Aluno 176
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A
corrupção é conhecida como o pior dos males que assombra nossa sociedade. Não
são raras as reclamações acerca de políticos corruptos que roubam o dinheiro
dos trabalhadores, as quais, sem dúvida alguma, são verídicas e necessárias.
Embora estejamos todos certos em reclamar nossos direitos a esses políticos,
esquecemo-nos que devemos combater a corrupção também em nosso cotidiano.
Talvez possa parecer clichê a história que você está prestes a ler, contudo, a
moral nela inserida é algo que muitas vezes parece não povoar as mentes de
alguns cidadãos.
Como
estudante, utilizo do transporte público de Porto Alegre para ir e voltar da
universidade, e por mais surpreendente que possa parecer, é um dos lugares que
mais presencio as “pequenas corrupções”. Todos têm consciência da existência de
assentos preferenciais, reservados às gestantes, pessoas com criança de colo,
com deficiência e idosos. Mesmo morando aqui e fazendo uso da condução coletiva
a pouco mais de um mês, não foram poucas as vezes, que em um ônibus lotado,
pessoas em assentos preferenciais fingiram estar dormindo ou fazendo algo para
não levantar e ceder espaço a quem tem direito.
Morar
em uma capital é quase sempre, sinônimo de vida corrida, andar de ônibus o
maior contribuinte para isso. Prova é ver pessoas correndo para pegar e descer
do mesmo. E mais uma vez, talvez pela falta de atenção, ou apenas egoísmo, é
possível flagrar indivíduos furando filas afim de seu próprio benefício. Vendo
tantas ações corruptas, acabo provocando reflexões para mim, sobre todos os
recentes acontecimentos na política, e baseando minhas próprias ações em fazer
totalmente o contrário desse cenário caótico.
Se
o único assento disponível for algum preferencial, o utilizo mas sempre
prestando o máximo de atenção a quem entra no ônibus, para cedê-lo caso
necessário. Além disso, respeitar a fila é o mínimo que qualquer um pode fazer,
basta consultar a consciência. Estamos constantemente buscando nossos direitos
perante as leis, uma vida mais digna, portanto, devemos ser nós mesmos os
exemplos, começar por essas atitudes tão simples, que podem começar uma grande
(boa) transformação à sociedade.
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