ALUNO 137
1 VERSÃO
Minha primeira memória de
escrita é muito trivial, assim como qualquer criança que está sendo
alfabetizada, aprendi a escrever na primeira série do ensino fundamental, por sempre
ter o gosto pelas palavras e a curiosidade de aprender o significado de cada
uma, poder reproduzi-las em com minha caligrafia me enchia de felicidade. Ao
decorrer da minha vida acadêmica, segui escrevendo o que a escola exigia, mas,
ao entrar na adolescência, escrever não era apenas uma necessidade para ser
aprovada na escola, mas, uma paixão que foi sendo descoberta.
Ao aprender a dissertar no ensino médio, vi que argumentação não era meu forte como escritora e, no momento em que fui apresentada aos contos e crônicas, minha paixão pela escrita aumentou. Lembro de sempre andar com uma agenda embaixo do braço ou usar as últimas folhas de meus cadernos para anotar algumas ideias de possíveis enredos ou inícios de histórias (algumas que até hoje nunca foram finalizadas). Escrever com o tempo tornou-se minha válvula de escape, tanto escape dos problemas quanto da dificuldade de falar sobre mim, todas as minhas histórias sempre foram marcadas por narradores introspectivos e com uma carga emocional muito grande, alguns sendo o reflexo dos meus sentimentos na época e outros sendo totalmente o oposto, a escrita além de ser uma organização dos acontecimentos também servia de fuga deles. Mais tarde, aprendi também que escrever dói, quando se é obrigado a redigir um texto o prazer que contém na escrita acaba sendo o causador de desconforto, frustração e até tristeza, ao amadurecer como escritora e como pessoa vi que ás vezes isso seria necessário e talvez meu maior medo é este, transformar algo prazeroso em algo pesado e obrigatório.
Ao aprender a dissertar no ensino médio, vi que argumentação não era meu forte como escritora e, no momento em que fui apresentada aos contos e crônicas, minha paixão pela escrita aumentou. Lembro de sempre andar com uma agenda embaixo do braço ou usar as últimas folhas de meus cadernos para anotar algumas ideias de possíveis enredos ou inícios de histórias (algumas que até hoje nunca foram finalizadas). Escrever com o tempo tornou-se minha válvula de escape, tanto escape dos problemas quanto da dificuldade de falar sobre mim, todas as minhas histórias sempre foram marcadas por narradores introspectivos e com uma carga emocional muito grande, alguns sendo o reflexo dos meus sentimentos na época e outros sendo totalmente o oposto, a escrita além de ser uma organização dos acontecimentos também servia de fuga deles. Mais tarde, aprendi também que escrever dói, quando se é obrigado a redigir um texto o prazer que contém na escrita acaba sendo o causador de desconforto, frustração e até tristeza, ao amadurecer como escritora e como pessoa vi que ás vezes isso seria necessário e talvez meu maior medo é este, transformar algo prazeroso em algo pesado e obrigatório.
Escrever é um exercício de autoconhecimento,
exige que as ideias estejam organizadas e coerentes para poderem ser
entendidas, ao aprender a escrever não só aprendi caligrafia, ortografia e
afins, aprendi a olhar para as minhas ideias de modo mais crítico.
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