1ª
Versão
Por Aluno 5
Eu amava pular amarelinha quando era
criança. Eu ficava horas e horas brincando disso na rua, até o momento em que
minha mãe chegava em casa e me mandava entrar. Triste, voltava para casa e
ansiava o próximo dia, no qual jogava amarelinha de novo.
Eu pegava um giz de quadro e
desenhava quatro retas no chão: duas paralelas verticalmente e duas paralelas
horizontalmente. Quando as verticais e as horizontais se encontravam, elas
formavam ângulos de 90 graus. Na época eu não sabia disso, então eu
simplesmente pensava que eu tinha que desenhar um quadrado no chão. Dentro
desse quadrilátero eu escrevia o número um. Depois, em cima desse primeiro
quadrado, eu desenhava mais dois, lado a lado, tendo uma reta horizontal em
comum. Neles eu escrevia o número dois e três. Então, repetia o primeiro passo,
porém escrevia dentro dele o número cinco. Fazia essa sequencia até chegar ao
número dez. O último desenho era um retângulo (nesse caso ele tinha as retas
horizontais maiores que as verticais) e nele eu escrevia a palavra céu.
O objetivo do jogo era chegar ao
céu. Para isso, pegava uma pedra qualquer no chão e tocava ela nos quadrados
que eu recém tinha desenhado. Onde tinha um apenas um quadrado eu tinha que
pular com pé só (sempre pulava com a direita) e onde havia dois quadrados eu
podia pular com os dois pés. Mas, existia uma regra: eu não podia pisar no
quadrado em que a pedra estava. Então, quando chegava na pedra, pulava direto
pro quadrado de cima. Quando eu chegava ao céu, tinha que voltar para número
um, do mesmo jeito que tinha ido, mas dessa vez eu devia pegar a pedra quando
eu passasse por ela.
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