, que tal destacar isso da introdução à conclusão? Veja bem, você não precisa deixar de abordar a necessidade de escrever, mas sim deixar isso claro como tema central, se for a faceta que quer mostrar.
Você tem a preocupação de dar dados concretos ao interlocutor e isso é muito bom. No entanto, note que algumas delas podem gerar confusão. No trecho, na introdução, “aquela letra emendada, toda agarradinha consigo que escrevia a forma caligráfica de um pato”, você quis se referir exatamente a quê, na parte grifada? Isso poderia ficar mais claro ao interlocutor e valeria investir nesse ponto de vista.
Acredito que suas abordagens são peculiares e interessantes e, sendo uma delas melhor desenvolvida como tema central, o texto ficará claro ao interlocutor; dessa maneira, o leitor/interlocutor poderá visualizar melhor porque você não aprendeu a escrever, mas teve porque era necessário.
Boa reescrita!

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