Aluno 176
1 Versão
A
escrita para mim, durante as séries iniciais, foi sempre muito estimada.
Lembro-me de uma professora, na 1ª e 2ª série, que pedia à turma resenhas de
livros infantis, escolhíamos uma história que nos interessasse e após a
leitura, transmitíamos o que nos recordávamos e nossa percepção do que havia
sido lido. Essa tarefa me era bastante satisfatória, e adorava a valorização
que recebia, tanto por minha dedicação, tanto pelo texto.
Já durante o ensino fundamental, uma
nova professora nos incentivava a escrever por meio de um caderno de redações.
Algumas vezes ficávamos livres para criar uma história, outras, tínhamos tema
delimitado e da mesma forma, elogios e críticas construtivas me incentivavam a
cada vez mais encontrar identificação com a escrita.
Durante esse período, juntamente com
uma amiga, criei na internet um tumblr, uma espécie de blog, onde criávamos
nossas histórias. Como estávamos no início da adolescência, nossos temas
preferidos eram romances, dramas, relações, coisas que nos faziam sonhar e
captavam nosso espírito naquele momento. Para divulgar nossos textos,
frequentemente pedíamos para outros amigos e colegas os lerem, embora fosse
difícil lidar com as críticas que apareciam em algumas ocasiões.
Dessa forma se deu minha iniciação e
entusiasmo, mesmo que no ensino médio eu tenha me atido somente às
dissertações-argumentativas visando provas, lembrar principalmente da fase em
que escrevia com minha amiga, acarreta em saudade e também à pergunta: por quê
deixei esse hábito de lado? Escrever é uma forma de expressão, ainda que
existam inseguranças, e ter prazer em fazê-lo é realizador.
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