sábado, 28 de junho de 2014

O saber

1ª Versão 
Por Aluno 22



Só me lembro que era sexta-feira, eu estava em casa com minha mãe que havia me  acomodado em frente a mesa de jantar, colocando em minhas mãos um texto, que só pelo modo de segura-lo, tornara notável a falta de intimidade entre nós. Minha mãe com um ar sério e agressivo, estava bem ao meu lado em pé dedicada a fazer  com que eu aprendesse a ler, pois eu estava com dificuldades na escola, e isso era inaceitável para ela.
Ela inicialmente falava a palavra que eu deveria ser repetida por mim, pausadamente dando ênfase a todas as sílabas. Logo depois, ela dizia também pausadamente as letras que continham em cada sílaba e ao final dizia o som que a junção dessas letras produziam na silaba e por fim ela repetia a palavra normalmente e apontava no texto a mesma palavra e pedia para eu ler. Era incrível sua dedicação, mais incrível ainda era o tédio que aquilo me causava, que por diversas vezes me exige um enorme esforço para não dormir, o que não podia de jeito algum acontecer, pois havia a necessidade que eu decorasse a minha fala para que o aprendizado se concretizasse.
Com isso o método de minha mãe tinha se demonstrado um tanto ineficaz, ou seja, assim que ela acabava, eu já havia decorado o que ela queria que eu dissese e apenas o fazia, as vezes até gaguejava, no intuito de dar uma veracidade maior ao aprendizado, e este até ali era inexistente por sinal. Portanto ao final de todo aquele processo eu não havia aprendido nada, mas minha mãe se mostrava feliz, pois seu filho havia decifrado um texto e foi o que eu aprendi durante muito tempo em casa e na escola a decifrar letras, frases, textos e livros.
Isso se tornaria recorrente durante quase todo meu contato com a leitura, por que cada vez que acabava uma leitura poucos professores me perguntavam o que eu havia absorvido daquilo, sendo essa absorção o supra-sumo de qualquer aprendizado. No entanto hoje como estudante de letras depois de ter lido os textos, da professora Lucia Rottava, pude exercer certo domínio sobre este assunto e posso afirmar que o importante é o que se absorve na leitura o sentido que está empreguinado em cada palavra e o contexto em que estão inseridas é isso que vai atiçar a vontade do aluno de querer ter aptidão com a leitura e não uma obrigação acadêmica e social baseada no aprender por aprender.
Toda criança precisa ouvir histórias, ser instigada e colocada em contato com o mundo das letras, para que se familiarizem com elas, e assim busquem a leitura no intuito de eliminar o interlocutor, isso deveria ser um processo natural, como andar. Infelizmente, não é o que acontece, pois mesmo naquela época quando era criança eu queria informação, desejava saber novas histórias, conhecer outras realidades. E por ignorância ou falta de percepção não atinava que a ferramenta essencial para atingir meu objetivo era a leitura, essa por sua vez era constantemente colocada diante de mim de maneira estranha, equivocada e como obrigação  através de minha mãe e professores.

Portanto como cobaia e graças a deus sobrevivente de um sistema de ensino sucateado que ainda perdura até os dias de hoje, peço a todos os leitores que mudem essa realidade se não como futuros professores, talvez como pais, irmãos (as) ou amigos. Pois uma grande parte de pessoas ainda enxergar o ato de ler de maneira errada, e cabe a nós como futuros professores de letras mudar esse contexto social.Só me lembro que era sexta-feira, eu estava em casa com minha mãe que havia me  acomodado em frente a mesa de jantar, colocando em minhas mãos um texto, que só pelo modo de segura-lo, tornara notável a falta de intimidade entre nós. Minha mãe com um ar sério e agressivo, estava bem ao meu lado em pé dedicada a fazer  com que eu aprendesse a ler, pois eu estava com dificuldades na escola, e isso era inaceitável para ela.
Ela inicialmente falava a palavra que eu deveria ser repetida por mim, pausadamente dando ênfase a todas as sílabas. Logo depois, ela dizia também pausadamente as letras que continham em cada sílaba e ao final dizia o som que a junção dessas letras produziam na silaba e por fim ela repetia a palavra normalmente e apontava no texto a mesma palavra e pedia para eu ler. Era incrível sua dedicação, mais incrível ainda era o tédio que aquilo me causava, que por diversas vezes me exige um enorme esforço para não dormir, o que não podia de jeito algum acontecer, pois havia a necessidade que eu decorasse a minha fala para que o aprendizado se concretizasse.
Com isso o método de minha mãe tinha se demonstrado um tanto ineficaz, ou seja, assim que ela acabava, eu já havia decorado o que ela queria que eu dissesse e apenas o fazia, as vezes até gaguejava, no intuito de dar uma veracidade maior ao aprendizado, e este até ali era inexistente por sinal. Portanto ao final de todo aquele processo eu não havia aprendido nada, mas minha mãe se mostrava feliz, pois seu filho havia decifrado um texto e foi o que eu aprendi durante muito tempo em casa e na escola a decifrar letras, frases, textos e livros.
Isso se tornaria recorrente durante quase todo meu contato com a leitura, por que cada vez que acabava uma leitura poucos professores me perguntavam o que eu havia absorvido daquilo, sendo essa absorção o supra-sumo de qualquer aprendizado. No entanto hoje como estudante de letras depois de ter lido os textos, da professora Lucia Rottava, pude exercer certo domínio sobre este assunto e posso afirmar que o importante é o que se absorve na leitura o sentido que está empreguinado em cada palavra e o contexto em que estão inseridas é isso que vai atiçar a vontade do aluno de querer ter aptidão com a leitura e não uma obrigação acadêmica e social baseada no aprender por aprender.
Toda criança precisa ouvir histórias, ser instigada e colocada em contato com o mundo das letras, para que se familiarizem com elas, e assim busquem a leitura no intuito de eliminar o interlocutor, isso deveria ser um processo natural, como andar. Infelizmente, não é o que acontece, pois mesmo naquela época quando era criança eu queria informação, desejava saber novas histórias, conhecer outras realidades. E por ignorância ou falta de percepção não atinava que a ferramenta essencial para atingir meu objetivo era a leitura, essa por sua vez era constantemente colocada diante de mim de maneira estranha, equivocada e como obrigação  através de minha mãe e professores.
Portanto como cobaia e graças a deus sobrevivente de um sistema de ensino sucateado que ainda perdura até os dias de hoje, peço a todos os leitores que mudem essa realidade se não como futuros professores, talvez como pais, irmãos (as) ou amigos. Pois uma grande parte de pessoas ainda enxergar o ato de ler de maneira errada, e cabe a nós como futuros professores de letras mudar esse contexto social. 

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