quinta-feira, 12 de junho de 2014

Comentário por Aluno 26


            Valdiléia, teu texto tem um tema muito interessante: o sorriso do Vini. Em algumas partes da primeira versão, a descrição é tão precisa que é possível imaginar o processo: “Sentado em sua pequena cadeira azul, seus minúsculos olhos negros se fecham enquanto seus lábios se abrem totalmente, deixando a mostra os pequeninos dentes, brancos como o leite, cada um no seu devido lugar. A cabeça em movimentos para trás e para frente, para trás e para frente.”, garantindo a essas partes do teu texto bastante concretude.
            Em contrapartida, em certos momentos parece que estás narrando, como neste aqui: “É o sorriso mais barulhento e mais cheio de outros gestos que já ouvi e vi. O sorriso do Vini, tem o poder de alterar meu estado emocional sempre, fazendo com que qualquer tristeza ou rabugice se transforme em alegria.”, o que faz com que o texto perca o aspecto descritivo.

            Já na segunda versão, corrigiste muito bem esse equívoco transformando todo o texto em uma descrição. O texto possui, também, unidade temática e objetividade. 
             Porém, na reescrita, parece que o texto perdeu certa magia que continha no final quando terminavas com: “Li certa vez no primeiro verso de um soneto do Vinícius de Moraes: “De repente do riso fez-se o pranto...”; e sobre o poder transformador do sorriso do meu Vinícius, eu escreveria: E de repente todo pranto fez-se riso!”. Acredito que, se mantivesse essa frase, teu texto não perderia o aspecto descritivo. Mas compreendeste bem a proposta.





Clique aqui para ver a reescrita dos textos comentados.


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