sábado, 20 de maio de 2017

Aluno 183
1 versao


A minha experiência de escrita é, praticamente, toda de maneira acadêmica, começando nos primeiros anos da escola. E passando por diferentes tipos de escrita.
           Quando era criança, tinha uma grande curiosidade sobre o que estava escrito em placas, revistas e, principalmente, nos meus livros infantis, nos quais, até então, eu só olhava as imagens e imaginava as histórias. Após aprender o ensino básico, ler e escrever, era pedido pelas professoras que fizesse pequenos textos sobre minhas férias, meu fim de semana, ou meus passeios escolares, e disso eu não gostava muito. Até que tive uma professora, na quarta ou quinta série, que nos dava imagens sobre as quais devíamos escrever e eu comecei a criar histórias para elas, frequentemente, dava vida aos objetos inanimados, achava isso muito divertido e adorava fazê-lo.
          Já durante o ensino médio, aquele tipo de escrita não cabia mais, mas nos era pedido textos mais conteudistas, principalmente, para trabalhos de matérias como história, geografia, biologia. Então, muitas vezes, sem nenhuma preocupação, somente copiávamos de sites na internet as matérias, entretanto isso não nos causava problemas pois o que mais importava para meus professores era decorar os conteúdos e não, propriamente, criar um texto. E no curso pré-vestibular, escrevia redações ,semanalmente, que, na verdade, pareciam todas iguais, como se houvesse uma receita para escrever elas.
          Portanto, sempre escrevi de acordo com a necessidade da situação, nem sempre da maneira que queria, nem sempre da maneira mais prazerosa. Além de, escrever, na maioria das vezes, de maneira muito padronizada.

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