Aluno 153
1 Versão
A comunicação é
para os seres de imensa importância. Comunicamo-nos quase que de maneira
involuntária, desde os primeiros dias de vida utilizamos meios para fazê-lo.
Começamos chorando, balbuciamos coisas, arriscamos algumas palavras e, com um
pouco mais de tempo, começamos efetivamente dizê-las. Em um determinado
contexto, o processo de comunicação seria suficiente até o domínio da fala.
Porém, dentro da realidade que grande parte de nós vivemos, vai muito além da
produção e compreensão de sons. Precisamos identificar palavras e saber usá-las
também. Precisamos ler e escrever.
Meu processo de
evolução na comunicação começou pouco antes de ingressar no ensino básico.
Minha mãe costumava ler histórias para mim, mas após o início dos estudos dela,
as leituras começaram a diminuir e tive que adaptar o desejo das histórias à
realidade. Como não sabia ler os escritos, passei a fazer leitura das gravuras
e utilizar as lembranças de histórias já ouvidas, em caso de livros repetidos.
Comecei a desenvolver leitura e escrita, já que ambas andam juntas no processo
de aprendizagem, antes da idade que a maioria das crianças acaba por
desenvolver. Isso foi positivo nas séries iniciais, pois eu sentia que
conseguia ler com menos dificuldades do que os outros colegas. Mas não era
óbvio, naquele momento, que isso se dava pelo fato de ter a ajuda da minha mãe
e também da minha irmã.
O processo de
escrita não se dá apenas pela alfabetização ou pela capacidade de redigir textos.
Se analisado detalhadamente, esse processo é lento pois a cada etapa de
formação os níveis de dificuldade e cobrança tendem a aumentar. Os textos com
narrações simples das séries iniciais do ensino fundamental passaram para
textos mais elaborados com vocabulário mais abrangente, foram sendo adicionados
termos específicos de determinados conteúdos e características próprias de
gêneros textuais. Portanto, saber escrever vai além dos conhecimentos básicos
iniciais. Escrever, no
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