No primeiro texto a
autora tentou orientar dois processos sem focar muito em nenhuma das
orientações, mas no segundo texto está bem mais claro que são as instruções para a recepção de um abraço. Na
reescrita a escritora teve apenas um foco descritivo que facilitou o
desenvolvimento e a compreensão da transgressão do abraço.
Porém,
fiquei um pouco confusa com o inicio do primeiro parágrafo de ambos os textos
onde a autora inicia com essas perguntas:
“Posso te dar um
abraço?” Perguntou-me, “claro”, respondi. Para poder receber um abraço, deve-se
querê-lo primeiramente. Você o quer?
Quem pergunta para
autora se ela quer um abraço ? E para
quem ela responde que gostaria de recebê-lo? Logo após essas perguntas a
escritora começa a prescrever como proceder para receber esse gesto de carinho;
“ Pois bem,
relaxe o corpo, não tencione nenhum músculo, respire fundo e deixe que tudo de
ruim ou que te magoe num cantinho isolado, onde não poderão te incomodar
enquanto você recebe o carinho pedido”.
Devido a prescrições
direcionadas diretamente para o publico leitor, fica assim subentendido que as orientações são para
nós leitores. Mas com as perguntas iniciais
temos num primeiro momento a noção de que será um dialogo entre duas
pessoas que seria um sujeito oculto e autora.
Clique aqui para ver
a reescrita dos textos comentados.
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