O primeiro parágrafo deveria operar
como introdutor do assunto em torno do qual o texto se concebe, e, no entanto,
a autora não explicita o tema de sua produção escrita – o interlocutor se torna
dependente do título para entender sobre que assunto lerá (dar “bom dia”). Ao
reescrever a proposta, sugere-se a explicitação do assunto central, porque isso
também evitará que o leitor fique à deriva de suposições logo no início da
leitura. Além disso, não há razão aparente para o segundo parágrafo existir
sozinho, uma vez que ele se resume a apenas uma frase e pode, muito bem, ser
agregado ao primeiro, sem qualquer alteração na mensagem do texto.
Outro ponto concernente, agora, às
ideias elencadas pela autora deve ser igualmente considerado: por que é preciso
imbuir-se de bons sentimentos para cumprimentar com “bom dia”? Ora, a resposta
a essa pergunta parece óbvia, mas se a autora explicasse o porquê a partir de
suas próprias concepções, o texto se tornaria ainda mais singular, pois estaria
fugindo de abstrações e de generalizações.
Por último, reveja os apontamentos a
lápis feitos no corpo do texto. Ao reler o último período do último parágrafo,
pode-se constatar que há um problema de coerência: o que a autora quis dizer
foi que a técnica em questão pode fazer DO dia do agente do cumprimento e das
pessoas que receberam um momento mais feliz e completo?
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