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aluno 139
No começo dos anos 2000, comecei
a minha relação com a escrita em um colégio particular, Colégio ULBRA São João
em Canoas RS. Um de seus preceitos era o “aprender brincando”, esse tipo de
filosofia tornava todo o aprendizado mais leve. O pouco que me recordo desse
processo era a relação que tínhamos com as palavras como algo palpável, fora do
papel, acessível de fato.
A
partir da segunda série e os próximos anos na escola eu só estudei em
instituições públicas, nas quais havia uma certa precariedade na estrutura
física e didática, vários professores meus se ausentavam por dias e propunham
atividades nada instigantes na escrita. Consequentemente, com o passar dos anos
acabei ficando cada vez mais distante do ato de escrever na escola.
Nos últimos 5 anos, senti uma
forte vontade de voltar a escrever, fiz algumas tentativas, com pouco sucesso,
rascunhei alguns poemas, algumas músicas, no entanto nada que passasse de um
simples impulso momentâneo. Além disso, consumi muitas videoaulas, podcasts e
artigos sobre o mundo editorial e como sobreviver como autor no Brasil, sempre
tive esse desejo de escrever algo do qual eu me orgulhasse algum dia, contudo o
nível do meu português é uma barreira nesse processo, nunca me senti apto a
externalizar as coisas que tenho na cabeça para o papel e expor a opiniões
alheias.
Aproximadamente a um ano atrás,
decidi que quero ser professor de português/literatura portuguesa, por diversos
fatores como o amor que eu tenho pelas relações humanas, o amor pela língua e o
amor pela literatura. Os anos que antecederam a minha entrada na UFRGS
basicamente li literatura obrigatória e escrevi textos no estilo dissertativo
argumentativo, obviamente com toda a pressão do vestibular nas costas. Mesmo a
passos curtos venho evoluindo aos poucos a minha escrita, espero que com essa
disciplina eu continue aprimorando e praticando por muito tempo esse ato.
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